Capitulo 22

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Catarina Hernandez

Agora eu tenho que esperar, depois que eu mandei aquele e-mail, parece que eu sou uma criança que enviou uma carta safada para o menino que eu estou afim, mas eu não estou afim do Enzo.

Claro que eu acho ele um gato, mas ultimamente não me sinto confortável pensando no sexo oposto, muito menos no sexo feminino, ao contrário da Vitória, eu nunca pensei em me relacionar com mulheres, mas se acontecer, aconteceu.

Uma amiga minha do Brasil, falou uma vez que as mulheres são melhores que os homens na cama, porque os homens demoram séculos para encontrar o ponto do prazer, mas as mulheres encontram super rápido.

Minha vida sexual não é ativa, definitivamente não, desde que eu me mudei para Londres, acho que só transei com dois namorados, mas ambos duraram pouco, o primeiro durou cerca de três meses, mas o segundo? Acho que não durou nem uma semana direito.

Como a porta estava aberta, achei que Enzo não tocaria a companhia, tomei outro banho, por pura precaução, imagina, Enzo chega e sente o cheiro do Júlio em mim, ele ia achar que estamos realmente casados.

Estava deitada apenas de calcinha, quando a porta se abriu, Enzo entrou como se estivesse com medo, assim que me viu, fechou a porta e trancou.

Me arrumei encima da cama, ficando de joelho encima da mesma, Enzo me olhou como um pedaço de carne, isso foi uma bola fora, mas tudo bem.

- uau - ele falou, mas tipo, só isso? Acho que não estou no clima, mas vou fazer um esforço.

- gostou? - perguntei tentando manter uma voz sexy, mas quase caí na risada, Enzo assentiu e andou até mim.

Eu juro que estou tentando, mas o beijo tinha mais língua do que lábios, parecia que ele estava lambendo a minha língua, isso só pode ser karma, tentei assumir o controle, mas ele não permitiu.

Enzo sentou na cama e me puxou para o seu colo, subi em seu colo, suas mãos foram para minha bunda, tirei a camisa dele rapidamente e agradeci por ele estar com uma camisa polo azul, desci a mão e encontrei a fivela do cinto.

Quando soltei o cinto, um barulho chato do metal, se espalhou pelo quarto, puxei o cinto, agora eu só tinha um único problema, tirar a calça dele!

Só isso, a partir do momento que eu conseguisse fazer isso, estaria praticamente livre.

- vamos com calma, eu não tenho pressa - Enzo falou mas a verdade, é que eu tenho pressa, e muita pressa.

- mas meu marido pode chegar - falei e Enzo fez uma careta.

Ele me jogou na cama, se levantou e abaixou a calça até o joelho, depois puxou minha perna e Enzo tirou a calcinha, como se fosse uma película.

Depois ele se abaixou, ficando entre minhas pernas e sorriu, como que eu vou sair disso? Já sei, se estivéssemos em um filme, com certeza apareceria uma lâmpada encima da minha cabeça.

Posso fingir, vou fingir um orgasmo, como eu faço isso? Não sei, mas vou gemer igual uma atriz pornô.

Quando Enzo encostou na minha intimidade, senti o meu estômago embrulhar, ele não sabe fazer oral, ele apenas girava a língua, parecia a hélice de um ventilador, o puxei para cima, ele Enzo tentou me beijar, mas eu virei o rosto, fazendo com que ele beijasse o meu pescoço.

Enzo segurou o membro ereto, colocou o preservativo e me penetrou, sinceramente? Para um cara daquele tamanho, achei que ele tivesse uma bagagem maior, mas me pareceu pequeno.

- está tudo bem? - ele perguntou com uma voz chorosa, como se aquela coisa fosse me machucar.

- sim - falei e gemi alto, Enzo pareceu gostar, ele aumentou a velocidade, gemi mais alto, porém fiquei com medo que a Li acordasse, por isso parei.

Tentação oposta - livro 2 da série: Os MendonçaOnde histórias criam vida. Descubra agora