Capítulo 35

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As gotículas de água caia do céu molhava a perolada que olhava o local assustada, ao menos tentava. Estava sozinha, e tinha certeza ao não sentir o chakra ou a presença de seus amigos próximo. Mas, aonde estava?

Tudo ao seu redor estava escuro, não havia nada em que poderia seguir ou ter ao menos algo que ajudasse a identificar o lugar. Andava lentamente em linha reta, procurando por algo ou alguém.

Mas não havia nada. E nem ninguém.

- Aah! - de repente, o chão em seus pés havia se despedaço lhe fazendo cair

Procurou por algo que pudesse lhe ajudar, parar a queda livre, ou aliviar. Mas não havia nada além da destruição. Fechou os olhos com força se preparando fisicamente e mentalmente para a futura dor que sentiria. Porém, o impacto da queda que não doeu tanto quanto imaginou, apesar de sentir leves dores em seu corpo. Não era tanto, pelo menos não como imaginou como seria.

Se levantou devagar, e tocou em seu próprio corpo procurando por possíveis machucados. Não havia nada, nem machucados, ou arranhões.

Uma chuva grossa banhava todo o espaço qual estava. O forte cheiro de sangue invadia seu olfato. Era forte.

- S-sangue... - suas mãos afastaram-se uma da outra deixando a água da chuva, descoberta agora ser sangue cair no chão. Deu passos para trás assustada não compreendia o que acontecia naquele lugar, como era capaz existir um lugar aonde

Se levantou tomando cuidado agora aonde pisava, passou a mão por seu corpo procurando por algum machucado, arranhão, corte ou qualquer outra coisa. Porém, estava ilesa.

Tropeçou em algo ao dar os primeiros passos, lhe fazendo cair novamente.

Um corpo.

Se aproximou do corpo caído, que não havia dito ou feito algum som. Estava bem?

- Ei... - balançou o corpo e involuntariamente soltou um grito assustada

Um corpo morto.

Olhou ao redor, e assim notando diversos corpos espalhados por todo o local. Todos estavam mortos de forma horrenda. Alguns, haviam tido seus corpos explodidos, outros cortados ao meio, e alguns estavam com órgãos a menos.

Gritos.

Choro.

Sangue.

Morte.

Explosões haviam sido ouvidas, e em seguida um raio havia ultrapassado o céu preto que revelou-se um campo de guerra.

Estava em meio um massacre. Um dos maiores massacres daquela vila.

- Hinata! - lentamente abriu os olhos sentindo seu corpo ser balançando

- Ela está acordando! Não a balance assim! - a voz feminina mandou preocupada

Sua visão estava turva, algo que causou dores de cabeça e ao contato do sol artificial deu-lhe ainda mais incômodo. Agradeceu mentalmente por Sakura rapidamente se coloca na frente do sol artificial, causando uma sombra agradável. Olhou ao redor, procurando pelos rostos conhecidos de seus amigos que esperavam seu despertar completo.

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