Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 23 de outubro, sexta.
Calma. Respira Madison, vai dar tudo certo.
Quem eu queria enganar?
Eu não consegui relaxar nem por um segundo durante as catorze horas de voo de Toronto para Miami.
O nervosismo estava acabando comigo, mas ele passou por uma fração de segundo quando vi Em me esperando no portão de desembarque.
Emmet Collins era meu irmão gêmeo e meu melhor amigo desde sempre. Apesar de não sermos idênticos, éramos muito parecidos: ambos com cabelo castanho e olhos verdes. Ele ainda era um pouco mais alto que eu.
— Mads! — Ele berrou ao me ver e eu tenho certeza que corei. O que eu tinha de discreta, Emmet tinha de escandaloso.
— Já disse pra não me chamar assim! — Dei um beliscão em seu braço.
— Ai! — Ele esfregou o local que eu toquei. — Como prefere então? Maddie? Como todo mundo te chama? — Ele fez uma careta. — Sem graça!
— Você sabe que "mad" significa louca, não quero ninguém pensando que eu sou pior do que provavelmente já acham. — Revirei os olhos, mas no fundo minha vontade era de rir.
Apertei meus braços em volta da sua cintura, apoiando meu queixo no seu ombro. Estava morrendo de saudade.
— Eu senti falta da minha metade. — Falei sem me afastar.
— Você tá linda Madison... Que orgulho. — Ele falou alisando meu cabelo, ainda sem sair do abraço.
— Você também não tá nada mal, maninho. — Soltei Emmet e sorri, com alegria de verdade, pela primeira vez em muito tempo.
— Eu tinha esquecido que você abraça como um linebacker. — Ele esfregou as costelas com uma careta.
— E você abraça como uma criança. — Ri dele.
Peguei minha mala de mão enquanto Emmet carregava uma mala maior. Comecei a andar na frente, com o coração aquecido por finalmente estar em casa.
— Como foi...? Você sabe... — Em falou com uma expressão curiosa e triste ao mesmo tempo.
— De verdade? — Ele assentiu. — Eu nunca mais quero voltar lá.
— Mas ajudou? — Balancei a cabeça afirmando e apressei o passo, tentando evitar falar sobre isso.
— Agora vamos, eu estou exausta e preciso de um plano pra me dar bem naquela loucura de colégio novamente. — Revirei os olhos, cansada só de pensar.
— Se serve de consolo, você sempre pode contar comigo. — Em sorriu.
— Quando você ficou tão brega?! — Comecei a gargalhar da postura do meu irmão.