Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 24 de outubro, sábado.
Os Foxhunters ganharam de virada no último tempo, meu irmão não poderia estar mais feliz. Lógico, que eu tinha um mini ataque do coração toda vez que ele batia em alguém, um pequeno hematoma era suficiente para deixar ele com dor pelos próximos dias.
— Isso foi incrível! — Polly, que não desgrudou de mim o jogo inteiro, gritou no meu ouvido. — Jay é maravilhoso. É como assistir Tom Brady jogar futebol americano!
— Claro, se Tom Brady fosse tipo, um pato manco. — Suspirei.
— Conta mais sobre a viagem. — Ela pediu com um sorriso falso.
Decidi mexer um pouco com ela, já que estava me irritando aquele grude todo.
— Se quer saber a verdade... Eu quase fui presa por entrar em uma briga na rua. Essa senhora ficou me fazendo perguntas e eu me irritei com ela, aí... — Os olhos azuis de tonta dela pediam socorro.
— Ah, é?... hum... eu... an... eu já vou. Bom te ver. — Então ela correu, correu mesmo.
Comecei a rir. Muito melhor agora, sem ela.
— Aquela é Polly Dunker correndo? — Meu irmão chegou por trás de mim.
— É. — Continuei rindo e meu irmão deu de ombros.
— O que achou do jogo?
— Você arrasou, como sempre. — Franzi o nariz.
— Obrigada, senhora. — Em disse com um tom sarcástico que me fez rir. — Você ficou aqui sozinha?
— Infelizmente não. Polly não saiu de junto de mim o tempo todo. — Cruzei os braços, balançando a cabeça.
— Sinto muito, Mads. Polly é como monóxido de carbono. — Levantei uma sobrancelha sem entender meu irmão. — Alguns minutos com ela e você só fica meio tonto. Mais tempo que isso pode gerar danos cerebrais permanentes. — Começamos a rir juntos, até alguém nos chamar.
Ou melhor, chamar meu irmão.
— Ei, Emmet. Belo jogo. — Uma garota aleatória falou com um sorriso.
Emmet olhou a garota da cabeça aos pés de um jeito que me fez dar uma careta, mas não pareceu a incomodar. E então ele andou até ela, puxando sua mão de leve para um local mais afastado da arquibancada e começaram a conversar super perto um do outro.
— Olha, sem querer me intrometer, mas por que você tá olhando o seu irmão dar em cima de alguém? — Jason chegou do meu lado, me olhando como se eu fosse um alien. — É estranho pra caralho.
— Não sei... acho que tô curiosa para saber o que elas veem nele. — Dei de ombros.
— Quer dizer além do fato dele parecer um modelo, dirigir um Tesla e ser o capitão do time. Não consigo imaginar. — Jason falou sarcástico, como se fosse óbvio.