O mês de janeiro de 2024 estava sendo o mais fiu da última década, Nova York estava coberta de neve e o sol não aparecia a dias, para alguns, mais abastados, era um cenário bastante charmoso e proporcionava a eles tirarem seus casacos mais elegantes do fundo do armário, mas para outros era uma guerra para sobreviver, onde se via crianças e moradores de rua morrerem de fio, largados em causadas compretamente invisíveis a maioria das pessoas, menos por aqueles que passar por situações iguais ou semelhantes a eles, este é a triste e dura realidade na grande cidade de Nova York, ainda mais escura e medonha depois da grande bagunça que a última guerra causou, depois que eu voltei a vida depois de cinco anos, depois de cinco anos que metade do universo foi aniquilado e reduzido a poeira com um simples estalar de dedos, hoje um ano depois do retorno de todos, as pessoas ainda não conseguem entender o que de fato aconteceu, mas eu descobri, depois de meses de espera, é várias tentativas falhas, eu consegui descobrir os detalhes sobre o que resultou aquele fatídico dia, é também descobri que os vingadores que haviam morrido na guerra, estão de volta a três meses e a equipe escondeu isso de todos.
Saio da Lan House apressada, precisava sair de lá antes alguém descubra quem invadiu o sistema da nova base dos vingadores, e tambores precisava chegar em casa antes que comessasse a congelar. Como que para piorar comessou a chover, sim está chovendo e meu único casaco está ensopado, só pode ser um castigo por ter funsado onde não deveria, assim que chego no prédio velho e praticamente abandonado onde eu moro, eu já sentia os primeiros sintomas de que uma gripe estava a caminho, subo o primeiro lance da escada velha e enferrujada, encontrando o corredor do único andar que ainda era habitável, na verdade era um milagre a prefeitura ainda não ter embargado esse lugar, entro na terceira porta a esquerda, o apartamento estava frio por causa na janela quebrada, o vento frio entrava sem o mínimo receio de matar alguém congelada. Corro para o banheiro para tirar a rolpa molhada e tomo um rápido banho, quase congelando por causa da água gelada, saio enrolada na toalha e procuro por uma rolpa seca e quente mas só encontro uma calça de malha e uma camiseta, pelomenos eu senti um pequeno alívio, vou para a cozinha ainda tremendo de frio e faço um chá para tentar mim aquecer, mas eu já sentia que era tarde do mais, é isso se confirmou quando o primeiro espirro escapou, sendo seguido por outros, pego uma caneca de chá e bebo um pouco, mim sento no sofá e mim enrrolo no cobertor, bebericando o líquido quente que rapidamente ia esperando por causa do frio, acho que acabei pegando no sono pois quando acordei alguém estava empurrando a minha porta, eu sentia que não estava bem, e só confirmei quando coloquei os pés no chão e senti meu corpo amolecer e só nao caí pois consegui mim apoiar no encosto no sofá, tento respirar fundo mas uma crise de tosse mim invade, minha cabeça estava doendo e as batidas na porta não estava ajudando em nada, a porta estava aberta, mas a pessoa não parecia ter pensado nisso, quando controlo a minha tosse eu finalmente consigo mim equilibrar, vou até a porta e apenas giro a maçaneta dando de cara com o próprio Antony Stark e mais outro cara negro que deve ser o Tenente Coronel Robes,
_A porta estava aberta.
Digo com a vós quase que um sussurro, e esse pouco esforço já provocou outro assesso de tosse, mim obrigando mim escorar na porta, os dois entram no apartamento e eu fecho a porta ainda mim segurando nela para não perder o equilíbrio.
_Você é a Ayla Dutra?
O Tenente pergunta quando paro de tossir, apenas assinto, não querendo forçar minha garganta.
_Então estamos no lugar serto, o que mim leva a finalmente fazer a pergunta, o que leva uma garota de 19 anos, sem quaisquer ligação com crimes virtuais, a invadir o sistema da base dos vingadores pelo computador de uma Lan House?
O Stark pergunta em tom sério, sabia que descobririam, mas não esperava que seriam tão rápidos, pensei que teria pelomenos um dia para pensar em como escapar deles.
_Curiosidade?
Respondo mim forçando a não voltar a tossir, precisava ao menos tentar, vou até a cozinha e faço mais um pouco de chá, era a única coisa que eu tinha no armário de qualquer forma.
_Curiosidade? Por um acaso você é alguma criança? Não pensou que isso poderia te trazer problemas?
Sirvo três canecas de chá e entrego duas a eles, pegando a minha é mim sentando no sofá mim enrrolo no cobertor e os encaro.
_Eu precisava, tinha muitas coisas sem respos...
Minha vós é cortada novamente, dessa vês por uma tosse mais forte e eu pude sentir minha garganta se machucar mais do que já estava, puxo o fôlego com força mas não sinto o ar chegar aos meus pulmões, praguejo mentalmente, aquilo estava pior do que eu esperava, nunca havia mim sentido tão mal assim.
_Você não parece nada bem.
Não registro quem disse mas senti uma mão na minha testa.
_Ela está ardendo em febre.
Senti vontade de rir, não por achar graça, era de desespero mesmo, o ar não chegava aos meus pulmões, não adiantava o quanto eu tentava respirar ou o quanto eu tossia, tentando desobstruir minhas vias respiratórias.
_Vamos te levar até a base está bem?
Não consigo responder, sinto eles mim levantarem mim apoio em um deles para não cair, enquanto escuto o outro falar alho sobre documentos pessoais, para o outro, não apago em nenhum momento mas tinha alguns lapsos onde não conseguia identificar o que era real e o que não era, em algum momento eu sou posta em um carro, estava tremendo de frio e para piorar estava ficando cada vês mais sem ar, mim concentro na respiração e em manter a calma, rezando para que eu apagasse de uma vês e não precisasse encarar o que viria a seguir, a viagem não foi longa como eu pensei que seria, ou eu não percebi o tempo passar, quando o carro para e a porta é aberta sinto novamente o ar bater contra a minha pele como se fossem navalhas, meus pulmões doíam tamanho era o esforço que eu fazia para tentar respirar, minha cabeça latejava cada vês mais e eu comecei a ver pontos negros na frente dos meus olhos, sentia que não conseguiria mais caminhar, por mais que eu mim esforçasse minhas pernas falharam e eu só não caí de joelhos pois fui segurada por mais alguém, escutei vozes alteradas e senti meus olhos lacrimejarem, sentia meu peito doer e minha cabeça latejava, não conseguia respirar e estava na casa das pessoas com quem eu menos queria estar, parece que Deus resolveu ouvir minhas presses e a inconsciência finalmente tomou conta de mim, mim fazendo apagar compretamente.
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Inevitável Destino
FanfictionSabe quando o medo se torna única coisa que te faz se sentir viva? Após a morte na mãe, quando ela ainda era um bebê de 6 meses, Ayla Dutra foi mandada para um orfanato onde passou a maior parte de sua vida, tendo passado por diversos lares em falh...