Théodor Marshall, o típico mafioso que vai contra todos os desejos de um casamento arranjado, mas se vê obrigado a se casar com uma italiana para assim poder reinar a paz novamente sobre a sua família... O que ele não sabe é que os inimigos da famíl...
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THÉODOR MARSHALL
— Desde quando está recebendo esses bilhetes Kiara? — meu pai a questiona tão calmo que chega a ser irritante, se fosse eu ou o Eidam ele estaria fervendo de ódio.
Kiara errou, ela errou mesmo. Já estávamos sendo perseguidos e ela não mostrar a porcaria daquele bilhete foi um erro idiota.
— Esse é o segundo... Eu iria mostrar para vocês. Hoje na reunião! — Kiara disse com a voz trêmula tentando se explicar o que me fez ter mais raiva dela.
A raiva que estou sentindo agora é incontrolável, nunca bateria na minha irmã, mas a chance de eu matar alguém neste momento é gigantesca. E ela está escondendo isso só aumenta as chances dessa pessoa fazer algo contra nossa família.
— Cadê o bilhete? — meu pai pergunta calmamente, como ele consegue ficar tão calmo assim?
— Laura ficará bem... — Diego entra no escritório fechando a porta assim que entra.
— Aqui... — minha irmã entrega um papel a meu pai que lê em voz alta.
“A garota que eu costumava amar... A garota que eu amava lentamente está a vagar... a garota que eu amava com o lobo enfim irá lutar... durante uivos na lua cheia a minha amada está a sangrar... a garota sabe que sua vida logo irá acabar... enfim, a garota que eu costumava amar eu vou matar...”
— De uma coisa a gente sabe. — Eidam murmura. — Não é a gente que essa pessoa odeia, é nossa irmã.
— Kiara se você não fosse mulher e não fosse minha irmã, eu mataria você! — confesso firme me segurando para não atirar na minha irmã.
— Está maluco? Eu também não sei quem é essa pessoa! Não faço a mínima ideia do porquê está me mandando esses poemas ridículos! — Kiara protestou firme.
— Pessoas fiquem calmas, não vai adiantar nada vocês discutirem. Théodor sabe muito bem que nossa irmã nunca faria nada contra a nossa família. — Eidam disse defendendo a Kiara, mas ele parece duvidar das próprias palavras.
— Na verdade eu não acredito em nada nesse momento. — digo com raiva. — Laura não tem nada haver com isso aqui.
— Acha que Laura nunca seria ameaçada de morte antes? — indagou Kiara. — Acorda Théodor. Todo mundo aqui está ciente de que quando Laura criar barriga ela vai estar em apuros a todo instante.
Respiro fundo com raiva da verdade e da minha irmã.
— Você não pode culpar a mim por isso, eu mal a conheço, porquê faria isso com ela? — questiona cansada. — Esses bilhetes idiotas devem ser alguém querendo fazer alguma brincadeira boba para deixar a gente assim.
— E quanto as cabeças? O nome codificado? — questiono franzindo o cenho.
