Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 25 de outubro, domingo.
Pisquei diversas vezes, sem acreditar no que Jason tinha acabado de falar. Não era possível! Eu estava bastante altinha na festa de ontem, mas não o suficiente para transar com Jason Foster. Não, não, não mesmo.
O que eu diria para Emmet?!
Puta que pariu, que nojo, eu fiquei com Jason Foster! Ah não, é o fim da minha vida, nunca mais eu vou achar minha dignidade, fodeu.
— Pelo amor de Deus, me fala que é brincadeira. Uma puta de uma brincadeira de mau gosto. — Me controlei para não vomitar enquanto as palavras saiam da minha boca.
Jason começou a rir.
— Claro que é. — Ele continuou dando risada, como se fosse óbvio.
Soltei minha respiração pesada de vez, quase sentindo meu coração pular pela boca de alívio.
— Não brinca com isso, imbecil! Você quer me matar?! — Gritei já super irritada.
— Bom, você não viu a sua cara. Foi sensacional! — Eu revirei os olhos enquanto Jason ainda sorria de um jeito divertido.
— Não é engraçado, Jason. É nojento e bem babaca.
— Tem uma linha tênue entre hilário e babaca. — Ele tentou se justificar dando de ombros.
— E você vive nessa linha, não é? — Mandei um sorriso falso para ele, com as mãos na cintura.
— Uau, Madison Collins, essa é a coisa mais legal que você já me disse, sabia? — Não respondi. — Remédio de dor de cabeça é na sala, segunda gaveta do aparador. — Jason sorriu e se virou, indo em direção ao seu quarto, mas no meio do caminho parou e olhou para mim por cima do ombro. — Não que isso seja uma reclamação, longe disso, mas qual é a de andar quase sem roupa pela casa?
Só quando ele falou isso que eu caí na real de que eu estava só de calcinha e sutiã. A ressaca me pegou de um jeito tão intenso que eu saí do quarto sem trocar de roupa. Ou melhor, sem colocar uma.
Dei um passo rápido para me esconder atrás da ilha da cozinha, longe dos olhos de Jason. Tenho certeza que corei violentamente, o que parecia cada vez mais divertido para ele.
— Acho que ainda estou bêbada de ontem, só pode ser isso. — Resmunguei sem paciência.
— Bom, não sei das suas intenções, mas com certeza chamou minha atenção. — Jason sorriu de canto e começou a andar novamente.
— Nem tudo é sobre você, Jason. — Consegui gritar antes dele rir sarcasticamente da minha resposta e fechar a porta.
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