Mudando os horizontes

Cap. 2 Solução dos seus problemas

Capítulo revisado.  

Chego em casa e já se passa das 15h.

Meu quarto está uma zona já que praticamente sai correndo hoje de manhã e nem que eu quisesse conseguiria arruma-lo tão cedo, devido a preguiça em que me encontrava.

O olho milimetricamente como se apenas assim, tudo pudesse assumir o seu lugar e me poupar o trabalho de ter que arrumar...é, pelo visto não funcionou, caminho para dentro dele decidindo por onde começar, uma tarefa difícil, mas como só tem eu nesta casa e não tenho outra pessoa para fazer, não me resta muitas opções.

Tudo dentro do quarto parece combinar e acabar em tons pastéis. Uma grande cama de casal ao centro e acima uma estante com alguns poucos enfeites que trouxe de casa, coisas essas que jamais conseguiria deixar, são preciosas demais para isso, um guarda-roupa encostado em uma das paredes ao lado da cama e na parede oposta, uma janela logo abaixo de uma mesinha com meus objetos de estudo, alguns livros, cadernos, luminária e o meu notebook.

Resolvo arrumar a casa antes de ir fazer algumas das atividades que os professores passaram, realmente não sei por que passar conteúdo no primeiro dia de aula.

Não há necessidade disso Senhor.

Tudo bem que o quanto antes eles passarem, mais tempo teremos para estudar para as provas que virão, mas eu acabei de voltar de três meses de férias, o cérebro não funciona muito bem.

Lembrar de trabalho só me faz pensar naquele loiro babaca e gostoso em quem eu não devia estar pensando, mas tudo bem.

Vou até a cozinha em um armário meio escondido pegar os itens de limpeza. Ela tem mais ou menos o mesmo tom de cores do quarto, o apartamento em si é em tons pastéis, possui um armário de uma madeira escura, um fogão, geladeira, bem simples nada do que eu era acostumada, mas vai servir.

Por mais que seja acostumada com o luxo, não sei se quero isso novamente.

Com o balde, a vassoura, o rodo e o pano ao meu lado, me agacho perto da pia para pegar a água sanitária que está lá no fundo do armário, quando me deparo com uma enorme barata perto do recipiente, tudo bem, não era uma "enorme" barata, mas ainda era uma barata e dessa vez não tinha ninguém para eu chamar para matar teria que ser eu mesma.

Esse está sendo o único contra em que colocarei na lista sobre morar sozinha.

Não ter quem mata os bichos para você.

Maravilha.

Pego cada pé da minha sandália e jogo, errando.

Barata 2 X America 0

Eu não sou ruim de mira, mas tentar fazer isso com você com medo de qualquer movimento brusco que o animal possa fazer, não colabora muito não.

Depois pego uma colher, também sem sucesso.

Barata 3 X America 0

Acho que vou ter que me mudar.

A natureza sempre tem que ser preservada.

Por fim pego uma faca e acerto tanto ela quando o cano que começa a jorra água por toda parte.

Tudo bem que eu a matei, assim espero, mas agora quebrei o cano da cozinha.

Barata 4 X America 0

Tento parar com a mão, uma coisa que não funcionou por motivos óbvios, em seguida coloco o pano que estava perto do balde com água e nada parece dar certo.

Até que me lembro de uma vez onde meu pai gritando para algum funcionário quando estouramos o cano do jardim para fechar o registro, corro até a válvula e fecho.