Théodor Marshall, o típico mafioso que vai contra todos os desejos de um casamento arranjado, mas se vê obrigado a se casar com uma italiana para assim poder reinar a paz novamente sobre a sua família... O que ele não sabe é que os inimigos da famíl...
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LAURA SINCLAIR
— Vai demorar muito papá? — pergunto ao meu pai que não larga o celular nem para tomar banho. — Papá?
— Giuseppe Martinelli Sinclair! Larga esse celular agora ou eu mesma faço isso! — minha mãe o ameaça e toma o celular de suas mãos, no fundo acho que é a melhor coisa que ela faz. Papai normalmente está presente em tudo, mas nunca olha de verdade para as coisas se não aparelhos tecnológicos. — Nonhaisentito tua figlia? (Não escutou sua filha?—Italiano)
Levanto a mão e dou tchauzinho para meu pai, para que ele perceba que eu sou sua filha. Que é de mim que mamãe está falando e é sobre mim que toda essa baboseira se trata. Seus olhos verdes me olham e papai sorri, o sorriso que vim procurando a manhã inteira finalmente está ali. Sorrio de volta me sentindo aliviada por ser notada.
— Eu estava falando com eles agora mesmo, amore! —responde meu pai com a voz áspera e enfim os dois começam a discutir.
— Mi merito! Dov'è Diego? — pergunto para ninguém em especial e procuro pelo meu irmão na sala principal onde estamos agora. (Eu mereço! Onde está Diego?—Italiano)
— Aqui estou eu! — ele veste uma blusa preta justa no seu tronco deixando as marcas do seu abdômen evidente pelo pouco tecido da camisa e um short jeans rasgado no joelho, o que minha mãe vai mata-lo por estar vestindo esse tipo de roupa. Diego sorri, o sorriso de um cafajeste escolhendo uma vítima. — Se já bateu saudade eu estando no mesmo lugar que você imagina quando for morar na Alemanha.
— O que? — o questiono fazendo careta para essa ideia absurda. — Não vou para a Alemanha!
— Você vai morar lá Laura, se tornará uma camorra. É uma mulher de sorte, muitas matariam para ficar no seu lugar. — responde descendo a escada enquanto passa os dedos entre os fios sedoso. Fico com raiva do seu sarcasmo, do seu senso de humor horrível nessa situação toda.
— Bom, posso dar este presente a elas. Não é uma coisa que eu deveria festejar! — esclareço com raiva voltando ao meu posto, em frente a porta ao lado dos meus pais. — Perturbação!
— Comportarsi! — minha mãe chama nossa atenção fazendo cara feia para meu pai e depois para nós dois.
— Eles chegaram. — meu pai estufa o peito para frente e fica sério do nada.
Grande bobagem! Reviro os olhos para toda essa essência de macho alfa.
Não posso negar que estou morrendo de medo por dentro, meu estômago está com tantas borboletas que mal consigo falar de tão nervosa que estou neste momento. Mas tenho que me comporta como se não estivesse dando a mínima para este reencontro! Mas eu estou muito...