capítulo 12

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Maitê

Horas depois...

Beatriz é uma boa amiga.

Logo após a festa, que terminou às duas da manhã, ela me colocou dentro de sua casa. Seus pais estão viajando, e isso é bom porque tenho a chance de ter um lugar para dormir antes de voltar para a mansão.

Ela me deseja boa noite após informar onde vou dormir, e eu sigo rapidamente para o quarto espaçoso.

Mesmo depois que Joaquim foi embora, ainda estou pensando em minha noite proveitosa na festa de Jefferson.

Estremeço levemente ao recordar os beijos e toques de Joaquim e me pergunto o que teria acontecido se Isadora não tivesse nos interrompido.

Meu rosto esquenta quando pensamentos inusitados povoam minha mente.

Após um banho, eu me enfio em um pijama que Beatriz emprestou e me lanço no colchão do quarto de hóspedes antes de pegar o celular na escrivaninha. Procuro o número de Joaquim e decido enviar uma mensagem para ele.

Maitê: oi. Ainda acordado?

Quando penso que ele não vai responder, uma mensagem chega para mim.

Quim: oi. Estou acordado. Fiquei sem sono depois que cheguei em casa. E você? Está sonolenta?

Maitê: nem um pouco. Eu apenas queria te fazer uma proposta. Esqueci-me de perguntar antes. Posso?

Quim: claro.

Maitê: Eu vou ao Hopi Hari com minha irmã hoje à tarde. Pensei em apresentá-la a você. O que acha? Vamos?

Quim: Vou sim.

Esboço um sorriso para a rapidez da resposta afirmativa e me apresso em digitar:

Maitê: obrigada.

Tento imaginar o semblante de Clarinha quando conhecer Joaquim e espero que ela goste dele.



#*#

Às 17 horas, estou dentro de um carro com a minha irmã. Clarinha parece animada conforme o veículo percorre as ruas de São Paulo. Também estou ansiosa para ver Joaquim.

Ele disse que apareceria cerca de quinze minutos depois de nós, e que não demoraria.

— Não vejo a hora de conhecer o Joaquim. — Clarinha murmura ao meu lado.

Sorrio para ela.

— Acho que você vai gostar dele.

— Tomara!

— Joaquim é um cara bem legal. — murmuro, percebendo que estamos nos aproximando do enorme parque temático.

Ele se ergue graciosamente e eu já posso ver parte de suas atrações. Muitas pessoas entram e saem do lugar e o motorista estaciona o carro no local apropriado.


#*#


Após descer com minha irmã, vejo o carro se afastar. Ele estará de volta dentro de algumas horas, e isso é tempo suficiente para eu me divertir com a minha irmã e Joaquim.

Encaro a hora em meu celular e percebo que faltam apenas mais alguns minutos para o Joaquim aparecer.

Suspiro, antes de esperar no local em que marcamos o encontro.

— Ele vem mesmo? — Clarinha pergunta trinta minutos depois.

Volto a encarar a hora em meu celular e respiro fundo.

— Sim. — digo com pouca convicção. A verdade é que Joaquim está demorando. Ele nem sequer atende minhas ligações.

Fico chateada ao ver o semblante decepcionado da minha irmã, e penso em levá-la para o interior do Hopi Hari para nos divertirmos.

Quando penso em me virar, estanco ao reconhecer uma voz:

— Maitê!

Lanço meus olhos na direção da voz, e esboço um sorriso ao encarar Joaquim. Ele também está sorrindo, e eu o chamo com um aceno da mão.

Joaquim se aproxima preguiçosamente e eu posso notar que alguém o está seguindo. Ele para na minha frente, e seu pequeno acompanhante se esconde atrás dele.

Sorrio ao flagrar mãos de criança agarrando a camiseta do mais velho.

— Espero que não fique chateada, mas eu trouxe alguém comigo. — Joaquim finalmente traz seu seguidor para frente, e meu sorriso se amplia quando noto que realmente se trata de uma criança. O garoto é muito fofo e parece tímido enquanto me observa curiosamente.

— Esse é o Davi. Meu irmão.

— Olá, Davi. — aceno para ele. Ele sorri brevemente para mim. — Eu sou a Maitê, amiga do seu irmão. E essa é a Clarinha, minha irmã. — aponto.

Como é uma garota mais espontânea do que eu, Clarinha se aproxima do garotinho. Ela puxa alguns assuntos com ele, fazendo-o perder a timidez aos poucos.

Volto meus olhos para Joaquim.

Ele tem os olhos fixos em mim de maneira intensa.

— Pensei que você não fosse vir. — digo.

— É que minha mãe saiu e precisei ficar com Davi. Decidi trazê-lo em última hora. Imaginei que ele fosse gostar.

— Ele vai adorar as atrações do Hopi Hari. — murmuro, entrelaçando nossas mãos. — Vamos entrar? Meu motorista aparecerá dentro de algumas horas e, enquanto isso, podemos aproveitar nosso passeio.

— Vamos. — ele me puxa contra ele, observando as duas crianças que seguem na frente.



🤍

Boa Madrugada!


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