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Cristopher

A escuridão que abrangia os meus olhos me fazia questionar o porquê de tudo isso. Porque eu me sujeitei a estar nesse exato momento, parado em meio a tantos outros casais, que estavam se sujeitando a mesma coisa. Minha mente insistia em viajar longe, mais logo foi puxado apressadamente para viver o momento presente, ao qual eu podia sentir as mãos delicadas que subiam sobre meus braços.

E foi então me minha resposta veio a tona. O motivo de me sujeitar a algo que eu sempre considerei palhaçada, era ela. Senti um nó no pé da barriga assim que senti sua mãos subirem alcançado meus ombros e chegando a curva de meu pescoço. Um arrepio percorreu meu corpo e eu podia jurar que meu membro havia dado sinal de vida.
Rapidamente me repreendi, como eu podia ficar assim com apenas um toque simples como aquele? A verdade é que a resposta para cada questionamento meu estava em minha frente, subindo sua mão por meu peitoral.
Sem evitar levanto minhas mãos e alcanço as dela, segurando seus pulsos com calma e parando seus movimentos. Eu não podia ver seu rosto, mas tinha plena convicção de que a mesma carregava um olhar curioso e que seus lábios carnudos estavam agora sendo presos por seus dentes. Eu sabia tanto dela que era inevitável não saber seu comportamento mesmo sem a olhar fixamente.

Soltei levemente seus pulsos, e segui com minhas mãos por seu corpo, desci minhas mãos pela lateral do mesmo, alcançado sua cintura e a apertando, trazendo ela para mais perto de mim. Senti sua respiração sobre meu pescoço e dali em diante eu já não era mais dono dos meus atos, era puro instinto.

Escorreguei rapidamente minha mão por entre suas pernas, e fiquei surpreso por sentir o local completamente encharcado. Iniciei um movimento de vai e vem com meu dedo entre sua abertura, e senti a mesma segurar minha mão com força. Parei por breves segundos, até perceber que ela não queria que eu paresse. Inclinei meu corpo e introduzi o dedo para dentro de si. Foi quando um gemido escapou de seus lábios e a empolgação tomou conta de mim. Nesse momento já se ouvia gemidos de outros casais, e por incrível que pareça, só tornava tudo aquilo ali, mais quente e depravado.

Acelerei o movimento no meio de suas pernas, e senti meu pau latejar, ela segurava em meus braços como apoio, e quando introduzi mais um dedo, senti ela se contraindo. Mas quando tirei minhas mãos de seu corpo quase a ouvi me xingando.

Me ajoelhei em sua frente e a puxei para de aproximar mais, segurei em uma de suas pernas e a coloquei sobre meu ombro, ela apoiou suas mãos em meus cabelos quando entendeu o que eu faria.
Acariciei sua buceta com os dedos e introduzi um, então passei a meter meu dedo até sentir ela se contraindo novamente. Sem demora abocanhei seu sexo, e passei a judiar com a língua, o seu clitóris encharcado.

Dulce gemia alto, como se estivesse em competições com as outras mulheres. Não demorou muito, e logo escutei xingamentos saindo de sua boca, e seu gozo escorrer por meu lábios e dedos.
Me delíciei daquele momento enquanto sentia meu pau latejando por vontade de estar nela.

Como se sentisse minha necessidade, Dulce puxou meu cabelos, me fazendo ficar de pé, colocou seu corpo ao meu, e levandou uma de suas pernas, a prendendo sobre minha cintura. Segurou meu pau e direcionou em sua entrada.

- É melhor terminar o que começou...

Diz com a voz embargada de luxúria. Eu não resistiria a nenhum segundo mais.

Interesse mútuoOnde histórias criam vida. Descubra agora