Mudando os horizontes

Cap.45 New York

Capítulo revisado. 

— Acho que seria bom se eu te levasse para dar uma volta. — Diz Maxon quando entramos no quarto.

O jantar apesar dos pesares ocorreu tudo bem, Amberly era um doce de pessoa, Clarkson não era tão carismático, mas parecia fazer tudo para não desapontar o filho e Brice nem preciso dizer, ou melhor acho que não tem palavras para descrever o tanto que ela era perfeita.

— E para onde iriamos? É quase 23:00. ­— Retruquei.

— Querida, isso aqui é Nova York, essa cidade nunca dorme. — Apontou para as vidraças da janela.

— Tá, mas para onde você vai me levar? — Perguntei colocando o meu celular na bolsa para sairmos.

— Surpresa, mas garanto que você irá gostar. — Puxou a minha mão pelo corredor.

— Não vai chamar os seus pais ou a sua irmã para ir também?

— Meus pais devem estar cansados para ficar "turistando" e a Brice dorme cedo. ­— Explicou, fazendo aspas com as mãos.

Entramos no elevador que era embutido na cobertura.

Fiquei imaginando para onde ele me levaria, tinha tantos lugares turísticos, mas já se passava das 23:00 então a maioria provavelmente estaria fechado, mas a família Schreave era muito rica e pelo jeito poderosa, talvez tivessem acesso permitido como a minha família tinha em vários lugares da Europa.

Será que me levaria para conhecer o Brooklyn, ou a Times Square, tem também o Empire ou a estátua da liberdade e central park, talvez a amanhã, talvez vá me levar em um lugar diferente para inovar ou quem sabe porque os principais pontos turísticos estão fechados.

Minha cabeça está a mil em expectativa e curiosidade.

Chegamos ao subsolo do prédio, onde fica a garagem e paramos em frente um Porsche AG preto.

Essa é mais uma pequena demonstração do quanto a sua família tem dinheiro.

— Não sabia que se interessava por carros? — Perguntei quando ele destravou o seu brinquedinho.

— Não gosto, mas o meu pai tem uma certa paixão, então é ele que sempre compra os carros para a família, mas para falar a verdade me apaixonei por esse aqui.

— É realmente um belo carro. — Admirei o seu interior.

Não sei dizer em exatas palavras se já havia entrado nesse tipo de carro, o meu era uma Ferrari e quando eu voltava com o de algum ficante, eu estava bêbada o suficiente para não identificar em que carro me encontrava nem mesmo sabia dizer o nome do motorista, mas isso não vem ao caso.

Me orgulho disso? Não, mas acho que não faria diferente. Foi uma aprendizagem de vida. Nunca confie mais no álcool do que em si próprio, pode dar muitos problemas e dor de cabeça, tanto por causa da bebida como por causa dos problemas causados pela bebida.

Andamos por ruas movimentadas, muito movimentadas pelo horário, para falar a verdade. NY tinha brilho e alegria em cada esquina que o carro passava. Em momento algum eu conseguir tirar os olhos da janela.

Nova York só não era tão perfeita como Paris, mas não podia, em chance alguma, tirar o seu charme. Era algo hipnotizante, ao mesmo tempo que surpreendente, não tinha palavras para descrever.

Se passava das 23:00 e ainda havia um enorme movimento nas ruas. Olhei para as minhas roupas, que eram as mesmas do jantar, e me perguntei se era suficiente para sei lá onde o Maxon conduzia o carro.