Cap. 35 Você não entenderia

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Capítulo revisado. 


O que descreve a felicidade?

Para algumas pessoas se descreve com muito dinheiro, festas, viagens e todos os derivados deles.

Essa era a minha descrição de felicidade a pouco menos de um ano.

Agora é diferente.

Esses momentos com o Maxon, são especiais, são únicos e me trazem uma felicidade que não pensei que encontraria.

A minha felicidade se descreve de amizade, união, carinho, paixão e confiança. Podemos confiar 100% um no outro, quer dizer, quase 100%, mas eu ainda irei confiar nele, tenho certeza disso.

Estávamos eu e o Maxon aos beijos na cozinha tentando em meio as distrações preparar algo para comermos de merenda/jantar.

Pensei que já havia encontrado alegria maior nas festas, nos jogos e nas diversões de uma noite, mas feliz igual estou nesse momento acredito que foram poucas as vezes.

É uma alegria que não sei nem como descrever.

Eu cortava alguns legumes enquanto ele temperava a carne, ligamos o som para tornar tudo mais divertido.

Eu cantava e me remexia em uma música quando o senti acompanhando meus momentos encostando seu peito nas minhas costas e sua mão na minha cintura.

— Você não deveria estar cuidando da sua parte? — Perguntei sem parar de me remexer.

— Mas eu estou cuidando. — Olhei de relance para ele que me soltou um sorriso de duplo sentindo.

— Estou falando da sua parte na cozinha. — Me voltei para ele passando os braços ao redor da sua nuca agarrando os fios que cresciam na sua nuca.

— A carne já está no forno, as vasilhas limpas e guardadas, se é isso que quer saber. — Distribuiu beijos pelo meu pescoço. — Então eu acho que já estou liberado para outras coisas.

— Maxon eu tenho que terminar de cortar os legumes para ir para o forno. — Falei manhosa.

— Um beijo para eu te soltar. — Me aproximei dele e o beijei, é um pouco difícil resistir a ele assim. Só meu.

Não vou me cansar de pensar assim.

O nosso beijo começou calmo e foi se aprofundando de uma forma gostosa até ouvirmos o barulho da campainha e nos soltar.

— Porra. — Resmungou nos meus lábios, agora fazendo a minha função.

Soltei uma risada abaixa por sua reclamação e me aproximei do seu ouvido.

— Não foi dessa vez garanhão. — Lhe dei um beijo na bochecha.

— A noite ainda é longa ruiva. — Tinha um sorriso sacana nos lábios sem mostrar os dentes.

Me afastei sorrindo, já imaginando as loucuras que faríamos essa noite. Só a tarde não foi o suficiente.

Abri a porta encontrando uma Celeste com uma mochila na mão.

— Briguei com Marlee e não tô muito afim de olhar para a cara do Aspen, então será que posso dormir aqui com você essa noite? — Vi uma emoção que não esperava ver em Celeste: Timidez.

— Claro que pode Cel, entre. — Dei espaço para ela entrar.

— Oi Cel. — Disse Maxon na cozinha mexendo com o forno.

— Espera, você tá aqui? Tipo estão de boa? — Ela se virou para ele e depois para mim. — A quer saber? Não tô nem aí, eu já shippava vocês mesmos, então fico até feliz que se resolveram, quer dizer finalmente se resolveram.

Mudando os horizontesOnde histórias criam vida. Descubra agora