Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 27 de outubro, terça.
Jason se afastou de mim, depois de literalmente me beijar e mexeu no cabelo loiro bagunçado tranquilamente enquanto eu tinha um surto interno.
— Mas que porra foi essa, Jason?! — Limpei minha boca com as costas da mão, vendo o queixo de Dakota no chão e olhos verdes arregalados.
— Eu sempre cumpro minhas promessas. — Jason deu de ombros e saiu.
— Que otário. — Ri, com amargor.
— O número um. — Dakky completou, mas eu sabia que ela estava se divertindo com tudo aquilo. O sinal tocou. — Droga, vou pra física. Você?
— História americana. — Fiz uma careta. — Tenho que pegar o meu livro no armário, vejo você depois da aula.
Dakota me deu um abraço rápido, antes de sair pelos corredores. Fiz o mesmo, indo para o meu armário, pegar meu obscenamente caro e gigante livro de história, que me dava dor de cabeça só de pensar e dor nas costas só de levar do armário até a aula.
— Oi Maddie. — A droga do livro quase caiu da minha mão quando eu ouvi aquela voz.
Johnny. E dessa vez ele definitivamente me viu.
Vamos, Maddie, você consegue agir naturalmente.
— Jonathan. — Dei um mínimo sorriso de lábios fechados.
— É bom ver você. — Ele se encostou nos armários de lado, de um jeito muito sexy.
Foco.
— Engraçado, não posso dizer o mesmo. — Levantei as sobrancelhas, mexendo em algo aleatório, para não ter que encará-lo.
— Eu ouvi que você estava de volta e achei que era mentira. Pensei que você ia me ligar se voltasse, ou sei lá...
Johnny não tirava os olhos de mim, minha pele queimava. Como eu ainda podia me sentir assim perto de alguém que eu desprezava? Ele me traiu. Ele mentiu muito, e conseguiu foder com meu psicológico que já estava ferrado.
— E... Por que você acharia isso? — Cruzei os braços, olhando em seus olhos.
— A gente namorou por seis meses, Madison. — Ele falou baixinho, seus olhos brilhavam.
Tão patético que chegava a ser engraçado.
— Considerando que tinham outras duas garotas, vamos dizer dois meses e chamar isso tudo de "uma ficada". — Dei um sorriso irônico e fechei a cara novamente no segundo seguinte.
Bati meu armário, tentando ir para a sala, mas Jonathan continuava me seguindo.