Théodor Marshall, o típico mafioso que vai contra todos os desejos de um casamento arranjado, mas se vê obrigado a se casar com uma italiana para assim poder reinar a paz novamente sobre a sua família... O que ele não sabe é que os inimigos da famíl...
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THÉODOR MARSHALL
Meus olhos ardem, sinto uma forte dor ao tentar abrir eles, então fico de olhos fechados até sentir a ardência passar. Tento abrir meus olhos, mas essa luz é horrível. Porque está tão claro? Eu morri? Eu realmente morri? Mas que porra em...
Continuo na tentativa de abrir meus olhos, e finalmente consigo, mas logo os fecho novamente até conseguir me acostumar com a luz. Está tudo muito branco. O que diabos é isso? Por que tudo é branco?
— Acordou bela adormecida? — a voz irritante de Eidam ecoa em meus ouvidos.
Então sei que não estou no céu, ou estou no inferno ou não morri. Ouço Eidam murmurar mais alguma coisa e até mesmo bater no meu braço alegando ser uma tentativa para confirmar se estou vivo. Não sabem o alívio que estou sentindo em ouvir a voz irritante dele.
Meu corpo está dolorido, apesar de não estar doendo nem nada. Sinto algo no pé da barriga e me lembro do tiro daquele maldito. Só de pensar em tudo que aconteceu me dá um nó na garganta...
— Eu sei que dormir é bom, mas não acha que exagerou não? — forço um sorriso ao ouvir a voz de Kiara, como é bom estar de volta.
Fico alguns minutos tentando assimilar o que está acontecendo e onde estou, aos poucos memórias vão retornando e se encaixando perfeitamente em casa parte da minha história. Me lembro de tudo, tudo mesmo. Laura... Será que e conseguiram tirar ela daquele lugar? O bebê! Meu filho. Ele nasceu. Meu filho... Dan... Aquele desgraçado! Eu vou matar ele, se ele já não estiver morto... Onde está Laura, não a vejo aqui.
— Onde nós estamos? — questiono esfregando os olhos. — Onde Laura está?
— Estamos no hospital. — Kiara me informa trazendo um copo com água, pego com pressa de sua mão e coloco tudo para dentro, é como se eu estivesse meses sem tomar água, a garganta seca agradece e meus rins também.
— Desde quando estou aqui? — questiono terminando de tomar toda a água do copo, vejo meus irmãos trocar olhares suspeitos, então Eidam ergue uma sobrancelha preta e me conta.
— Dois meses! — Eidam revela e fecho a cara na hora. Dois meses? — Já deram alta para você faz uma semana, mas você aparentemente não queria acordar então a gente teve que ficar esperando sua bendita vontade. E obrigado, não suportava mais ser o homem da casa.
Como assim estou aqui a dois meses? Me lembro de tudo como se fosse ontem. Tudo e nítido apesar de serem em borrões, mas tudo parece ter acontecido ontem e agora descubro que passei dois meses dormindo feito um idiota por conta de uma bala!