Cap. 22 Não vou me apaixonar

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Capítulo revisado.


Pov. Maxon

Estou em casa feliz da vida hoje com toda certeza esse será um dia épico. Sei muito bem que as pessoas me julgam playboy, galanteador, mas é apenas uma forma que encontrei para não ser machucado. Confesso que o que eu faço com as garotas é errado, mas não consigo evitar isso é para preencher um vazio que eu sinto, que ainda não encontrei.

Até agora.

Minha vida nem sempre foi um mar de rosas como todos imaginam, tudo bem que nasci em berço de ouro que praticamente tive tudo aquilo que todos julgavam ser o melhor para as crianças e adolescentes, mas não tive o mais importante que é o que eu mais invejo nas outras pessoas, a minha mãe e meu pai até tentaram me dar carinho e atenção, mas eles passavam boa parte do tempo trabalhando para tentar me dar aquilo que achavam ser o necessário para mim.

A minha querida mãe, Amberly não teve uma boa experiência no quesito mãe, ela perdeu duas gestações antes de mim e uma logo após me ter. Eu sempre fui o seu xodó ela sempre quis me dar tudo aquilo que meus irmãos não puderam ter. VIDA. Ela fazia de tudo, dava um jeito de comprar todos os brinquedos possíveis, me levar em todos os lugares que crianças deveriam ir e fazer tudo aquilo que eu tinha vontade, mas o que eu mais queria era ela e meu pai junto comigo e isso eu praticamente não tinha.

Ela praticamente se forçava e forçava o meu pai a trabalhar mais para poder fazer todas as vontades que ela achava que eu queria. Por causa disso praticamente não os via em casa eram mais tutores ou os empregados, só os tinham presentes em minha vida nos finais de semana e nem era em todos.

Eu passava mais tempo com meu pai do que com minha mãe, ele sempre fugia do trabalho para me ver, depois de uns anos descobri o porquê. O Clarkson quando eu tinha 3 anos descobriu que possua uma doença degenerativa do coração, na época não havia cura então ele passava o máximo do tempo possível comigo para o caso de não ter outra oportunidade, mas graças a Deus encontraram a cura e hoje ele vive muito bem e feliz.

Também por causa dessa doença veio outro presente em minha vida, minha irmã adotiva Brice. Quando tinha 14 anos, meu pai com medo de deixar minha mãe sozinha por eu já ser um pouco mais velho e também por medo de eu me isolar e acabar a deixando sozinha conseguiu a convencer de adotar um filho. Eles foram em vários orfanatos e centros de adoção até que meu pai se encantou com a Brice. Ele diz que nunca havia se encantando tanto com uma criança, além de mim, igual foi com ela. Em menos de três meses veio essa linda menininha de 3 anos morar conosco.

Assim que chegou ela tinha medo de tudo, mas por incrível que parece ela se apegou mais em mim do que nos meus pais. Tanto que quando me mudei para cá ela praticamente se jogou na minha mala e não quis sair mais.

Não reclamei dos meus pais por não ficarem muito tempo comigo, hoje até os entendo eles queriam me dar o melhor dos melhores e conseguiram, mas por causa dessas ausências da infância eu tentei procurar conforto em outros lugares, mas eu não conseguia ser carinhoso com as pessoas, não sabia expressar isso com os outros então ignorava todas que passavam pela minha vida.

Até que uma mudou.

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Qual é o seu problema Maxon, o que tá acontecendo com você, aquela ruiva está me deixando MALUCO desde o momento em que a vi pela primeira vez.

Nunca tinha conhecido uma garota tão marrenta igual àquela ali.

Sei que é errado, mas naquele exato momento tomei como meta ficar com ela, por glória do destino somos obrigados a fazer um enorme juntos e mais glória ainda descobri que ela é minha vizinha.

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