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Anastásia

Minha mãe não me ouviu, naquela mesma noite, ela partiu. E eu chorei tanto, tanto. Eu me sentia vazia, algo dentro de mim morreu. Eu perdi a única família que eu tinha, a minha mãe, agora eu era sozinha e sem ninguém. O que seria de mim ? A moça que de certa forma era amiga de mamãe, apareceu no hospital e ficou tão arrasada quanto eu. Ela chorou demais, eu não sei como ela descobriu sobre mamãe, mas ela veio junto do marido e cuidou de todo o trameti para o sepultamento de mamãe, eu só precisava está lá no dia, e eu fui, eu me despedi da minha mãe. Aquilo era demais para mim. A moça apenas me olhava de longe, e nenhum momento ela se aproximou, desde a primeira vez que me viu, ela apareceu não gostar de mim, estava tudo bem. Além da minha mãe, ninguém gostava. Mas eu não entendia o por que que as vezes ela me olhava com tanta raiva e mágoa e as vezes ela me olhava como se quisesse chegar até mim. Era estranho, na verdade tudo tá estranho. A chuva começou a cair e eu fiquei sentada de frente a lápide da minha mãe e chorei enquanto a chuva caia. Eu fechei os olhos.

- por que você me deixou mamãe, o que será de mim ? Não existe vida aqui sem você.

Ouvi passos próximo a mim, ao abrir os olhos, era a moça.

- Você precisa de uma carona para casa ? A propósito meu nome é Helena, ele é Roger Lincoln meu marido.

- Não, mas obrigada.

O homem ao lado dela me olhava com compaixão. A pobre órfã.

- Você não pode ficar nessa chuva, pode pegar um resfriado. Ele diz preocupado.

- Não seria de todo um mal, isso me faria morrer e me levaria para minha mãe.

-Anastásia...

ouço a voz da moça me chamar, quando a olho, ela desvia o olhar de mim. E solta um suspiro.

-Por que não vem com a gente ? Pergunta o senhor, Helena o olha surpresa, ela pareceu não gostar, ela não gosta mesmo de mim.

- Eu não quero incomodar, Eu ficarei bem. Obrigada por cuidar de tudo para minha mãe. Eu não sei como retribuir.

- Você poderia vir com a gente, E o mínimo que faço por Carla. Ela foi uma grande amiga minha desde a faculdade, recentemente ... bem, eu a reencontrei.

Olho para Helena e essa mulher só pode ser bipolar, seus sentimentos são loucos, ela parece não me suporta, mas aí ao mesmo tempo. Ela é estranha. Mas eu decido ir com ela. Eu não posso enfrentar aquela casa ainda.

 Eu não posso enfrentar aquela casa ainda

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Quando cheguei a casa, ou melhor. A mansão dos Lincoln, eu fiquei surpresa. Eles tinham uma casarão lindo. A minha perto deles era fichinha, mas eu era feliz lá e agora. Uma lágrima cai, e não cai despercebida por Helena que as vezes me observavá.
Ao descermos do carro, uma mulher que eu presumo ser a governanta da casa aparece, ela me olha curiosa. Mas Helena trata logo de me apresentar.

-Gail, Essa é Anastásia , ela ficará conosco por um tempo. Você poderia mostra o quarto de hóspede a ela ?

Helena me choca ao trata a moça tão carinhosamente e eu achando que ela era o tipo de mulher fútil, eu estava enganada. Lembro de que mamãe falava: nunca julgue o livro pela capa.

- Sim senhora. Por aqui menina.

A senhora me chama e sigo ela, não antes de olhar para Helena que também me olhava. Apenas sussurei um obrigada. E ela não disse nada.
Quando cheguei no quarto, eu quase cai para trás, era lindo. Perfeito.

- Esse está bom para você querida ? Temos outros maiores caso queira mudar

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- Esse está bom para você querida ? Temos outros maiores caso queira mudar.

- Esse está perfeito. Melhor do que preciso, eu ficarei poucos dias .

Ela assente. E observo o quarto enquanto ela segue para o banheiro, eu acho. Ela volta um tempo depois.

- preparei um banho para você, tem toalhas limpas e um roupão. Vou ver umas roupas com a senhorita Lincoln e já trago a você.

- Não precisa se incomodar. Se tiver um jeito de secar essas, eu agradeceria.

Ela assente, e se vai prometendo voltar depois para pegar as roupas. Eu tomo um banho maravilhoso, choro a maior parte do tempo pensado na minha mãe e em como será daqui para frente. Depois de quase uma hora, me enxugou e visto um roupão. E saio para o quarto e dou um pulo de susto ao ver uma moça que aparenta ter quase a minha idade quase sentada na cama e do seu lado umas roupas, eu pedi para a senhora não se encomendar. A menina sorri carinhosamente para mim, ela é tão loira quanto Helena e seus olhos são verdes, ela é linda. O oposto de mim.

 O oposto de mim

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- Oi.

- Oi, desculpa eu bati, mas acho que você não ouviu. Meu nome é Katherine Lincoln. Mas gosto que me chamem de Kate. E o seu ?

- ah, é Anastásia Rose Steele. Gosto que me chamem de Ana, bem, era como minha mãe me chamava.

Desvio o olhar quando uma lágrima desce, ela chega perto de mim e me abraça, eu fico dura no começo, ninguém além da minha mãe me abraçava. Mas é tão bom ser abraçada, ter um conforto , eu queria minha mãe, mas ela não pode... ela. Por que você me deixou mãe?
Mas calma Kate me solta e limpo as lágrimas.

-Desculpa, eu só....

-Precisava de um abraço. Entendo. Pode contar comigo. Ah aqui, essas roupas são para você. Helena pediu para te dar ...

- sua mãe?

-Tecnicamente. Ela é minha madrasta. Mas desde muito pequena ela cuidou de mim. E eu a considero minha mãe, mas nem sempre chamo ela sim. Gosto de irritar ela. Mas não pense que não a amo, por que eu amo ela. Ela é maravilhosa... E uma mãe espetacular... Mas eu gosto de irrita-lá chamando de Helena. - Kate ri, mas eu não e ela fica sem jeito. - Desculpe....

-Oh não, não precisa. Eu só.... Obrigada pelas roupas. Foi muito gentil da sua parte.

-De nada, vou deixar você se trocar. Até depois.

Ela se vai e sento na cama, ela é meio louquinha, mas legal.

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