Capítulo 8

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Observava o jardim através da varanda do primeiro andar, aquele cenário mim dava calafrios, mas não conseguia deichar de observar, principalmente agora que estava confinada em uma mansão luxuosa e sem minhas ferramentas de trabalho, quando perguntei sobre o meu apartamento o Tony disse que o prédio foi compretamente interditado uma semana após a minha ida para o CT dos heróis e demolido a três dias, ou seja, tudo compretamente perdido, agora eu não tinha nenhuma idéia do que fazer da minha vida, precisava arrumar um emprego o quanto antes, mas não tinha idéia de por onde comessar, meus novos documentos chegaram, e agora eu sou Ayla Stark.

_Querida, vamos? A Pepper e a Morgan já estão da garagem nos esperando.

O Tony diz parando ap meu lado pousando uma mão no meu ombro.

_Esse cenário está tão triste, já não tem mais neve, mas as plantas ainda não brotaram e a grama continua amarela, queimada por causa do inverno, é tão melancólico.

Digo mim levantando da cadeira e ageitando o meu casaco ao redor de mim.

_Eu também não gosto de inverno, mim deixa melancólico, mas agora já está acabando e logo a primavera chega, aí toda essa melancolia vai dar lugar a cores, alegria, muito barulho e o perfume natural das plantas.

Não mim afasto quando ele passa um braço ao redor dos meus ombros e comessa a mim puxar em direção a garagem.

_Chegaram, vamos indo todo mundo já deve estar esperando e é um longo caminho até a empresa.

A loira diz abrindo um discreto sorriso enquanto vai com a Morgan em direção a um carro, sorrio um pouco discreto enquanto mim dirijo com o Tony até um outro carro, pego um par de óculos escuros e coloco,  pelomenos tentaria camuflar o pavor que estou sentindo, digamos que o poderoso senhor Stark teve a brilhante ideia de dar as duas notícias de uma vez, revelar que está vivinho da silva e que descobriu que tem uma filha que deveria ter 24 anos, mas perdeu sim o anos da vida assim como metade do universo, aquilo estava mim deixando mais que apavorada, estava prestes a desmaiar de pânico.

_Relacha, se continuar tão nervosa vai acabar passando mal.

Forso um sorriso o encarando ao meu lado.

_Não poderia ser mais bombástico, você voltando a vida e desenterrado uma filha desconhecida, a imprensa vai ter um banquete bem farto dessa vês, e vão engordar os bolsos quando descobrir de onde eu vim, sabe quantas pessoas tem histórias mirabolantes para contar sobre mim? Eles vão desenterrar toda a minha vida e vão jogar ao vento sem peneira alguma, com qual cara você vai aparecer depois disso?

Ele parece pensativo, enquanto aperta um botão e um vidro preto sobe na nossa frente, nos separando dos dois seguranças que nos acompanhavam.

_Eu não vou desmentir, vou contar a minha versão da história, e arcar com as consequências, a sua mãe está morta, não pode se defender então eu não quero apontar culpados ou jogar tudo e sima dela, ela perece respeito e não precisamos perturbar a alma dela.

Assinto levantando os óculos, os colocando no topo da cabeça.

_Como você conheceu a minha mãe? Quero a história toda, antes que eu fique sabendo junto com a imprensa e milhões de pessoas no mundo inteiro.

Ele mim encara por alguns segundos parecendo recordar de algo que aconteceu a muito tempo.

_Ela era professora de história, descendente de avós escoceses, o que explica os seus cabelos ruivos, nós encontramos em uma viagem, em Londres, um comício sobre algum projeto beneficente que as indústrias Stark estava apoiando na época, e ela era uma das voluntárias, era sobre as vítimas da guerra no Afeganistão, mim lembrando agora eu mim sinto um cínico, as pessoas mim chamavam de fornecedor da guerra e eu nem mim importava, ela foi responsável por mim receber no aeroporto e mim apresentar a cada responsável por cada instalação, ela mim explicava cono tudo funcionava e contava histórias sobre as coisas que já tinha vivido ali, ela era tão doce e gentil, você se parece com ela, eu fui ficando fascinado por ela, é não era apenas por ela ser linda, ter um corpo lindo, eu fiquei fascinado pelo que ela era, pela forma que ela olhava e falava sobre tudo, era a figura de uma pessoa compretamente satisfeita com sigo mesma, conversamos muito durante a semana em que estivemos em Londres e mantivemos conter o depois que eu voltei para os Estados Unidos, três semanas depois ela também retornou e nós nos encontramos em Malibu, íamos dar palestras no mesmo lugar e a noite eu a levei para casa, pelos meus cálculos vice foi concebida nesse dia, namoramos por três meses e derrepente ela terminou tudo, desapareceu sem dar qualquer explicação e eu fui procurar a cura para o meu ego ferido, como o completo idiota e imaturo que eu era.

Meus olhos ardem com lágrimas que eu luto para conter, ouvir sobre como a minha mãe era incrível, realizada, feliz,  foi um tapa na cara, minha boca amargava com o desgosto qie senti de mim mesma.

_E ela morreu quando eu ainda era bebê, não tinha nem um ano, ela era incrível, feliz, realizada, e eu? Eu sou o que? Tudo bem eu mim formei com mérito de melhor aluna na faculdade de engenharia informática, sempre tive notas altas, mas nunca conseguiu nada além disso, por mais que eu tentasse, procurasse por oportunidades, ela deve estar tão decepcionada comigo.

Respiro fundo e tento afastar as lagrimas, conseguindo depois de alhuns segundo de silencio.

_Ela estaria orgulhosa, Ayla você é a garota mais incrível que eu conheço, você se esforçou, trabalhou duro durante todos esses anos e conseguiu sobreviver mesmo estando sozinha, você tão teve o apoio de uma família, pai e mãe, mas mesmo assim você se formou na faculdade foi morar sozinha, só não teve uma oportunidade de crescer profissionalmente, mas isso nós podemos mudar agora, tem uma empresa inteirinha pronta para você entrar e fazer o que quiser lá.

Solto um riso da forma com que ele fala, com gestos exagerados exatamente como ele mesmo.

_O que eu quiser? Tem certeza?

Ele sorri assentindo.

_Fazia dela o seu parque de diversões, ela se parece mesmo com um.

Nego mim lembrando do imenso prédio espelhado no centro de Manhathan, não era nem de perto o parque de diversões.

_Você tem uma idéia estranha sobre parques de diversões.

Ele encolhe os ombros e dá um sorriso de lado.

_O que posso dizer? Eu sou um homem com pensamentos diferenciados.

Solto uma risada baixa voltando a colocar os óculos.

_E o homem de pensamento diferenciado está pronto para entrar pela porta dos fundos?

Pergunto em tom divertido quando o carro para em um beco atrás do prédio da empresa.

_É a primeira e única vês que faço isso.

Ele diz parecendo contrariado sorrio descendo do carro e indo até a entrada, espero ele passar e vou logo em seguida, havia um elevador pequeno que eu suponho ser usado pelos funcionários do baixo escalão, não era nada medonho, mas não devia chegar nem perto do elevador principal muito menos do elevador presidencial.

_Por que tem que anunciar a sua volta e mim apresentar ao mesmo tempo? Eu odeio atenção.

Digo começando a ficar nervosa novamente, sentia minhas mãos geladas.

_Uma notícia amenisa o impacto da outra, é um jogo de publicidade, você dá dois assuntos e eles precisão se dividir para cobrir.

Assinto respirando fundo umas três vezes antes que as portas do elevador se abrissem, em um tão involuntário eu mim agarro ao braço do Tony que apresse surpreso mas acaba sorrindo, talvez na tentativa de mim tranquilizar,o que não funcionou muito.

Inevitável DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora