TUTOR
Tutor mordeu o lábio inferior do humano, dando um beijo em seguida, antes de tecer um caminho levemente molhado, mordendo e deixando marcas de chupões nos ombros e no peito de Fighter. Seu corpo estava quente, sentia o calor subir por suas costas, chegar nas bochechas, deixando-as rosadas, começava a sentir a dor de cabeça, suave a princípio, mas suportável.
O gato começava a querer tomar conta, e, talvez, por isso, estivesse um pouco fora de controle agora, deixando mais marcas que o necessário sobre o peito do humano. Os dentes afiados arrancando-lhe arfares e gemidos quando roçaram no mamilo rosado, sentindo-o aumentar e endurecer sob sua língua levemente áspera.
Seus movimentos não eram gentis, enquanto esfregava vigorosamente suas ereções cobertas por sambas canções.
Tor queria controlar seu lado animal, mas era quase impossível enquanto sentia seu odor misturar-se ao de Fighter, principalmente quando sua consciência humana começava a mostrar sinais de fraqueza. Sentiu as mãos grandes do jogador de basquete puxarem seus cabelos, e um ronronar profundo vibrou em seu peito, enquanto deixava uma marca arroxeada ao lado do disco rosado.
— Eu sinto que vou perder o controle. — murmurou, contra a pele macia do estômago, enquanto descia seu corpo, junto com os lábios, até o elástico da samba-canção.
Sua respiração estava pesada, enquanto suas unhas afiadas brincavam com o cós, quando olhou para o humano de baixo, vendo-o se apoiar nos cotovelos, levantando o tronco.
— Não pare agora, Tor. — disse Fighter, mordendo o lábio, seus olhos imploravam. — Por favor?
Um riso suave e breve saiu do nariz do híbrido, as mãos subindo e descendo a cueca, desnudando o membro ereto, que expelia o líquido pré-gozo, umedecendo a cabeça. Abaixou a cabeça e esticou a língua entre os dentes, encostando-a na fenda e experimentando o gosto almiscarado do veterano pelo qual se apaixonara e fechou os olhos, rosnando suavemente com os lábios fechados.
— Eu não conseguiria parar nem se tentasse. — sussurrou, contra a pele firme, antes de coloca-lo na boca.
Ouviu o corpo grande bater na cama e um gemido baixo sair entre os lábios do mais velho, e isso o fez rosnar, levando-o mais a fundo em sua boca, voltando a ponta e chupando. A respiração do humano ficou ainda mais pesada enquanto aumentava a velocidade, repetindo o movimento: empurrando-o até próximo a garganta, voltando à ponta e chupando.
— Tor... — ouviu-o gemer mais alto. — Ah...
Sentiu suas pernas se contraírem e tentarem se fechar, sendo separadas por seus ombros que estavam no caminho. Tirou-o da boca, esticando seu tronco sobre o dele antes de esticar um braço e abrir a gaveta da mesinha de cabeceira, abrindo-a e tirando um tubo de lubrificante, colocando-o ao lado. Tentou dar um beijo suave nos lábios do humano, mas Fighter estava mais desesperado do que isso quando o puxou pelos cabelos, dando mais profundidade ao beijo.
Suas ereções se chocaram, pele contra tecido, e o sentiu gemer entre seus lábios.
— Isso não é justo. — ouviu-o sussurrar, arfando, e Tor sorriu de lado, antes de derramar lubrificante sobre os dedos, embebedando-os.
— Shh... — sussurrou Tutor, contra o ouvido do humano, circulando sua entrada com o indicador e o dedo do meio. — Paciência, meu lindo gafanhoto. — mordeu o lóbulo da orelha antes de voltar-se para os lábios, mordendo o inferior, antes de começar a afundar o indicador lubrificado. Viu quando ele fechou os olhos, gemendo em seus lábios. — Isso. — esfregou suas ereções, a fricção com o tecido fazendo-o gemer.
Sentiu-o apertar seu dedo quando afundou mais profundamente, procurando aquele ponto em específico, que o fez gemer mais alto contra a sua boca. Continuou o estocando, esfregando seus membros, enquanto adentrava com o dedo médio, esticando-o enquanto o beijava. Rosnou quando sentiu os fios de seu cabelo serem puxados e o lábio inferior mordido com os dentes retos.
Mais um dedo, atingindo aquele ponto novamente, e de novo, fazendo-o gemer mais alto contra sua boca.
O suor escorria por sua testa, sentia seu corpo quente e a dor de cabeça ficava mais forte, e rosnou novamente sentindo-o apertar seus dedos.
Rosnou.
— Tor... — o veterano gemeu e Tutor fechou os olhos, tentando recuperar o pouco controle que ainda tinha. — Por favor...
Sentiu os dentes retos morderem seu maxilar, e, com os dedos ainda afundados em seu interior quente e apertado, abaixou a cueca com a outra mão. Conseguiu controle o suficiente para pegar o lubrificante novamente, espremendo-o sobre seu membro, antes de afastar a mão que massageava a próstata de Fighter. Miou, sentindo as pernas fortes do humano apertando sua cintura, enquanto investia contra o corpo apertado.
Fechou os olhos e gemeu, sentindo as unhas do veterano arranhando suas costas enquanto investia.
Sua cabeça doía, o que fazia pensar uma missão quase impossível, deixando seu corpo ser guiado pelos instintos animais enquanto investia cada vez mais vigorosamente contra o corpo. Movimentou-se, segurando uma coxa farta do jogador de basquete, estendendo-a, e aprofundando os movimentos.
Entrava e saía. Cada vez mais rápido, ouvindo-o gemer seu nome, arranhando seus braços ou qualquer pedaço de pele que conseguia alcançar com as unhas.
Sua consciência humana estava nublada, vendo as lágrimas escorrerem pelas bochechas do humano, enquanto sua consciência animal continuava a investir, sem se conter. Viu-o jogar a cabeça para trás, mostrando a pele nua de seu pescoço. Deixou a perna — que passou por volta de sua cintura — abaixou-se sobre o corpo, e beijou cada uma das bochechas humanas, secando as lágrimas com os lábios.
— Tor! — Fighter gemeu mais alto, enquanto Tutor miava contra seu ouvido.
O felino tremeu, sentindo-o o apertar, e os caninos afiados roçaram a pele logo abaixo, até pressionarem a junção entre pescoço e ombro. Tremeu violentamente contra o corpo abaixo de si, rompendo a pele e vertendo sangue.
O humano gritou em seu ouvido, apertando ainda mais suas pernas em volta de sua cintura, enquanto jatos espessos sujavam seus estômagos, ao mesmo tempo que o preenchiam.
Ambos chegaram ao ápice, e o felino deitou sobre o corpo do mais velho, arfando junto com seu humano, que o apertava contra o peito, aos soluços.
Tutor fechou os olhos, apoiando a testa na do mais velho, e se movimentou, saindo do corpo alheio. Sentiu seus braços apertarem ainda mais contra o seu corpo, e abriu os olhos. Lágrimas escorriam de seus olhos, molhando seu rosto suado e vermelho.
O híbrido se virou, puxando-o para apoiar a cabeça em seu peito, ignorando a sensação grudenta em seu abdômen. Sua cabeça latejava enquanto fazia carinho nos cabelos castanhos de seu humano.
— Desculpe. — conseguiu sussurrar contra o ouvido alheio, a pesar da dor latejante em sua têmpora, ouvindo-o chorar em seu peito. — Eu não deveria ter perdido o controle.
Respirou fundo, passando a mão suavemente contra os cabelos do humano.
'Cause baby you look happier, you do
My friends told me one day I'll feel it too
And until then I'll smile to hide the truth
But I know I was happier with you
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Hybrid [SaifahZon + TutorFigther]
Fanfiction[FANFIC DE WHY R U] Tutor, um híbrido orgulhoso. Zon, um híbrido que sente vergonha do que é. Fighter, estudante de Engenharia Mecânica. Saifah, ex jogador de futebol universitário, um exímio guitarrista e cozinheiro. CHP - Complexo Principal de...