Capítulo 97

5.2K 228 44
                                    

1 mês depois...

Vitória

Sete meses de gestação, a cada dia a ansiedade aumenta, uma vontade surreal de ver o meu menino lindo. Isso mesmo, menino, porque ainda não tem nome. Eu e o Cobra discutimos toda vez que tocamos nesse assunto. Ele dá umas opções de nomes de maluco sabe? Idiota.

Minha relação com ele está igual, só amizade, uma resenha ou outra, ou assuntos sobre o bebê.

Hoje tinha churrasco aqui em casa, tava aqui cortando a salada e temperando. Minha mãe tava terminando de cozinhar o arroz. Meu pai foi comprar as carnes e as cervejas, aqui até tinha umas Skol, mas ele disse que só bebe Heineken, rico.

Terminei de cortar o tomate e coloquei no refratário junto com a cebola e o alface.

Duda: Vi
Vitória: oi mãe
Duda: Cobra tá aí, todo trajado, um gato
Vitória: mãe - Repreendi. - para com isso - Ela riu.
Duda: posso fazer nada se meu genro é lindo
Vitória: tchau dona Eduarda

Saí da cozinha direto pra sala e me joguei no sofá. O Cobra me encarou e se deitou no sofá com a cabeça nas minhas pernas.

Vitória: que intimidade é essa?
Cobra: ih feiosa, vim falar com meu filho, se toca - Dei risada.
Vitória: palhaço

Cobra ficou alisando minha barriga e conversando com o neném. Ele vem aqui ás vezes só pra fazer isso, acho tão lindo.

Cobra: como tu tá moleque? chuta ai pra sua mãe sentir dor
Vitória: teu cu viadinho - Bati na testa dele.
Cobra: ih, deixa o moleque se movimentar
Vitória: bota ele em tua barriga então - Demos risada.

Cobra apertou meu peito e eu fuzilei ele com os olhos.

Cobra: tá com peitão
Vitória: sai palhaço - Levantei do sofá.

O idiota se aproximou de mim, passou a mão pelo minha nuca e ficou bem perto do meu ouvido.

Cobra: quero chupar - Sussurrou.

Me arrepiei inteira. A preciosa lá embaixo piscou, os hormônios da gravidez têm me deixado assim, tudo me dá vontade de transar.

Vitória: sai seboso, vou tomar banho
Cobra: eu te ajudo
Vitória: cai fora

Saí rebolando e ele deu um tapa na minha bunda, dei dedo e voltei a subir as escadas.

Peguei um short de alfaiataria estampado e um top branco que deixava minha barriga amostra.

Tomei meu banho, fiz minhas higienes e voltei pro quarto. Vesti a roupa que tinha separado, calcei minha havaiana da bandeirinha. Prendi meu cabelo em um coque frouxo, passei meu Good Girl, peguei meu celular e desci pra área do churrasco.

Estavam todos menos o JP e a Carol, que ainda não haviam chegado.

Vitória: hum, que cheiro bom
Cobra: tu que tá cheirosa pra caralho - Sussurrou no meu ouvido.

Cobra me puxou pra perto dele, fiquei de costas e ele com as mãos na minha barriga. Toda hora cheirava meu pescoço, o que me desconfigurava por inteiro.

Meu celular vibrou, abri o whatsapp vendo a mensagem do MK avisando que já havia chegado.

Cobra: lá vem
Vitória: coisa feia olhar a vida dos outros
Cobra: mulher minha, vida minha - Encarei ele feio e saí dali.

Fui até a sala e abri a porta pro MK, nos abraçamos e ele me deu um selinho.

Nós estamos ficando desde o chá revelação, mas só alguns beijos, porque sempre acontece algo pra impedir o avanço. Mas hoje eu vou mudar isso, preciso urgentemente dar, são sete meses sem transar, só no vibrador, não tem mais condições.

O Dono do Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora