Pokémons, criaturas fantásticas.
O mundo está infestado com todos os tipos deles.
O enterro foi uma catástrofe.
Todas as pessoas do vilarejo de Tars compareceram, mas logo o céu desabou, dispersando todos, exceto uma menina de preto.
Ela e o céu pareciam estar em sintonia, chorando pela imensa perda que o mundo acabara de sofrer.
Ninguém sabe de onde vieram ou se já estavam aqui no início.
Ana chorou como um bebê.
E, por isso, foi até um outro que partilhava de sua tristeza.
Este chorava sobre as águas de um rio ali perto. Usava uma bandana vermelha desbotada e se assustou com a presença dela ali.
Era um medroso.
A menina relutou até o irmão abrir seus olhos para aquilo há tempos deixou de ser uma parceria e se tornou um elo.
Uma amizade.
Ana o abraçou, como se abraça um familiar que passou muito tempo longe.
Juntos, eles choraram.
Juntos, eles sofreram.
E juntos, eles voltarão a sorrir.
O que realmente importa é que estas criaturas são partes da nossa vida.
Ela foi até a gaveta que seu irmão dissera ter salvado uma economia para ela. Nada muito, apenas o suficiente para partir.
E sob um olhar de um feliz Doutor, Ana arrumou suas trouxas.
Alguns os usam como ajudantes nas tarefas diárias.
Stella estava cabisbaixa.
Se despedira de Ban duas semanas depois de terem voltado para a cidade de Pallet. O clima ainda estava era dolorido, toda vez que tentavam falar algo e não conseguiam não pensar em Ana. E mesmo quando foi embora, não compartilharam muito.
Por estar assim, a Capitã assustou quando seu imediato jogou uma mochila aos seus pés.
- Adiantada, de novo. – Lucas disse. – O mundo mudou mesmo.
- Mudou. – Stella respirou fundo e levantou o peito. – E vamos mudar com ele. Senhores, chegou a hora de irmos atrás daquele lendário. Vamos para a caverna de Celurean!
- Isso!
- Ae!
- Finalmente.
Todos comemoraram, exceto duas pessoas. E então, de chofre, Lucas falou:
- Nós estamos indo para a caverna capitã. Você não.
Nenhum membro daquele bando entendeu. Ou se quer ousou respirar. Não era hora de fazer barulho. Não era hora de os interromper.
- O que acha que está fazendo Lucas? Você não tem...
E numa agilidade impressionante, o careca atravessou a distância de alguns metros e com seu braço tatuado, pegou na mão da capitã.
- Lu-Lucas?
Os olhos dele estavam marejando.
- Eu sempre serei grato por tudo que você me ensinou. Por tudo que fez por mim. Por todas as vezes que nos salvou. Mas Stella... – Foi a primeira vez desde que ela assumira o posto de comando que ele a chamou pelo seu nome. – Está na hora de te salvar. Desta vez, escolha o que seu coração realmente deseja.
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Pokémon - Um Conto de Ladrão
FanficNinguém sonha em ser um ladrão, você se torna um pela necessidade. Porém existe um motivo realmente plausível para nos transformar em um fora da lei ou apenas justificamos nossas ações, inventando mentiras para realizarmos desejos egoístas? A vida f...