Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 22 de dezembro, terça.
Meu cérebro travou como um computador com vinte abas abertas. Eu queria chorar, gritar e rir ao mesmo tempo.
A questão é que eu não tinha uma resposta. Eu não sabia como responder Ester Lewis, minha psicóloga, depois dela fazer a pergunta mais simples existente.
"Tudo bem? Como foram essas semanas?"
Tinha tantas formas diferentes de responder aquilo que era difícil saber por onde começar.
E honestamente, eu estava uma confusão.
Ester tinha viajado na semana passada, por isso não a encontrei nos últimos dez dias.
— De verdade, foram as piores da minha vida. — Suspirei, olhando para o nada.
— Oh querida, o que aconteceu? — Ester juntou as sobrancelhas, piscando os olhos castanho-escuros de uma forma doce.
— Eu meio que fui em um encontro com meu ex namorado, passei a maior vergonha da minha vida enquanto beijava meu colega de apartamento, meu irmão descobriu tudo e quase o expulsou, peguei uma virose e vomitei num tapete caro no jantar de natal e ainda por cima, eu fui drogada e quase abusada em uma festa ontem. — Descarreguei toda informação, ficando mais leve e gostando de me sentir confortável em me abrir na terapia.
— Meus Deus. Que semanas... — Ester sussurrou, tentando absorver tudo. Eu não a culpava por levar um tempo, era realmente muita coisa. Ela balançou a cabeça. — Mas como você se sente?
— Aí que 'tá o problema. — Pontuei, sentindo que a doutora Lewis me entendia. — Me sinto bem. Arriscaria dizer ótima. Não faz nenhum sentido.
— Eu acho que é uma resposta saudável, na verdade. — Ester sorriu, me deixando ainda mais confusa. — Veja bem, Madison: você ficou internada em uma clínica hospitalar por um ano escutando que tinha uma "doença". Agora você está de volta no mundo real e querendo um pouco de liberdade e aventuras. Você está tentando ser imprevisível.
— Então isso é bom?
— Significa que você está voltando ao normal. — Ela deu de ombros, tendo plena certeza de suas palavras.
Parando para pensar, fazia total sentido. Desde que eu voltei que tenho feito coisas que eu nunca faria antes. Beijar Jason, matar aula, ir num encontro com um desconhecido da academia, festa em um iate com o time de futebol, bares com Dakota, dormir com Johnny depois de tanto tempo e sem significar nada... Aquilo podia ser normal.