Amor a prova de tudo

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Desde o acidente até o momento que Lucas foi pra casa, Viviane se dedicava a cuidar dele e dos filhos, mas ainda sim contava com o apoio de sua sogra, Estela também queria ajudar, mas com a chegada do pai de Vinícius ela sumiu.

Regina: Vou levar meus netos pra passear no parque.

Viviane: Ok, obrigada pela ajuda, sogrinha.

Regina: Imagina, é um prazer ajudar. (Se retira).

Viviane: Vamos ver como nos sairemos na fisioterapia de hoje. (Sorri pro amado).

Lucas: (Segura o braço dela e a olha nos olhos).

Viviane: Quer um beijo, amor?

Lucas: (Responde que sim com a cabeça).

Viviane: Eu te amo, Lucas. (Beija o amado e acaricia seu rosto). Quer o seu quadrinho pra escrever o que está pensando? (Lucas responde que sim com a cabeça e ela pega o quadrinho e entrega pro amado).

Lucas: "Eu te amo, meu amor". (Mostra o quadrinho pra amada).

Viviane: Eu também te amo. (Abre um enorme sorriso pra ele, pois era a primeira vez que ele dizia que a amava desde o acidente).

Lucas: (Apaga o quadrinho e escreve outras coisas). "Seu sorriso é lindo demais! Peço perdão pela minha cena de ciúmes antes do acidente, prometo confiar mais em você, Vivi".

Viviane: Obrigada, essas palavras pra mim são muito importantes, Luc, mas agora vamos começar com a sua fisio de hoje.

Lucas: -(Como eu queria poder voltar a falar logo pra dizer que te amo e não ter que escrever mais isso)- (Pensa).

Em outro lugar, Alba acorda e percebe que não estava em sua casa, ao olhar em volta ela não vê Eladio, mas em seguida ele entrou com uma bandeja de café da manhã pra amada.

Alba: Eladio, onde estamos?

Eladio: Permita que eu explique, durante a noite eu te sequestrei e por uma semana você será só minha. (Coloca a bandeja de lado). Bom dia, mi amor. (Beija a amada e em seguida acaricia e beija a barriga dela).

Alba: Estou sequestrada então, seu Eladio?

Eladio: Só um pouquinho. (Ri). Mas serei um bom marido.

Alba: Oi?

Eladio: Vamos nos casar em um cerimônia só com você, eu o juiz e um pastor. (Sorri).

Alba: De verdade? Não vai fugir com medo de ser pai de novo ou dizer que o que você sente por mim é só desejo?

Eladio: E por que eu diria essas mentiras? Eu te amo e acredito que o amor é a prova de tudo.

Alba: Mi principe azul.

Eladio: Mi reina. (Tira a camisa e sobe na cama se aproximando da amada, beijando-a e deitando por cima dela beijando sua boca e seu pescoço na sequência).

Alba: Você sem camisa me deixa sem fala.

O casal se amou em uma ilha romântica e depois de tomarem café da manhã foram tomar banho de mar, enquanto isso na cidade Maitê estava emocionada, pois Matteo a pediu em casamento e queria levá-la pra morar com ele na Itália, mais precisamente em Veneza onde ele nasceu.

César levou o filho e a nora para conhecerem uma de suas propriedades no México e o casal curtia o passeio guiado por ele.

Marcelo e Regina estavam em uma fase boa do casamento e conversavam sobre contar a verdade pro filho depois que ele estivesse totalmente recuperado.

Depois do passeio, Vinícius foi tomar um banho com a esposa e descansar, para surpresa de César chegou uma carta que parecia bem antiga (por problemas da época a mesma demorou anos pra chegar)

Governanta: Senhor, chegou essa carta.

César: Deixe eu ver. (Pega a carta). Nossa, 1985, já fazem trinta e seis anos que essa carta foi mandada pra mim e recém chegou. (Abre curioso e fica em choque ao ler).

Governanta: Algum problema, senhor?

César: Essa carta é da mulher que conheci no Brasil.

Governanta: E o que diz aí?

César: Querido César, você prometeu voltar, mas o destino nos separou, meus pais me levaram para longe para que eu nunca mais voltasse a vê-lo por você ser rico e eu não, porém nosso amor não morreu em meu coração e em mim, carrego em mim um fruto que mantém vivo nosso amor, vou ter uma menina, a nossa menina, não sei se essa carta chegará até você, mas em poucos meses darei a luz e fui colocada na rua, sei que está casado e só o que peço é que não desampare esse bebê, pois os médicos disseram que não sobreviverei ao parto. (Termina de reler a carta atordoado). Tenho uma filha perdida no Brasil, uma filha que não tem mãe e não sabe que tem um pai.

Governanta: E o que o senhor vai fazer?

César: O mais correto é encontrar a minha filha que atualmente já é uma mulher e contar o que aconteceu entre a mãe dela e eu e assim estarei honrando a memória daquela mulher que tanto amei depois da mãe do Vinícius.

Vinícius: Ouvi direito? Eu tenho uma meia-irmã no Brasil?

César: É o que parece e perdi trinta e seis anos da vida dela.

Vinícius: Pai, eu ajudarei o senhor a encontrá-la.

César: Obrigado, meu filho.

César: Obrigado, meu filho

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12/3/21

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12/3/21

Julie Vale

O amor disse simOnde histórias criam vida. Descubra agora