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" O amor pode ser lindo, mas é doloroso, ainda mais quando não correspondido. O amor pode ser doloroso, mais jamais deixaria de ser lindo, para aqueles que tem o privilégio de serem correspondidos"

Por mais que minha tia estava certa em cada uma de suas palavras, com toda certeza minha mãe também carregava consigo as mais belas respostas para todas as minhas questões. Desde pequena eu me perguntava sobre, o que era o amor, e como ele pode mudar a vida de uma pessoa, ao ponto dela deixar tudo por outra pessoa, ou coisa.

Minha cabeça doida, e de novo eu percebi que bebi de mais. Ao me levantar pra ir trabalhar, mal conseguia abrir meu olhos. Os óculos escuros tamparam o olhar de ressaca que eu carregava no rosto. Hoje a noite prometia, nos últimos dias, eu juntamente a Annie montamos um esquema que não falharia. Faríamos uma festa ainda está noite em um salão alugado. Mais com ajuda de alguns amigos, a notícia se espalhou grandiosamente, conquistando os ouvidos de toda imprensa, claro que me verifiquei se Luiz, Carlos e Davi haviam recebido a notícia. Afinal de contas, " A festa era pra eles ".

Annie só sabia me chamar de louca esses últimos dias, por estar fazendo tudo isso. Mas eu lhe disse que não se preocupasse com nada. Quando já estava entardecendo fui para casa me arrumar, peguei todas as minhas coisas e sai. Optei por usar um macacão de coro negro, saltos altos prateados e uma bela maquiagem, meus cabelos estavam presos em um rabo alto de cavalo. Mandei mensagem para Annie para que me avisa se o momento em que ambos chegassem. A mesma cuidou junto aos outros da recepção das pessoas na entrada. Caminhei pelo salão tranquilamente. Cumprimentei as pessoas que ali estavam, até que meu olhar se encontra com o de alguém. A pessoa se aproxima de mim e meu maxilar trava, fingo não ter visto, mais se aproxima junto a seu parceiro.

- Boa noite Dulce Maria - O homem diz.

- Boa noite - Digo educada.

- Cumprimente-a Belinda ! - O homem tenta disser baixo, mas acabo escutando enquanto ele diz nervoso para a esposa.

- Oh, não... Não precisa me cumprimentar. Sabe, ainda me pergunto o que um homem tão bem sucedido faz com essa garota ao lado. - Digo inclinando a cabeça, demonstrando curiosidade.

- Como ? - Ele se faz de confuso - se é pelo o que ocorreu tempos atrás, saiba que tivemos uma conversa e resolvemos tudo. Eu tenho a culpa de não ter sido presente...

- Espere... Não sou terapeuta, não precisa me contar sobre o relacionamento de vcs.. que com toda certeza deve estar uma merda - nesse momento Cristopher se aproxima, e segura meu braço.

- Boa noite - Diz demostrando calma, mas eu sabia que não estava.

- Boa noite Uckemman - O homem desse vez trava. Acredito que não foram todas as partes que se resolveram.

- Bom, como eu estava dizendo, Não sou terapeuta.. mais sei muito bem que seu relacionamento não vai nada bem.. - Sorrio com ar de zombaria.

- Do que está se referindo ? - O homem me questiona, mas sua mulher já me olha com olhar mortal. E Cristopher aperta mais forte o meu braço.

- Nada... Dulce fala de mais.. pensa demais.. só isso.. - Cristopher tenta acalmar as coisas.

- Lamento se o relacionamento de vocês está ruim, fiquei sabendo da sua traição Dulce Maria, então por favor não venha jogar farpas para cima do nosso. Estamos muito bem agora... - Início um risada alta.

- Dulce... - Ucker Sussurra em meu ouvido com os dentes travados.

- Olha.. meu relacionamento tá péssimo, mais o seu ? O seu é uma farsa sem igual - Rio, e Belinda inicia suas grosserias.

Interesse mútuoOnde histórias criam vida. Descubra agora