Anastásia
Dois dias depois
Eu nunca pensei que ter um bebê fosse deixar a gente tão bobo e nas nuvens. Hope era sem dúvidas um anjo, minha pequena era tão calminha, ela só comia e dormia, eu estava sem acreditar que eu era mãe. Todos estavam encantados com a bebê. Mamãe era uma grande vovó coruja, ela era de um cuidado grande comigo e a neta. Kate estava amando a afilhada, mas disse que não quer passar pelo que passei para ter um coisinha fofa. Então, que Deus tenha misericórdia de elliot, que ele não queira um bebê. Por que minha irmã jamais dara, não de vias naturais da vida. Sorrio. O outro bobo na sala é Christian, ele estava tão encantado com a filha, me sentia sortuda por ter Christian, não poderia dar um pai melhor que Christian para minha filha. Sei que ela não foi feita por ele, mas o que importa. É ele quem vai cuidar, vai amar, vai zelar pelo bem estar dela, e ele que vai estar lá quando ela precisar e sei que ela vai. E eu sou grata por ter ele, eu não sei o que seria de mim, sem ele e sem minha família para ajudar nesse momento. Claro que não posso esquecer que Hope precisará de mais cuidados por ter nascido com síndrome de down. Antes de sairmos do hospital ela passou por todos os cuidados possíveis e ela estava bem, eu so precisava manter os olhos para possiveis coisas que ao decorrer talvez acontecesse. Ela iria Precisar de um acompanhamento com vários médicos cardiologistas, fonoaudióloga, fisioterapeuta entres outros, e eu preciso aprender a como cuidar da minha filha. Uma coisa sei, amor não faltará para ela. Farei tudo para deixar ela bem. Observo meu namorado no canto da sala com a filha nos braços adormecida, ela tinha acabado de mamar, ele colocou ela para arrotar e logo a mesma adormeceu, e lá ele ficou com ela. Ela parecia tão pequena no colo dele. Ele parecia bem concentrado da bebê e parecia que ele falava algo para ela que eu não podia ouvir.
Peguei meu celular no criado mudo, e fui para câmera do celular, precisava registrar esse momento. Bati a foto sem ele nem perceber. Sorri e fui direto para o Instagram. Eu sei que aquele momento era meu, nosso, ou deles. Mas não custava eu compartilhar aquele momento fofo.
...
Christian
Sou pai. Quem diria.
Eu estava numa emoção sem igual, eu sabia que se eu me envolvesse com Ana... não seria só com ela. Mas com a filha dela também, e isso assustaria muitos, mas não a mim. Quero dizer, é loucura, mas quem liga. Eu amo crianças e obviamente que eu amaria o serzinho que a minha garota carregava. Por que eu também amava demais a Ana. Eu não quero saber de quem é aquela criança, para mim ela é e sempre será minha. E eu a protegerei com a minha vida. Eu estava ansioso a espera dela, assim como Ana ou como qualquer um da família. Eu estava de plantão quando a notícia de que Ana estava a caminho do hospital em trabalho de parto, eu surtei. Quando ela chegou, foram quase nove horas de parto na supervisão de vários médicos para a bebê, ela precisa de cuidados por ter síndrome de down, a gente nunca saberia se ela nasceria com algo e tinhamos que ter todo o cuidado, mas tudo deu certo e minha garotinha nasceu. Forte e saudável. E ela era linda, Ana se referiu a ela como um verdadeiro anjinho , creio que minha namorada estava certa, a nossa pequena era um verdadeiro anjo, seus cabelos eram um tufo castanho mais para o mel e rebelde. Seus olhos que mais tarde pudemos ver era de uma mistura de um azul incrível e seu rostinho era angelical. Eu estava na nuvem. Eu sentia vontade de guarda ela de tudo e de todos. Não demoramos muito no hospital, logo fomos para a casa de Helena, aonde agora ficamos. Era nossa casa agora, A família estava numa felicidade só. Todos babando na pequena.Eu ganhei uns dias de folga do trabalho para ficar com as minhas garotas, eu estava ajudando Ana em tudo, até trocar fraldas eu estava fazendo. Era incrível, jamais achei que faria isso. Mia quando soubesse, iria testar minha paciência. Eu também Trocava as roupinhas da bebê, a colocava para arrotar sempre depois das mamadas. Só não dava banho, isso era algo de Helena. A bebê era mole, e pequena. Eu tinha medo de deixá-la escorregar e cair das minhas mãos. Ana compartilhava o mesmo medo que eu, mas minha sogra só ria de nos e dizia que ela faria aquele trabalho com prazer. E eu e minha garota suspiramos aliviados livres de dar banho por um tempo.
Hope tinha mamado a pouco tempo e eu estava com ela para faze-la arrotar enquanto Ana estava descansando. Me sentei na poltrona no quarto que eu e Ana compartilhamos. Minha pequena estava dormindo depois que arrotou. Eu a deitei no meu braço e fiquei admirando. Ela era perfeita em todos os sentidos.
- você é linda meu amor, sou muito feliz por ser seu papai. Sabe irei proteger você para sempre, não só você, mas a sua mamãe também. Vocês são muito importante para mim.
Hope não estava nem ligando para mim, ela estava num sono de princesa. Sem muita demora levantei para por ela no bercinho ao lado da cama, vi Ana com o celular, ela estava com o semblante cansado, mas seu sorriso permanecia lá, lindo como sempre.
Deito hope que nem se abala, a cubro com sua manta, puxo meu celular e ponho a minha mão na barriguinha da minha garotinha, Ana apenas me observando ...- Foto em família. -Digo.
- Oh, creio que a mamãe deva está nessa foto então.
Concordo sorrindo, ela me dar o mais perfeito sorriso, ao levar a mão para perto de Hope, nossa menina agarra o dedinho da mãe, bato a foto perfeita. Eu iria compartilhar no grupo da família Grey que a nova membro da família chegou, assim como postaria no meu Instagram anunciando a chegada da minha garotinha.
- Obrigado.
Digo a Ana, ela me olha confusa sem entender.
- Pelo que ?
- Por me dar a oportunidade de viver tudo isso com você, por me dar uma família, por me permitir cuidar de vocês e de amar vocês ... de ser o pai de Hope.
Ela sorri para mim com o semblante emocionado, ela vai chorar, antes que ela possa chorar ou dizer algo, eu a beijo. Beijo mostrando o meu amor, carinho e paixão. Ana e Hope são a minha razão de viver.
...
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Hope
FanfictionAnastasia morava com a mãe e nunca conheceu o pai, mas a mãe lhe dava todo amor, e isso para Ana bastava, mas ela perde a mãe, de uma forma inesperada, também descobre um grande segredo. Que Carla não era sua mãe biologica, mas sim a amiga, Helena...