Capítulo 88

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1 mês depois...

Vitor beijou minha boca, descendo pro meu pescoço, passou a mão pela minha cintura e parou na minha bunda apertando de leve. Empurrei ele com um pouco de força e virei pra sair dali.

Cobra: ei ei - Me puxou. - desculpa po, foi mal
Vitória: a culpa é minha eu que...
Cobra: tá tudo bem vem cá - Me abraçou. - no seu tempo tá ligada? eu espero - Assenti.

Saímos da salinha de mãos dadas e descemos o morro pra almoçar lá em casa.

As coisas tão melhorando a cada dia que passa. Terminei o colégio e nunca me senti tão livre de algo, a sala optou por não fazer formatura, então a comemoração foi no baile mesmo.

Por falar em baile, estou voltando a sair, foi aos poucos, mas ta tudo se normalizando. Voltei a trabalhar aqui na boca e só ando ostentando minha arma lindona, sou apaixonada nela.

Faltam 15 dias pro ano novo, meu pai decidiu que todos iremos pra casa que ele comprou em Maricá, uma mansão na verdade, esse homem ama gastar.

Eu e o Vitor ainda não passamos de beijo depois de todo o acontecido. Eu me sinto tão pronta, mas na hora eu travo e só afasto ele, não consigo entender o porquê disso.

Sentamos na mesa, minha mãe trouxe a comida, eu amo tanto strogonoff. Coloquei no meu prato, junto com o arroz, purê e batata palha.

Carol: olha quem queria ver a vovó - Falou chegando junto com a Maria.
Duda: amo suas desculpas pra comer aqui em casa - Demos risada.
Caio: oi família - Chegou também.
JP: virou festa foi?
Caio: Menor e Ana tão transando
Cobra: porra Caio - Deu risada.
PH: e tu não transa não?
Caio: eu sou virgem cara, me respeita
Maria: tanzá - Olhei incrédula rindo.
Vitória: olha o que vocês ensinam pra minha sobrinha
JP: essa menina só aprende essas coisas
Maria: poá papa

Olhei pro JP me acabando de rir assim como todos. Almoçamos assim hoje, um perturbando o outro e o meu pai mandando todos embora, que a gente atrapalhava o sossego dele.

O patrão mandou os empregados pra boca, porque ele iria descansar hoje. Eu, Vitor e Caio subimos pra boca e começamos a embalar as drogas que chegaram.

Cobra: tenho função na barreira
Caio: e eu cobrar os noia
Vitória: eu termino aqui - Dei um selinho no Vitor e eles saíram.

Depois de um tempinho, terminei de embalar tudo e deixei uns meninos no trabalho de contar. Fui saindo da boca e encontrei a Ju descendo o morro também.

Júlia: tenho uma coisa pra você
Vitória: hum, presentinho da minha cunhada mais linda - Ela riu.
Júlia: vem comigo

Nós entramos em alguns becos e paramos numa rua que eu nem ando muito, bem escondida. Ju entrou numa casa e eu apenas segui ela. Do nada as paredes começaram a ficar vermelhas e quando notei estávamos num sex shop.

Vitória: que isso? - Falei rindo.
Júlia: eu quero que você se permita de novo e isso só vai acontecer quando você tiver bem consigo mesma, e só você pode fazer isso, tendo seu momento
Vitória: você acha?
Júlia: não custa tentar
Xxx: oi meninas
Júlia: iai dona Carla, trouxe uma nova cliente pra tu
Vitória: oi oi
Carla: olá menina linda, o que vamos levar hoje em?
Júlia: mostra pra ela todos os vibradores

Eu tava meio envergonhada, porque é um pouco constrangedor. Mas a dona Carla é muito engraçada, um amorzinho mesmo. Ela me mostrou todas as opções, explicando o que cada um fazia e mostrando as velocidades.

O Dono do Morro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora