Hybrid [SaifahZon + TutorFigther]

Cap. 19 - Never Be Alone

🔞🔞🔞CONTEÚDO PARA MAIORES DE 18 ANOS🔞🔞🔞

I promise that one day I'll be around
I'll keep you safe
I'll keep you sound

TUTOR

Seus dedos suavam enquanto caminhavam pelo corredor limpo, com cheiro de alvejante — e como ele odiava o cheiro de hospital — sua cauda abanava ansiosamente pelo chão limpo e encerado. Seus sentidos pareciam estar atentos e qualquer movimento suspeito quase o fazia pular em seu lugar, sempre olhando de um lado a outro a procura de ameaças.

— Que foi? — perguntou Fighter, com um sorriso suave e zombeteiro nos lábios, enquanto segurava sua mão. — Você está nervoso em conhecer a minha mãe?

— Talvez. — respondeu Tutor.

Uma caneta caiu no chão no lobby, fazendo-o olhar para lá, alarmado.

— Você fica todo sensível quando está nervoso. — o humano riu, suavemente e passou um braço em volta de sua cintura, puxando-o para ficar mais perto de si. — Não se preocupe muito com isso.

— Mas é a sua mãe! — exclamou Tutor, em um tom choroso, sentindo o cheiro de almíscar, misturado ao seu doce, que o humano exalava. — E se ela não gostar de mim?

Fighter parou em frente a uma porta de madeira, com uma pequena janela de vidro, pelo qual podia ver o paciente dentro do quarto, então se virou e segurou o híbrido pelos ombros, virando-o para si. Tor tinha um brilho de insegurança em seus olhos, e mordia o lábio inferior, vertendo um pouco de sangue onde seus dentes encontravam pele.

O felino fechou os olhos por um instante, antes de sentir uma pontada de dor em sua testa, onde o humano o havia dado um peteleco.

— Como ela não ia gostar de você? — ouviu Fighter perguntar, antes de abrir os olhos e lhe lançar um olhar ultrajado.

Viu-o dar um sorriso confiante, antes de esfregar suavemente onde dera o peteleco, junto com um beijo suave. Então sua mão quente e um pouco áspera cobriu a sua e, enquanto Tor se distraía com o movimento súbito, ouviu a porta ser aberta e seus olhos se arregalaram suavemente com o som, enquanto era puxado para dentro do quarto.

— Você é tão bonita, não deveria estar solteira. — era uma voz fraca e rouca que chegou aos seus ouvidos, dirigidas à enfermeira que ajeitava a bolsa de soro no suporte metálico, e o acesso à pele pálida da paciente.

— Eu não estou solteira, senhora Suriphorn. — disse a mulher, com os fios negros puxados cuidadosamente para fazer um coque na altura de sua nuca. — Estou casada há 5 anos com esse hospital.

— Você deveria encontrar alguém que a ame. — respondeu a mais velha, deitada na cama hospitalar, com um sorriso fraco, porém gentil nos lábios. Um brilho suave cintilou em seus olhos castanhos e levemente leitosos. — Veja meu filho, por exemplo. — Tor escondeu-se suavemente atrás do corpo grande do namorado, sentindo-o rir suavemente com o movimento. — Ele está mais sorridente agora que encontrou alguém que ama.

Tutor sentiu o rosto corar, ao mesmo tempo que sentia a mão de Fighter apertar a sua com um pouco mais de força, encorajando-o.

— Fighter! — ouviu a enfermeira dizer, e conseguiu ver o relance de um sorriso surgir nos lábios da enfermeira, a pesar do brilho de preocupação em seus olhos azuis.

— Elas estavam te procurando. — disse a mãe de Fighter, em um tom petulante, a pesar da voz fraca. — Vocês deveriam conversar do lado de fora, tenho certeza de que ela não quer que eu ouça o que vão conversar.