Cap. 55 Amor eterno

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Numa manhã de clima ameno, mesmo estando no verão, o céu cheio de nuvens, todas as atividades que eu e várias outras pessoas planejamos para o sol foram canceladas por causa do típico clima londrino, ops... dá até para me enganar fingindo que estou em Londres, mas na real, eu não quero, amo o fato de estar em Nova York.

Além da paisagem magnifica, a companhia é muito gratificante.

Nem desfizemos as malas ontem, já que, daqui a pouco vamos para a casa dos avós de Maxon que pelo que entendi fica a mais ou menos duas horas daqui uma viagem de carro bem tranquila.

O feriado será na próxima semana e pelo que parece será apenas a família.

— Por que tá acordada tão cedo? — Resmungou o loiro atrás de mim me apertando contra ele, me fazendo sentir sua ereção matinal.

— O coelho no cio, a gente saí daqui a pouco. — Brinquei.

— É involuntário, tá legal? Não tem como controlar. — Ele se ergueu na cama ficando sobre mim.

— Você disse isso todos os dias no último mês. — Acariciei o seu rosto, por mais que a ideia fosse tentadora, não podíamos, a qualquer momento alguém poderia bater na porta, ou simplesmente entrar, no caso Brice.

— Não tenho culpa se o meu primeiro pensamento do dia é de uma ruiva gostosa que, por um acaso, está dormindo ao meu lado. — Falou com aquela voz rouca que encharcava toda a minha calcinha.

O puxei para um beijo, mas não deu nem tempo de aprofundá-lo quando um barulho na porta ressoou.

— Maxon, America, desçam para tomar café, saímos em meia hora. — Grita minha sogra pela porta.

— E assim se encerra nossas férias de putaria. Ooo vida cruel. — Levanta da cama, fazendo drama.

— Pervertido. — Digo me enrolando no lençol.

— Eu tenho inspiração. — Me olha de cima a baixo com um olhar de malícia.

Pego um dos travesseiros da cama e lanço nele, que entra em disparada no banheiro antes que eu o acerte.

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— Aaa. Também tem uma menina chata da minha escola a Viollet, ela se acha muito só porque treina para ser líder de torcida. — Fala Brice pela milésima vez sobre sei lá quem da sua escola.

Já estamos no carro já mais de uma hora e a Brice não parou de falar desde então, a cada vez que ela emenda um novo caso sobre "as meninas entojadas da escola", como ela as denomina, olho para Maxon de canto de olho e nós dois seguramos o riso.

— Eu não lhe contei America. — Diz meu sogro, finalmente alguém acabando com o falatório de Brice. — Acho que era uma informação preciosa o suficiente para se contar apenas pessoalmente, Claus teve novas e excelentes notícias.

Claus era o nosso informante nos impérios Singer, ele tinha feito amizade e acordo com outros trabalhadores muito importantes das empresas e as notícias corriam muito rápido entres seus ouvidos e chegava mais rápido ainda nos meus.

— Ele me disse que a secretária do César informou que o chefe está conversando muito com um detetive particular, que a mesma investigou e descobriu ser o detetive atrás de provas contra seu tio. — Ele deu uma rápida espiada sobre os bancos traseiros para se certificar que estava prestando atenção. — Mas não é apenas isso.

— O que aquele cara está aprontando? — Pergunto, já com mil e uma hipóteses na cabeça e a primeira era de ele estar armando contra mim, para tomar as empresas.

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