*Capítulo com algumas mudanças.*
Anastásia
Se tudo o que aconteceu já não bastasse, descobri está grávida, grávida do homem a quem eu dei um pouco do meu amor e ele pisou, no homem que eu esperava viver meu conto de fadas e ele o transformou no pior terror, eu não sei o que fiz para merecer isso. Eu só queria ser feliz, se eu tivesse prestado mais atenção nos sinais que ele dava de que era um louco. Eu jamais teria cedido morar e dividir uma vida com ele. Kate até tentou me alertar... Mas aqui estou eu, pagando pelo meu erro. São as consequências. Acaricio a minha barriga. Só não queria ter trago um anjinho para essa confusão.
A tempos não falo com Kate, eu precisava tanto conversar com ela, mas José tomou meu celular novamente e me mantém refém dele aqui. Trabalho e faculdade, já eram. É a minha liberdade de ir e vir. Já nem sei o que é isso. As coisas só pioram aqui.
Depois que descobri está grávida, e José soube, ele me tratava bem, mas então do nada ele me batia e me amaldiçoava sem nem por que, ele sempre chegava bêbado, era todos os dias. E todos os dias ele queria que eu exercesse meu papel de mulher na cama, o que era uma tortura. É o fato de eu não sentir prazer passou ser motivos de espancamento. Ele gritava que eu não o amava e blá blá blá. E eu levava uma sequência de chutes e socos, mas eu estava grávida? Isso importava para ele ? Não mesmo.Era de manhã e iríamos ao hospital, faria minha primeira ultrassom . Ao chegar lá fizemos todo o procedimento, o médico disse que tinha algo estranho. Eu fiquei apreensiva, já José estava normal. Na verdade ele estava entediado. O médico voltou e pediu que eu fizesse um exame específico e fiz, horas mas tarde, descobri o que o médico se referiu a algo estranho, Eu estava grávida de uma menina e o problema era, que a bebê tinha síndrome de down. Isso não chegou a ser um problema para mim, eu amava meu bebê, apesar de ser feito de um sexo sem meu consentimento. Mas eu não culpava a criança por isso. Jamais, eu não seria como Helena. Eu cuidaria e amaria meu bebê.
Mas a notícia não deixou José feliz, ele ficou calado e sério, saímos e ele me mandou esperar enquanto ia pegar algo. Não sei. Abracei meu corpo e fiquei ali esperando por ele. Senti um toque no meu ombro e me assustei quando vi Christian.
Depois de tanto tempo, ele estava tão lindo, muito mais do que parecia no Instagram.- Anastásia Steele?
Comecei a usar frio, não pode ser.
-Acho que você está me confundido.
Eu queria que ele caísse nessa, eu mudei muito do colégio para cá, não uso óculos. Cabelo não está mais tão longo quanto antes.
- Não, eu sei quem você é. Quanto tempo né?
Ele me avalia, e seu olhar para em um roxo no meu braço, e observa minha barriga se 5 meses de gestação.
- Eu sinceramente não....
Ouço um pigareeio e gelo, José. Era tudo o que eu não queria.
- atrapalho algo... ?
Sinto a mão de José descansar no meu pescoço por trás e apertar. Fico tensa e quero chorar, mas não o faço.
- Não querido. Está tudo bem. Podemos ir.
Forço um sorriso. Não, a gente não pode, você vai me matar. Eu olho para Christian e desvio o olhar, ele me olha preocupado.
- Você está bem mesmo ? Precisa de ajuda ?
Christian insisti .
- Ela não precisa de ajuda. Ela está perfeitamente bem otário. Agora cai fora.
Christian encara José, e José faz o mesmo . Mas eu preciso levar José daqui, para longe de Christian..
- Por favor José, vamos embora.
Ele se afasta de Christian e me puxa com ele, eu olho para Christian que me encara perplexo. Ele dar um passo e nego, quase Caio quando tropeço pela violência que José me puxou.
Eu sabia que eu seria torturada até não aguentar mais, foi isso que aconteceu assim que entrei em casa. Ele me puxou para o quarto pelos cabelos e me jogou na cama. Eu chorava em silêncio e suplicava.
- Por favor, não me machuque, não machuque o bebê.
Ele ri enquanto sobe em cima de mim e segura meu pescoço e me beija. Ele aperta forte, fico quase sem respirar.
- bebê? Que bebê? Isso é uma aberração. Você não presta nem para gerar uma criança descente. Que imprestável você é garota.
Seguro o braço dele, eu já estava ficando sem ar, eu precisava de ar, fecho meus olhos e ele me solta. Sinto meu rosto arder pelo tapa que ele me dar.
- Você é uma vagabunda. De onde você conhece aquele cara ? Hein ?
Observo ele tirar a roupa, e puxa o cinto da calça dele jeans. Ele me olha com fúria. Não, por favor, isso não.
- José, por favor! Peço entre soluços.
- eu te fiz uma pergunta porra!
Ele se aproxima de mim e rasga minhas roupas. Eu fico simplesmente nua diante dele. Ele me avalia e aproxima seu rosto de mim. Ele segura um tufo do meu cabelo e puxa, e eu grito de dor.
- Ele estudou.... comigo... no.. colegial. Digo entre soluços. Ele me solta. Ele ainda me olha com raiva.
- Sei que ele era o carinha que você amava Ana, vi suas conversas com a puta da sua irmã. E sei que você era doida para ser dele, mas eu sou o único que pode ter você!
- Você está entendendo errado.
- Você vai aprender quem é seu dono.
Ele pegou o cinto e sem eu menos esperar, ele começou a me bater, a cada golpe, eu me escondia para proteger minha barriga, minhas pernas , braços e costa estavam marcadas e eu sabia que ficaria roxo. Perdi a conta de quantos golpes ele me deu, mas não foi o suficiente para ele. Eu podia sentir ele respirar forte e pesado, ele parecia o diabo em pessoa, e ele não estava satisfeito.
Ele veio até mim e me virou na cama e me pôs de quatro, eu gemi de dor, ele abriu minhas pernas e se enfiou. Eu arfei, eu não podia olha-lo, mas sentia a fúria, o olhar negro que ele sempre carregava. Esse não era o José que eu achava que amava, no mínimo eu gostava dele antes, agora sei. Esse é o José totalmente diferente e que eu me arrependo de ter conhecido.
Ele entrou mais uma vez, eu gritei de dor. Ele se curvou e tampou minha boca com a mão e começou a me morder como sempre faz, mordeu meus ombros, pescoço e costas. Ele segurava minha cintura com uma força que não havia necessidade. Ele me virou e beijou minha boca de forma violenta e nojenta e depois pude sentir um muro no meu rosto, Eu não estava suportando. Eu não suportaria mais, era demais para meu corpo. Antes que a escuridão me levasse, eu o ouvi, com aquela voz de arrepiar.- Se alguém do seu passado volta aparecer, será tarde demais, para você e para eles .. Eu os mato e logo depois será você e essa coisa que você carrega.
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Hope
FanfictionAnastasia morava com a mãe e nunca conheceu o pai, mas a mãe lhe dava todo amor, e isso para Ana bastava, mas ela perde a mãe, de uma forma inesperada, também descobre um grande segredo. Que Carla não era sua mãe biologica, mas sim a amiga, Helena...