Romance Proibido

capítulo 15

Uma semana depois...

A última semana me fez refletir bastante sobre minha relação com Joaquim.

Já não restam dúvidas de que eu estou apaixonada por ele, e o deixei a par disso.

Bom... sobre a outra coisa eu finalmente tomei uma decisão.

Estou na escola quando puxo meu celular da mochila e sigo para o banheiro feminino. Fico dentro de uma das cabines e faço a ligação.

— Maitê? — Joaquim atende. Sua voz está surpresa e eu sei que ele não está no trabalho porque seu patrão precisou viajar e lhe deu alguns dias de descanso. Ele me informou sobre isso na noite passada.

— Joaquim, eu... — respiro fundo, mas um sorriso toma conta dos meus lábios. — Estou pronta.

O outro lado da linha fica mudo por um momento antes de eu ouvir um suspiro.

— Tem certeza, anjo? — sua voz soa ofegante e eu amplio meu sorriso.

— Sim. Não vou recuar dessa vez. Prometo. — enquanto digo isso, sinto meus batimentos cardíacos acelerarem. — Menti para meu pai que vou para a casa de Beatriz depois da escola. Ele nem desconfiou.

— Nossa, estou surpreso. — suspira outra vez, mas algo me diz que está tão animado quanto eu. — Me espera na saída. Eu vou te pegar.

— Estarei esperando.

Mesmo depois que desligo, volto para a sala de aula com um sorriso animado e nervoso nos lábios.

As horas passam lentamente e isso é uma tortura.

Quando as aulas finalmente chegam ao fim, pego minha mochila e sigo para a saída.

Minha respiração está ofegante e sorrio de antecipação quando avisto Joaquim próximo a uma moto.

Ele acena e eu me aproximo.

Não precisamos dizer mais nada. O sorriso de empolgação em nossos rostos é o suficiente.

Com um olhar intenso e cheio de intenções, ele me entrega o capacete.

#*#

— Essa é sua casa? — questiono assim que ele abre a porta.

Meus olhos passeiam sobre os móveis simples e o cômodo pequeno que provavelmente é a sala.

— Sim. Minha mãe e Davi foram visitar uma amiga próxima. Só voltarão mais tarde. Nós temos um bom tempo até lá. — murmura animado, puxando-me para um pequeno corredor.

Ele abre outra porta e percebo que é um quarto. Meu nervosismo cresce consideravelmente quando meus olhos colidem com a cama de casal preenchida por uma colcha escura e travesseiros.

Há uma cama de solteiro ali perto e imagino que seja de Davi. Joaquim tinha mencionado recentemente que ia comprar camas novas para ele e a criança, já que dormiam em um pequeno colchão, e eu o admirei por ser tão dedicado.

— E esse é o meu quarto.

— Aqui é perfeito.

— Que bom que gostou.

— Eu te amo. — confesso quase sem fôlego.

Joaquim se vira para mim antes de me puxar contra ele.

— Você nem imagina o quanto me deixa feliz quando diz isso. Seus lábios são tão lindos. Você é tão linda. Perfeita demais para alguém como eu. — murmura, com os olhos presos no meu rosto quente. — Tem certeza que...?