Capítulo 49

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[...]

Que semana intensa essa, finalmente sexta, não sei se fico feliz ou triste, já que a ida da Carol é amanhã.

Passei a semana na escola e na boca, quando tava em casa, tentava organizar o baile da Carol, que vai ser tudo, já que o Poze aceitou tocar aqui.

Deu trabalho, mas só foi meu pai fazer algumas ligações que não demorou muito pra ele aceitar.

Fora isso, nenhuma novidade sobre Tiago, ele não tentou mais contato. Não sei se isso é bom ou ruim, mas estou tentando ser otimista.

O Cobra está no normal dele, me ignorando. Ás vezes nós trocamos alguns olhares, já que estamos treinando alguns vapores juntos, mas não passa disso.

Tentei dar meu máximo de atenção a Carol, já que eu nem sei quando vou ver ela de novo. Olha, que semaninha viu, tive tempo nem de respirar. Mas hoje é só relaxar.

Olhei no celular, eram 17:06. Coloquei um despertador para 20h, tava precisando descansar um pouco antes do baile.

Em poucos minutos peguei no sono, cansaço me dominou.

[...]

Aquele toque maldito. Procurei pelo meu celular na cama e desliguei aquela merda.

Coloquei meus pés para fora da cama, respirei fundo esperando a alma voltar pro corpo.

Desci pra cozinha, encontrando o JP lá, comendo um sanduíche e fiz um pra mim também.

Vitória: você vai né?
JP: sim
Vitória: achei que não iria
JP: por quê?
Vitória: ta com dor de cotovelo porque a menina vai embora e não quer assumir isso - Dei de ombros.

Sentei na mesa de frente pra ele e comecei a comer.

JP: ta doidona?
Vitória: João Pedro olha bem pra minha cara - Ele me encarou. - você ficou com ela caralho e mesmo não querendo admitir você gostou, cê acha que eu não vejo sua cara quando ela ta com o D2?
JP: viajou legal e mesmo que eu sentisse algo por ela, nada ia rolar, nós foi criado junto
Vitória: quem disse que não iria? você nem tentou
JP: esquece isso filhona, sinto nada por ninguém não
Vitória: vai mentindo, uma hora você se convence
JP: beleza

Ele colocou o prato na pia e subiu. Logo em seguida fiz o mesmo.

Entrei no banheiro, tomei um belo banho e fiz minha higienes. Como lavei meu cabelo mais cedo, já tava livre dessa parte.

Sai do banheiro enrolada na toalha, peguei a prancha, passei deixando meu cabelo ainda mais liso. Finalizei com uns cachos lindos na ponta.

Tratei logo de fazer a make. Fiz primeiro meu olho, uma coisinha mais básica, porque o look pede isso. Parti pra pele, deixando lindíssima e super natural. Passei um batom avermelhado, finalizando assim o reboco.

Peguei meu vestido e vesti. Ele era simplesmente perfeito, do tipo chamativo do jeito que eu gosto. Um lado dele é bem nu, e bem curto. Desenhando totalmente meu corpo e meus peitos ficaram totalmente gostosos.

Coloquei um salto preto, que eu sei que não vou durar 1h com ele, mas tudo pelo close

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Coloquei um salto preto, que eu sei que não vou durar 1h com ele, mas tudo pelo close. Passei meu perfume, Good Girl hoje que eu to doce.

Peguei minha arma, colocando na cintura, nas costas do vestido. Coloquei poucos acessórios, apenas uma pulseira e um brinco de brilhantes que meu pai me deu nos meus 15 anos. Eram perfeitos.

Olhei meu celular marcando 22:17, eu já tava atrasada pra caralho.

Desci do quarto, não encontrando mais ninguém em casa, ingratos, nem pra me esperarem. Agora vou ter que descer esse morro de salto. Ok, vamos.

Sai de casa trancando a porta. E comecei a descer o morro me escorando em todas as paredes, tropeçando por segundo e rindo da minha própria desgraça.

Ouvi uma buzina, olhei pro lado e era o Cobra, de carro e abaixando o vidro.

Cobra: entra ai - Falou rindo.
Vitória: para de rir idiota - Falei rindo também.

Fui em direção ao carro, entrei e ele suspendeu o vidro. Amo ar-condicionado, tava uma delicinha, bem geladinho. E Xamã tocando de fundo, eu sou apaixonada. Até que o Cobra tem bom gosto.

Ele tava com uma bermuda preta meio desfiada, uma blusa polo branca da Lacoste, assim como seu boné. Nos pés tava usando um sapato também da Lacoste, só que preto. Seu relógio de ouro chamava atenção de qualquer lugar. E um perfume que eu sentiria a quilômetros, tava um puta gostoso. Aquele perfume tava me dando um tesão do caralho, ele todo me da um tesão do caralho.

Vitória: deixa ela passar, em câmera lenta... - Cantarolei.

Abaixei o negocinho que tem um espelho, ajeitei meu cabelo, logo depois meus peitos.

Cobra: vai botar pra fora da roupa? - Ai que ódio.
Vitória: não sei, vê se fica bom

Coloquei meus peitos pra fora do vestido e virei pra ele mordendo os lábios.

Só vi o Cobra virando o volante e entrando na primeira rua que viu. Logo ele freou o carro, fazendo meu corpo ir pra frente. Sorri sabendo que foi por minha causa.

Cobra: para de me provocar, ta gostosa pra caralho - Colocou a mão no meu cabelo.

Me aproximei dele, sentindo ainda mais aquele perfume.

Vitória: eu gosto de te provocar
Cobra: to ligado

Nos beijamos, passei uma mão pelo seu pescoço, deixando uns arranhões. Ele desceu os beijos pros meus peitos que ainda estavam descobertos, os chupando, me fazendo arrepiar.

Me afastei dele, ajeitando a roupa.

Cobra: vai negar fogo?
Vitória: é a despedida da Carol, quero aproveitar com ela
Cobra: caralho

Ele pegou minha mão e botou em cima de sua bermuda, me fazendo sentir aquele pau duro e gostoso. Olha o diabo atentando, eu estou tentando Deus, o senhor ta vendo.

Vitória: vamo logo

Dei uma apertada em seu pau e tratei logo de tirar a mão. Ele soltou um sorrisinho malicioso, ligou o carro dando ré e voltando seu sentido pro baile.

Tava me ajeitando e senti sua mão grossa na minha coxa.

Logo chegamos no baile que estava lotado, até mesmo do lado de fora. Desci do carro e o Cobra veio logo atrás. Senti a mão dele na minha bunda e me virei.

Cobra: ta mostrando a porra da bunda toda
Vitória: mas a ideia é essa - Pisquei pra ele.

O Dono do Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora