Cap. 57 Viva à America

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O céu completamente vermelho.

O céu completamente azul.

O céu completamente verde.

O céu completamente rosa.

Na verdade, é lindo olhar os fogos de artificio, e pensar que surgiram a mais de 2000 anos, é surpreendente, a variedade de cores com brilhos, os efeitos especiais que se inovam sempre, é tudo lindo e ninguém consegue tirar os olhos nem desviar por um mísero segundo, o brilho te encanta e te enfeitiça, é simplesmente maravilhoso.

O feriado está mais que perfeito, estamos vendo os fogos do telhado da mansão, o churrasco assando ao lado, com carne, queijo e até algumas frutas, uma cerveja e refrigerante para Brice, cachorro quente e outras coisas bem típicas que são do povo illenianos.

O dia 4 julho representa a independência de Illéia da Inglaterra, ou seja, estar comemorando esse feriado sendo britânica é quase como um insulto para eles, por isso adorei ficar em casa só com a família do meu namorado.

São quase duas da manhã, estou sentada na companhia dos meus sogros discutindo o que poderíamos fazer de novo para o Maxon de aniversário, sem é claro a consciência do indivíduo.

Olho para ele de canto de olho, e porra, ele tá gostoso demais, o Maxon já é gostoso de natureza, mas aquela camisa jeans, que a minha sogra o obrigou a usar, deixou ele em um grau de gostosura, que eu estou aqui apenas esperando para irmos para o quarto.

Desde que chegamos de em NY não temos nenhuma relação e para quem estava fazendo isso todos os dias no último mês, é praticamente uma tortura.

— Ruiva, vamos na cozinha comigo pegar mais petiscos. — Gritou o loiro. Apenas assinto e o sigo.

Assim que chegamos na cozinha eu o empurrei para dentro da dispensa e agarro seus lábios. Ele se assustou com minha ação repentina, mas logo depois retribuiu com a mesma intensidade. Meus beijos soltaram dos seus lábios e mudaram para seu rosto, até chegar no seu ouvido.

— A gente podia dá um jeito de ir pra o quarto logo, o que acha? — Sussurrei bem sexy para ele.

— Pensei que tinha dito que não queria fazer isso na casa dos meus avós. — Suas mãos agarram minha cintura.

— Mudei de ideia. — Levei meus lábios até seu pescoço, mordendo e beijando.

— Não dá. — Gemeu, quando me esfreguei nele. — As paredes são finas, teríamos que sair de casa.

— Então vamos sair. — Disse convicta, saindo de perto do seu corpo.

— A gente espera mais uma hora e saí bem discretos. — Sua mão desceu para a minha bunda a apertando.

— Combinado. — Lhe dou um selinho. — Mas não espero nem um minuto a mais. — Ameacei.

Subimos novamente para o terraço, como se nada tivesse acontecido. Não demorou muito tempo para todos quererem ir descansar, já que o dia havia sido bem cansativo, eu e Maxon ficamos organizando tudo e dando um tempo para eles pegarem no sono, assim poderíamos sair sem levantar suspeitas.

— Acho que já deu tempo de todo mundo dormir. — Diz meu namorado me puxando para o andar de baixo.

Fomos até a garagem na ponta dos pés, pegamos o carro do seu pai e saímos rumo ao desconhecido da noite.

— Então... vamos transar em um carro na beira da estrada? — Passei a mão na sua coxa a apertando logo em seguida.

— Eu pensei em algo mais romântico. — Deu uma piscadinha.

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