Théodor Marshall, o típico mafioso que vai contra todos os desejos de um casamento arranjado, mas se vê obrigado a se casar com uma italiana para assim poder reinar a paz novamente sobre a sua família... O que ele não sabe é que os inimigos da famíl...
Ah, mas cês tão prontos pra isso? KKK são os últimos capítulos ❤️
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LAURA S. MARSHALL
— Acorde! — abro os olhos com uma certa dificuldade, meu rosto estar ardendo, talvez pelo fato de alguém estar batendo nele.
Pisco lentamente tentando enxergar alguma coisa. Tenho dificuldade em levantar o rosto, me sinto tão dolorida agora. Afinal o que aconteceu naquele jardim? Fecho os olhos jogando a cabeça para o outro lado com dor no pescoço.
— Acorda! — grita alguém puxando meu rosto pra frente com força. Abro os olhos rapidamente e tudo que vejo são botas pretas, um chão de terra e paredes sujas.
Respiro fundo e finalmente consigo encarar o homem na minha frente. Seus olhos são verdes como os meus, porém, mais escuros, mal se pode ver a cor no meio dessa escuridão — está de noite não consigo enxergar seu rosto direito a não ser pela luz fraca do corredor que por pouco consegue iluminar um pouco do lugar onde estou —. Seu cabelo aparenta ser preto, ele é alto e forte. Veste uma calça jeans cinza desbotada com uma camisa social branca por cima da calça...
Olho ao redor e só agora percebo que não estou onde deveria estar. O lugar onde estou é escuro, o ambiente é sujo e empoeirado, tem musgo nas paredes de barro ao redor. É uma cela! Uma cela minúscula, só tem uma cadeira velha de madeira na qual estou amarrada. Uma cama de solteiro velha, com um colchão cinza de tanta poeira. O piso é de barro. Tem uma parede de grades onde parece haver um corredor com várias outras celas. Só tem uma minúscula janela, mas ela também está presa em grades.
Quando a ficha cai entro em desespero interno. Meu bebê! Meu filho! Pode nascer a qualquer momento. E eu estou presa. Quem é esse homem? O que quer comigo? Meu filho! Como eu vou lutar com essa barriga? Se eu entrar em trabalho de parto? Se ele machucar meu bebê?
Estou na reta final da gravidez, não posso apagar por esse tipo de situação que requer alto controle, pois é algo que eu não tenho agora. Estou assustada e com medo de acontecer alguma coisa com meu filho.
— Quem é você? O que faço aqui? Não vê que estou grávida? Me deixe ir embora ou não respondo por mim! — disse desesperada encarando o homem que dá apenas um passo a frente.
— São muitas perguntas para uma boquinha só. — ele bate novamente no meu rosto, mas dessa vez sinto meu lábio rasga, sentindo o sangue na boca. — Você parece ser muito falante. Odeio pessoas falantes.
— Gosta de bater em mulheres em defesa não é? Seu desgraçado! — o xingo alto e ele coloca um sorriso misterioso nos lábios. — Quem é você? ME DEIXA SAIR DAQUI!
— É uma pena eu pegar você nesta circunstância. Me disseram que é muito boa com os punhos. — sua voz é grossa e cruel. Ele começa a andar em círculos rodeando a cadeira onde estou sentada. — O que seus pais diriam se vissem a princesinha delicada deles xingando horrores? Ah, com certeza seria trágico para uma mulher elegante e graciosa como Cecília.