Hybrid [SaifahZon + TutorFigther]

Cap. 8 - Bubbly (CHP)

I've been awake for a while now

You've got me feelin' like a child now

'Cause every time I see your bubbly face

I get the tingles in a silly place

ZON

Dizer que Zon estava preocupado — não somente com o irmão, que estaria preso em seu apartamento por três dias com o humano que, possivelmente e sem querer, fodeu com sua vida sexual — era o mínimo.

Na verdade, era possível dizer que o felino estudante de Comunicação e Artes estava, no mínimo, desesperado. Dentre outros motivos, principalmente porque agora, Tutor havia acabado de confirmar sua teoria sobre a existência da correspondência de CHP, o que significava dizer que estava certo sobre o estava sentindo em relação à Saifah. O que, por sua vez, significava dizer que estava completamente fodido, porque daqui a algumas semanas seria seu próprio cio e...

Zon abaixou a cabeça sobre a mesa da cantina, gemendo consternado com sua situação, enquanto olhava, sem esperança para o lado de fora do prédio, iluminado pelas luzes solares que eram filtradas pelas nuvens brancas que pontilhavam o céu azul.

— Zon, está tudo bem? — perguntou Natee, colocando uma mão preocupada nas costas estreitas do felino.

— Não. — gemeu o castanho, fazendo uma careta de choro. — Eu não tenho para onde ir. Meu irmão está com... — hesitou por um momento.

Como poderia chamar Fighter? Parceiro? Não, ainda era muito cedo, a consciência humana ainda não havia aceitado esse fato ainda. Namorado? Não, não houvera um pedido oficial, nem sabia se haveria futuramente. Amigo? Eles mal se conheciam.

O jovem chorou alto, fechando os olhos, preocupando ainda mais os amigos que o cercavam.

— Ooooooooooi! — disse Thantai, dando um tapa leve na cabeça do amigo. — Diga o que está acontecendo, homem, deixe de drama.

Zon levantou a cabeça e olhou para o amigo, com um bico magoado e adorável nos lábios. O cenho franzido.

— Tutor está fodendo com Fighter na casa inteira, e eu não posso entrar porque eu não suporto o cheiro de fluidos corporais alheios. — disse o que não queria dizer em voz alta, observando o rosto do amigo ficar vermelho com a vergonha pelo que tinha acabado de dizer. — Feliz, agora?

Sentiu o próprio rosto ficar vermelho, enquanto voltava a deitar a cabeça na superfície de madeira, sentindo-a morna em sua bochecha. Seu olhar sem expressão olhando para o lado de fora da janela, apreciando o pátio que havia entre o prédio de Comunicação e Artes e o prédio de Licenciatura.

— Se esse é o problema, você pode ficar na minha casa, enquanto seu irmão está... Hum... — Zen sugeriu, após alguns instantes em um silêncio constrangedor.

— O certo é dizer que ele está no cio. — respondeu Zon, com desinteresse, ainda olhando a janela.

— Hum... Certo. Você pode ficar lá em casa, enquanto o seu irmão está no cio.

O felino virou a cabeça para o amigo, apoiando a outra bochecha na superfície morna e amadeirada, olhando-o com uma fagulha de esperança e gratidão.

— Obrigada, Zen. — disse, fungando um pouco antes de o abraçar. — Você é um ótimo amigo.

— Então era só isso? — perguntou Júnior.