Capítulo-22

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LAURA S

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LAURA S. MARSHALL

— Laura! — a voz do Théo acoa pelo campo, mas até mesmo sua voz me dá vontade de vomitar.

Aquela vadia, esse infeliz. O que diabos há de errado em tudo isso? Acho que vou desmaiar de tanto calor e essa tontura que me leva alucinações.

Continuo a andar até finalmente não conseguir ouvir mais a música alta em meus ouvidos, tiro os saltos dos pés, sentindo a grama molhada em meus pés. Tiro a tiara do cabelo desfazendo o coque deixando meus cabelos cair ao redor dos meus ombros.

Respiro alto, sentindo o vento soprar meu rosto e finalmente consigo respirar, com dificuldade, mas consigo. Tenho certeza que é esse vestido, eu odeio vestidos apertados demais, com certeza é esse espartilho que está me sufocando como se eu fosse um manequim.

— Você está legal? — sinto raiva da sua pergunta.

Eu pareço legal? — tenho vontade de gritar. Choramingo angustiada.

— Abbassa la cerniera per me. — peço dando as costas para Théo. — Abaixe o zíper para mim.

— O que? — olho por cima do ombro e vejo seu rosto franzido. — Do vestido?

— É! — quase grito sentindo o calor e a angústia me sufocar.

Será que estou tendo uma crise de pânico? Nunca tive uma crise assim, então não sei o que há.

— Olha por mais que eu adore a ideia de transar ao ar livre acho que alguém pode aparecer e até filmar, mas não estou dizendo que não gosto da ideia só não seria agradável para você. — viro-me para Théodor com raiva.

— É sério? — questiono rígida prontinha para gritar e bater nele. — Tudo que passa nessa sua cabeça é sexo? Tudo é resumido a sexo agora?

Ótimo, acabei de despejar todo o resto de sanidade e forças que me restava, porque sinto meu corpo fraquejar.

— Desce a porcaria desse zíper. — viro-me mais uma vez com raiva e tento descer o zíper sozinha. — Agora! Vai, me ajuda, eu tô morrendo nessa coisa.

Théodor finalmente resolve fazer alguma coisa que preste e me ajuda com o zíper. Sinto um alívio tão grande que suspiro alto aliviada.

— Por que ela está aqui? — viro-me para Théo com raiva, com vontade de chorar. — O que aquela mulher fazia aqui Théodor?

Ele não responde e seu silêncio me deixa ofegante.

A tensão em meu peito só aumenta, como se dependesse de algo para ficar de pé... A luz dos postes parecem desligar aos poucos e minha garganta se fechar em resposta, mas desperto quando Théodor fala:

— Achei que iria espancar a Rebecca. — Théodor disse com um sorriso no rosto.

 Por que ele está rindo? É tão divertido uma mulher bater em outra por conta de um homem que não sabe se comporta?

LA MIA CAMORRA - Os Marshall's 01 - MÁFIAOnde histórias criam vida. Descubra agora