🌸epílogo🌸

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Quatro anos depois...

Joaquim

Meu filho corre entre os parentes, entusiasmado. Vejo Clarinha o acompanhando pela casa. Ela é uma boa tia. Davi também é um ótimo tio e sempre auxilia o pequeno Gabriel em suas brincadeiras. Meu filho é muito precioso para todos nós, mesmo sendo tão pequeno.

Murilo Campos sorri enquanto observa o neto e esse tipo de atitude ainda me surpreende vindo dele. O homem mudou muito de uns anos pra cá e vem sendo muito mais presente na vida das filhas, assim como sua esposa. Maitê e eu o perdoamos depois de um longo tempo e convivemos bem agora. Ele também me respeita, o que é bom, e até trocamos algumas conversas às vezes. É uma relação amigável.

Minha mãe está enfiada em uma conversa com Luísa enquanto minha esposa senta no sofá e recosta a cabeça em meu braço.

— Estou amando tudo isso. — sussurra. — O quanto nossa família se uniu. O quanto nosso filho parece feliz e todo o resto.

— Sim, eu também, anjo. — levo sua mão até meus lábios e beijo sua pele macia. Ela sorri e isso me enche de felicidade. Vê-la feliz é tudo para mim.

Maitê me apoia em todos os momentos e enfrentamos muita coisa juntos. Aprendemos a administrar uma família e a ensinar valores ao nosso filho.

Com a subida de cargo para Analista Financeiro que consegui após concluir a formação em Logística, melhorei nossas vidas e agora temos nossa própria casa, que consegui comprar. Ademais, também nos casamos e foi uma cerimônia incrível.

Mesmo que o prefeito tenha oferecido ajuda financeira anteriormente, não aceitei seu dinheiro. Não por orgulho, mas porque sou capaz de manter minha família perfeitamente bem. Através de muito trabalho, consegui comprar meu próprio carro e posso andar livremente com minha família por aí, sem recorrer ao transporte público.

— E aquele seu amigo? — questiono de repente.

— Gustavo?

— Esse mesmo.

— Ah, ele se mudou para os Estados Unidos. Está noivo de uma moça lá. Parece feliz.

— Que ótima notícia. — esboço um sorriso, e Maitê me chama de ciumento.

Gustavo se mostrou um bom amigo e nos ajudou muito, mesmo assim o velho ciúme ainda me cerca às vezes, mas eu sempre tento controlar. Agora o cara deve está feliz em outro país enquanto eu estou plenamente satisfeito com minha família.

Pego Gabriel no colo assim que ele corre perto de nós e meu filho sorri quando enchi seu rosto de beijos.

Ele ri.

— Não cansa de brincar? — questiono, sentando-o no meu colo.

Ele nega com cabeça, e eu sorrio.

— Gosto de brincar, papai.

— Você é tão fofo, Gabriel. — beijo seu rosto mais uma vez antes de deixá-lo livre para brincar.

Antes de ir, ele abraça sua mãe, que o trata com extremo carinho maternal. Maitê é uma mãe incrível.

Depois ele corre novamente atrás de Davi e Clarinha, que imitam dinossauros ferozes enquanto meus olhos orgulhosos o acompanham.

Segundo minha mãe, ele se parece comigo quando criança, tanto na aparência quanto no comportamento.

— Vendo o nosso filho correndo assim me dá até vontade de... — faço uma pausa e Maitê me encara divertida, com certeza já prevendo o que eu vou dizer.

— De...?

— De fazer outro filho.

Dou risada quando ela enrubesce.

— Quem sabe em breve. — responde com um sorriso, deixando-me esperançoso.

— Muito em breve, meu anjo. — sussurro em seu ouvido, fazendo-a estremecer um pouco. Beijo seus lábios. — Eu te amo, Maitê.

Ela me observa com genuína emoção.

— Eu também te amo, Joaquim. Amo demais. — sussurra de volta, brindando-me com seu sorriso lindo.


Fim!




#*#



Oi, pessoal.

Tudo bem?

Mais uma vez estou aqui me despedindo de mais uma história. Espero muito que tenham gostado dessa e estarei escrevendo mais obras em breve. Muito obrigada a todos pelo apoio aqui e espero que continuem me acompanhando em outras aventuras.

Beijos da Lucy





Romance ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora