já era noite quando escutei o som do Quijet pousar, não pensei muito enquanto subia as escadas até a área de pouso, e eu não fui a única, os filhos que estavam acordados logo se juntaram a mim, enquanto os heróis saíam da nave, senti meu coração parar por alguns segundos, quando meu pai desse com um bebê no colo e logo atrás vinham outras três crianças, com idades diferentes, mas não tive muito tempo para ficar apática, decidi agir, indo de encontro ao meu pai e pegando o bebê, a menina estava acordada e mim encarou compretamente perdida.
_Pai, onde essas crianças estavam?
Ele mim encarou e soutou um suspiro pesado.
_Vem, vamos entrar, eu te explico tudo mas antes as crianças precisam se aquecer de se alimentar.
Ele estava certo, aquelas crianças estavam em uma situação deplorável, algumas tinham até mesmo alguns machucados.
_Vou cuidar dos ferimentos das crianças, Jarves prepara a ala médica para alguns exames.
Passo o comando para o Ia, as crianças pareciam apavoradas, senti meu coração doer ao ver aqueles rostinho assustados.
_Os médicos já foram dispensados.
Steve diz se pondo a caminhar ao nosso lado.
_Quase mim formei em medicina, sei tanto quanto os médicos desse lugar.
Digo tomando a frente quando chegamos a ala hospitalar, coloco a bebê no berço, ela não estava machucada, mas faria um exame de sangue nela, por precaução, as outras três crianças também não estavam com machucados graves, apenas desinfetei os ferimentos e passei remédio, os dois meninos mais velhos estavam um pouco mais calmos, Steve os levou para um alojamento logo depois de fazerem os exames, já o outro garotinho que descobri se chamar Arthur e ter oito anos, estava extremamente assustado, e quando eu mim aproximei dele para lhe dar um remédio ele se encolheu no cantinho do sofá.
_Não precisa ter medo, eu não vou machucar você, eu sei que está assustado, com medo, mas agora você está seguro, ninguém mais vai poder te machucar.
Digo mim abaixando para ficar da sua altura, ele sede um pouco, mim deixando tratar dos ferimentos em seus bracinhos, pernas e costas.
_Filha, já está terminando aí?
Meu pai pergunta se aproximando calmamente, coloco um último curativo nas costas do garoto e mim levanto, para encarar meu pai.
_Já terminei aqui, leva o Artur para o alojamento, eu vou buscar o jantar para eles e para a pequenina ali.
Digo mim referindo a bebê que continua a mim encarar, acompanhando cada movimento meu, com uma atenção cativante.
_Ela gostou de você.
Ele diz encarando a pequena, sorrio sentindo um sentimento estranho dentro de mim.
_Ela é encantadora... Vou providenciar o jantar das crianças.
Digo saindo daquele quarto o mais rápido que consegui, subi até o andar comum e fui até a cozinha, apenas Nathasha estava lá, com um copo de suco, distraída, sirvo três pratos bem generosos e coloco em uma bandeija, pego também uma jarra de suco e copos, pego também um pouco da sopa que a Laura havia preparado, para alimentar a mais petitica.
_Você está agitada.
Mim assusto com a fala da espiã, a encaro por alguns segundos antes de responder.
_Um pouco, não é todo dia que eu cuido de crianças resgatadas das mãos de pessoas cruéis e gananciosas, se eu pudesse, os mataria eu mesma.
Digo pegando a bandeja com as coisas e mim apressado em direção aos alojamentos, não foi difícil encontrar a porta serta, uma vez que estava aberta e meu pai esperava passientemente.
_Obrigada querida, vá dormir agora está bem? Amanhã já é segunda feira.
Ele diz pegando a bandeja das minhas mãos.
_Estou sem sono, vou ficar mais um pouco.
Digo pegando a tigela de sopa e indo até a pequena que estava sentada entre algumas almofadas.
_Tudo bem, garotos, comam tudo está bem?
Ele dizia a atenção para os três meninos, mim sento na frente da bebê, sorrio ao vê-la encarar a tigela de sopa.
_Você está com fome não é anjinho? Gosta de sopa? A tia Laura quem fez, tenho certeza que está uma delícia.
Pego um pouco da sopa já fria e aproximo a colher da boca da bebê que aceita, comento de bom grado, ela pareceu feliz e eu senti meu coração quentinho com aquilo, mais algumas colheradas de sopa e ela quase acabou de comer tudo, só ficou uma capinha no fundo da tigela, limpo sua boca e verifico se não tinha suja do sua rolpinha.
_Ela comeu tudo?
Meu pai pergunta se abaixando ao meu lado.
_Quase tudo, só ficou um pouco, vou levar ela no banheiro para lavar a única dela e trocar a frauda.
Digo mim levantando e pegando a menina no colo.
_A Wanda colocou as coisas no armário, é tem uma muda de roupa limpa, se importa em dar um banho nela?
Ele pergunta mim encarando meio em dúvida.
_Pode deixar, é não se preocupa, eu já dei muito banho em bebê.
Lhe dou um beijo no rosto passando pelos meninos que ainda terminavam de comer e entrando no banheiro, tampo a pia para encher de água e coloco a menina na bancada.
_Vamos tirar essa rolpinha para tomar um banho bem gostoso e dormir cheirosinha.
Ela pareceu entender o que eu dizia pois logo se animou, tiro sua rolpa e deicho no cesto, a deito na bancada para tirar a falta, pego um papel e limpo o bumbum dela, estava vermelhinho, visivelmente mal cuidada, a ergo novamente e a coloco na pia, a água morna acolhedora, ela comemora batendo as mãozinhas e jogando água para todos os lados.
_Sua pequena sapeca, está mim deixando toda molhada, brinco tocando a ponta do naris dela, pego o sabonete, não era o mais apropriado para a pele de um bebê, mas era o que tinha, espalho a espuma por todo o seu corpinho, coloco um pouco de shampoo na mão e passo na cabeça dela, a enchaguo e tiro da água, enrolando na toalha, coloco ela novamente na bancada e a enchugo cuidadosamente, procuro por um talco ou pomada para assaduras, encontro uma pomada, passo na bunda e na virilha dela, antes de colocar uma fralda limpa e vestir a roupa que meu pai tinha falado, saio do banheiro com ela vendo que os três meninos estavam deitados nas camas e meu pai sentado no canto.
_Ela está pronta para dormir, na verdade ela já está caindo de sono.
Digo a colocando no berço e a cobrindo com o cobertor.
_Obrigado filha, agora vamos deixar eles dormir, boa noite pirralhos.
Ele não dá nem mesmo tempo para que eu pudesse lhes dar boa noite, mim empurrando para fora do quarto.
_Eu também queria dar boa noite para eles, sabia?
Pergunto o encarando com os braços cruzados.
_Sabia, mas eu estou exausto e você deveria estar na cama a horas.
Reviro os olhos e o acompanho até o terceiro andar, parando na porta do meu quarto.
_Boa noite pai.
Ele sorri e se aproxima, deixando um beijo na minha testa.
_Boa noite filha, descansa agora está bem?
Assinto e abro a porta do quarto, entrando em seguida, ainda o vejo entrar em seu próprio quarto antes de fechar a porta e ir em direção ao banheiro, tomo um banho rápido e visto um pijama, estava compretamente sem sono, então decidi recorrer ao remédio novamente, mas dessa vês quebrei o comprimido e bebi apenas a metade, demorou um pouco mais para fazer efeito mas consegui dormir.
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Inevitável Destino
FanfictionSabe quando o medo se torna única coisa que te faz se sentir viva? Após a morte na mãe, quando ela ainda era um bebê de 6 meses, Ayla Dutra foi mandada para um orfanato onde passou a maior parte de sua vida, tendo passado por diversos lares em falh...