Hybrid [SaifahZon + TutorFigther]

Cap. 1 - Hold Back the River

Edit: Eu mudei o nome do capítulo, e adicionei o vídeo da música na mídia, espero que gostem minhas sweetpies :3

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Hold back the river, let me look in your eyes

Hold back the river, so I

Can stop for a minute and see where you hide

Hold back the river, hold back

ZON

Zon não era alguém muito difícil de se lidar. Se não encostasse em seus bonés e toucas que lhe cobriam os cabelos castanhos escuros — e as orelhas pontudas, com uma pelagem macia e castanha, em mesmo tom — o garoto lhe tratava com carinho, sempre com um sorriso grande nos lábios, que preenchia suas bochechas, com duas covinhas — uma em cada lado de seus lábios vermelhos e levemente carnudos. Sempre com uma expressão calorosa, às vezes tornando-se preocupada, quando observava que havia algo de errado com a outra pessoa — e o estudante do segundo ano do curso de Comunicação e Artes era muito bom em perceber quando havia algo de errado acontecendo.

Ele era um garoto comunicativo, de fato, alguém gentil, com um enorme coração. Suas feições não conseguiam esconder o que sentia — até mesmo o leve incômodo causado por ficar algumas horas sentada sobre o próprio rabo (uma extensão de sua coluna vertebral) — sua bondade e sensibilidade com os outros tornou-o ingênuo, e um pouco suscetível a algumas grandes decepções. No entanto, por incrível que pareça, esse menino doce e gentil conseguia lidar com elas com uma facilidade tremenda: desprendia-se do passado e deixava tudo para trás, tornando aqueles que o decepcionavam um ser completamente indiferente a ele — porque realmente não fazia a menor diferença em sua vida.

Ele não era uma pessoa que guardava rancor por muito tempo, não conseguia, mas havia uma pessoa — uma única pessoa — o qual o irritava sempre que podia.

Saifah era amigo de Tutor — seu irmão adotivo — estava em seu segundo ano do curso de Engenharia Mecânica, na mesma universidade que Zon. Ele não era como os dois irmãos: tinha somente as orelhas de humano, não tinha uma secção de ossos, que se prolongavam a partir do osso de seu cóccix. Não tinha instintos ou nenhum dos outros sentidos mais apurados. O jovem alto de 19 anos — com 1,90m — era um humano comum.

E, certo dia, em um dia agradável de sol e céu límpido, sem nuvens, o híbrido estava sentado sob uma árvore frondosa, com uma copa espessa de folhas em um verde vivo e vibrante, que faziam um barulho suave de farfalhar quando uma brisa passava, arrepiando os pelos felinos em uma sensação prazerosa. Zon estava com aquele sorriso em seus lábios: o sorriso que enchia suas bochechas e fazia pequenas covinhas surgirem. Seus olhos, castanhos como seus cabelos — quase negros — estavam fechados, somente aproveitando a doce e suave brisa que soprava seus cabelos.

Nesse dia, estava usando uma touca um pouco folgada em seus cabelos, ela era de uma lã vermelha e grossa, uma de suas preferidas. E uma brisa mais forte a soprou de seus cabelos, fazendo-os esvoaçar por alguns momentos, junto com os curtos pelos que percorriam suas orelhas felinas.

Seus olhos se abriram em alarme quando parou de sentir o peso da touca no topo de sua cabeça. Sentou-se ereto na grama — tão verde quanto as folhas que preenchiam a copa da árvore soba a qual estava sentado — virando-se rapidamente para olhar para onde a touca tinha caído, e viu o humano se aproximar — com passos incrivelmente leves, considerando seu tamanho e peso — abaixando-se para pegar o tecido vermelho de lã grossa. Pescou a peça com as pontas dos dedos longos, porém fortes, tirando-a da grama verde.