Capítulo 31

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Quando chegamos na base, Laura estava descendo as escadas com uma só fiz ainda de pijama, com uma carinha manhosa,

_Acordou tarde meu amor?

Assim que ouve minha vós ela vira o rosto em minha direção, se agitando no colo da Laura.

_Ela acordou logo depois que você saio, mas dormiu de novo e acordou agora.

Laura explica chegando no último degrau, pego a garotinha no colo a abraçando apertado, meus olhos arderem com lágrimas que eu não fiz nem questão de esconder, meu sorriso era tão grande que mal cabia em meu rosto.

_A mamãe está aqui, eu te amo tanto, nada de mal vai te acontecer agora.

Sinto ela se aconchegar a mim, passando agarrsndo a alça do meu vestido com uma mão enquanto a outra está no meu ombro, escuto sua risadinha doce e terna.

_Assim vocês me fazem chorar.

Sorrio enchugando meu rosto e ageitando a bebê no meu colo.

_Eu já tô chorando, ok, eu acho melhor eu me sentar e tirar esses sapatos.

Digo sentindo meu tornozelo doer, devo ter torcido de leve quando entrei.

_Ai meu Deus!

A reclamação veio do meu pai, e quando o encaro ele tinha uma expressão de incredulidade.

_O que foi pai?

Ele intercala o olhar entre mim e a Sof diversas vezes antes de finalmente responder.

_Se a Sofia é sua filha e você é minha filha, então isso me torna avô?

Sorrio assentindo enquanto ageito a minha bebê em meu colo.

_Se você quiser ser avô da Sofia.

Ele se aproxima se sentando na minha frente e encarando a pequena.

_Acho que isso pode ser bom, quem não iria querer ser avô de uma coisinha linda como essa pequena.

Ele diz tocando a ponta do nariz da bebê que solta uma risadinha e se agita no meu colo.

_Ela te adora.

Digo enquanto me livro dos meus sapatos.

_Eu não sei como você anda com esse salto, é muito alto.

Laura diz pegando meu sapato e olhando a altura do salto.

_Apesar de alto, ele é confortável, não encomoda tanto, mas eu acho que acabei torcendo o tornozelo quando entrei correndo em casa.

Digo levantando um pouco o pé para conseguir ver melhor, estava doendo.

_Deixa eu ver.

Meu pai diz se abaixando e segurando meu tornozelo, faço uma careta contendo um palavrão que ficou engraçada na minha garganta.

_É melhor tirar um raio X está começando a inchar.

Ele sugere colocando meu pé de novo no chão e se levantando.

_É mesmo necessário? É só uma torção, gelo e massagem e colocar ele pra sima o resto da manhã é mais do que o suficiente.

Digo colocando a Sofia no chão para engatinhar, ela está começando a levantar nas coisas e eu acredito que não vai demorar a andar, chega dá um friozinho na barriga de pensar nessa coisinha pequena andando.

_Tudo bem, então coloca ela para sima.

Assinto me ageitando no sofá e colocando os pés para sima, apoiando o pé machucado em uma almofada.

Inevitável DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora