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Alguns dias haviam se passado e minha rotina ao trabalho havia voltado. Eu estava de pé já fazia algumas horas, decide correr com meu cachorro. Um rottweiler de dois anos, chamado Golias. Por mais que ele fosse de um porte grande, eu dava conta de guia-lo. Corri vários quarteirões com ele, até decidir voltar para casa.

Em frente de casa, eu me agachei, e soltei a colera de Golias. E foi quando me levantei que encontrei os olhos de Ucker sobre mim. Ele já estava vestido formalmente para o trabalho. Um verdadeiro homem de negócios naquele terno italiano. Caminhei até sua direção.

- Bom dia Cristopher...

- Bom dia Dulce. Preciso falar com você.

- É urgente ? Porque eu adoraria tomar um banho e tomar café - digo enquanto seco o suor da minha testa.

- Tudo bem, vá e faça o que precisa. Te espero no escritório...

Concordei com a cabeça e passei apressada para dentro de casa, subi as escadas e fui direto para o banheiro. Tomei meu banho, me arrumei pra o trabalho. Vesti um macacão justo, longo e pouco solto nas pernas, na cor preta. Saltos, e maquiagem leve. Peguei minha bolsa e desci. Passei na cozinha e preparei uma xícara de café para mim, após beber tranquilamente, segui até o escritório. Abri a porta sem bater.

- Pronto.. sou todo ouvidos - digo me sentando em sua frente. Ele me olha por alguns segundos.

- Vamos diretamente ao assunto. Eu preciso que você cancele sua viajem para a Itália que iria fazer semana que vem - Diz calmo olhando fixamente para mim. Rapidamente ergui meu olhar que estava sobre minhas unhas, e passei a olha-lo nos olhos.

- Porque eu faria isso ? Sabe que é uma viajem importante pra exposição do meu trabalho - Pergunto com olhar enrijecido sobre ele, minha voz calma como sempre.

- Sim, eu sei.

- Então...

- Mas também sei, que meus pais chegam está semana - Automaticamente meus olhos se arregalaram.

- O..oque ?

- Você escutou bem. Meus pais chegam está semana.

- Não me diga que vão passar a semana inteira aqui Cristopher !

- Posso mentir se preferir - seu sorriso de canto, não amenizou o nó em minha garganta.

- Sabe que..

- Sim, eu sei..

- E o que vamos fazer em relação a isso ? Não suporto mais a insistência deles.

- Não se preocupe tanto com isso...

- Como não ? Não tenho um segundo de paz quando estão aqui... Sem contar que sempre tenho que reagendar todas as minhas viagens, reuniões e compromissos quando eles vem pra cá. Quanto você, não...

- Você é a dona da casa meu amor.. é obrigação sua receber as visitas !

- São SEUS pais meu querido, é obrigação sua, dar preferência a eles.

- Não vamos discutir por favor..

- Você começou a discussão quando me deu está notícia.

- Só faça o que eu disse, okay... - Depois de longos segundos pensando, a teimosia dentro de mim queimava junto ao orgulho.

- Não ! - ao escutar está palavra, sua feição mudou.

- Como ?

- Você escutou muito bem. Eu disse não. Não vou fazer o que está me pedindo.

- Porque não ?

- Sabe muito bem o motivo. Aliás, espero nunca mais ver a fuça daquela mesquinha, caso contrário...

- Não volte a este assunto Dulce Maria, por favor. Vamos agir como adultos.

- Tudo bem, já obteve a minha resposta Ucker, agora se me der licença, estou de saída.

- Você não pode estar falando sério..

- Sim eu estou, aliás, são apenas alguns dias, seus pais não vão sentir tanta falta assim de mim.. talvez vcs possam matar a saudades uns dos outros.

Seu olhar sobre mim era fulminante, eu podia sentir o ódio dele esvaindo sobre sua respiração. Mantive meu olhar sobre o seu o tempo todo. Cada movimento dele era espionado por mim. Até o momento que suas mãos seguraram com força os braços da cadeira de coro em que estava, e deu impulso pra se levantar. Em questão de segundos ele estava a minha frente, a adrenalina corria sobre minhas veias, mas busquei não transparecer o nervosismo que sentia.

Minhas mãos apertavam os braços da minha cadeira, meus olhos não o deixavam. Ele se inclinou, e segurou minhas mãos com força sobre a cadeira, prendendo as mesmas. Ele respirou fundo e prendeu os olhos.

- Me diga Dulce, o que vc deseja ? - Eu inclinei minha cabeça e sorri.

- Seja mais específico, afinal de contas - o olhei de cima a baixo - Eu desejo muitas coisas.

- O que deseja neste momento ? O que querer que eu faça para que diga sim para mim ?

- Está tentando comprar a minha resposta ?

- Estou tentando te fazer concordar comigo, seja uma facilitadora das coisas e me dê uma resposta. Me peça, e eu faço.

Eu teria dito sim, mesmo se ele apenas se ajoelha-se e pedisse. Mas eu queria um pouco de sofrimento. Olhei para sua boca por uns longos segundos, e mordi meus lábios, na sequência eu abri minha pernas.e olhei para seus olhos. Eu sabia que ele havia entendido o recado.
Ele sorriu, um sorriso contente mais raivoso.

Sua boca foi pra meu pescoço, onde ele beijou delicadamente. Logo o mesmo me puxou da cadeira, e eu fiquei de pé. Sem demora retirei minha roupa, ficando de calcinha a sua frente. Ele beijou o meu corpo. E eu voltei a me sentar, afastei minhas pernas, e então lhe disse como o olhar o que fazer.

Sua mão acariciou minha intimidade por cima da calcinha, e sem demora ele a puxou para o lado. Sua boca se aproximou da mesma, e sua língua quente e macia lambeu meu clitóris com vontade. O desejo era tamanho que logo eu suspirava entre suas carícias, quando sua língua acelerou, perdi o controle de minha respiração. Segurei seus cabelos com força, e guiei o mesmo. Afundei seu rosto sobre minhas pernas, e comecei a rebolar sobre o mesmo. Sua boca fazia maravilhas e disso eu sabia muito bem.

Quando meu orgasmo começou a se aproximar, sua língua simulou a penetração, e meus olhos já reviravam com tanto prazer. Apertei meus seios a fim de sentir mais prazer. E não demorou, eu o encontrei, em um orgasmo delicioso, que foi saboreado pelos lábios daquele cafajeste.

Quando meu corpo se acalmou, e seus lábios já não estavam sobre mim. Sem pressa, eu me levantei, vesti minha roupa, arrumei meus cabelos. E o olhei. Ele estava parado apoiado a mesa. Me aproximei dele, passei meus braços sobre seu pescoço e lambi seus lábios.

- Obrigada pela chupada maravilhosa... Quando eu tiver em mente o que eu desejo eu te digo...

Sua boca se abriu, e eu sorri largamente.

- Como assim Maria ?

- Você escutou. Quando eu souber o que quero, eu te digo. Por enquanto, minha resposta continua a mesma... Me desculpe meu amor, mas não pense que uma simples chupada por mais gostosa que seja, vai me fazer querer passar uma semana com os teus pais... Agora eu tenho que ir. - Dei um selinho nele e sai.

Sem olhar pra trás para não me martirizar com suas expressões faciais de ódio puro.




Oi gente... Sorry 😣, tá muito corrido a faculdade e trabalho e postar leva tempo... Principalmente quando se tem que ter criatividade e disposição... Então... Não desistam de mim... Please !

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Interesse mútuoOnde histórias criam vida. Descubra agora