Capítulo 15

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Segui o caminho do Cobra, fiquei de longe observando ele falando com alguém no telefone e fumando um cigarro.

Cobra: eu sei... vou trazer tu pra cá... próximo mês talvez... te amo...

Ele desligou o celular, virou pra sair do beco e me encarou.

Vitória: vai falar nada?
Cobra: tenho nada pra te falar não mina

Me aproximei dele e passei a mão em seu peitoral.

Vitória: seu vulgo é Cobra, mas qual o teu nome?
Cobra: fala o que você quer chave de cadeia
Vitória: hum... gostei do apelido

Desci minha mão arranhando sua barriga e passei uma pelo pescoço.

Cobra: cê tá com medo de eu chegar pro teu paizinho e contar que tu dava pro inimigo dele né? perder essa tua postura de princesa
Vitória: nunca, se eu fosse uma princesa, você acha que eu estaria aqui?
Cobra: então o que é? tesão no perigo?
Vitória: até que era, mas eu já vi que você é fraco

Ele me olhou de cima abaixo e soltou um risinho. Me empurrou na parede com força e segurou minhas mãos no alto.

Vitória: me solta
Cobra: fraco?

Ele desabotoou meu short e colocou os dedos por cima da minha calcinha.

Cobra: eu só vou te comer, quando você quiser me dar de verdade, sem medo de nada
Vitória: me solta caralho

Ele fez um movimento com os dedos ainda por cima da calcinha, depois puxou ela um pouco pro lado.

Cobra: e você vai querer me dar e não vai demorar

Ele passou a boca pelo meu pescoço, enquanto movimentava os dedos no meu clítoris.

Cobra: e aí eu vou te comer do jeitinho que você merece

Tirou sua mão do meu short e passou a língua nos dedos.

Cobra: já tá assim e eu nem fiz muito

E por fim, saiu sorrindo debochado. Respirei fundo tentando recuperar meu fôlego, como ele conseguiu fazer isso comigo, filho da puta do caralho.

Fechei meu short, ajeitei meu cabelo e voltei pro baile. O Cobra tava lá com a cara mais sonsa do mundo.

Não encontrei a Carol, já deve ter ido pra casa. Então fiquei curtindo junto com os meus pais, por que nem o JP tá aqui, todo mundo fudendo menos eu, que caralho.

Carol

Raissa dando, Vitória provavelmente dando e eu aqui, virgem.

Vontade de fazer xixi, meu deus, vou esperar ninguém pra ir comigo não. Sai no meio do povo. Puxaram meu braço, olhei pra trás e era um vapor.

Xxx: quer dar uma chance pra mim hoje não?
Carol: to de boa

Me soltei e continuei andando, entrei em uma rua qualquer sem movimento. Me agachei entre os carros, abri o short e mijei. Quem nunca né?!

Levantei, me ajeitei e fui saindo. Ouvi passos perto de mim e virei. Era a Tainá.

Tainá: iae virgem santa
Carol: oi
Tainá: oi? você é insuportável mesmo em menina
Carol: olha Tainá eu não quero confusão, de verdade
Tainá: você ainda é apaixonada pelo meu moreno né? mas ouviu? meu moreno, apenas meu
Carol: Tainá, eu não vou brigar com você, fica com quem você quiser
Tainá: mas eu vou brigar com você

JP

Tava quase gozando, tentei tirar de dentro dela, mas ela tava me apertando e segurando.

Beatriz: vamo ter nosso filho? - Falou manhosa.
JP: tá louca porra? - Empurrei ela.
Beatriz: NÃO

Tirei de dentro e gozei. Ela veio na minha direção me batendo.

Beatriz: VOCÊ NÃO QUER UM FILHO MEU? EM?
JP: TA TENTANDO ME DAR O GOLPE PORRA?
Beatriz: por favor João
JP: pra tu é JP e vem cá

Agarrei com força o cabelo dela e botei minha pistola em sua cabeça.

JP: tenta isso de novo que eu te quebro na porrada

Dei um tapa na cara dela e sai.

Voltei pra perto da quadra, vi a Tainá saindo de mansinho, fui de longe atrás dela, aliviar mais uma vez né. Pelo menos dessa vez não vai ter uma louca querendo engravidar.

Fui caminhando de longe, vi ela conversando com uma menina, mas começaram a gritar, então me aproximei.

Ela tava gritando com a Carol.

Tainá: SANTINHA DO CARALHO

Quando ela fez menção de bater na Carol, eu corri e segurei o seu braço.

JP: levanta a mão pra ela de novo que tu fica careca

O Dono do Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora