𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑜𝑖𝑡𝑜

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"Amor, você vai esquecer da sua tristeza, eu vou explorar o seu sul e fazer você se sentir bem, viajando no seu corpo como se fosse uma preliminar"
Galimatias- South

Anne

Eu estava sentada na areia da praia que Jack me trouxe naquele dia, encarava o pôr do sol se despedindo da visão dos humanos e aquilo era como uma terapia que a natureza me proporcionava, olhar para aquela paisagem era algo mágico, acalmava a minha mente e dava a ela alguns minutos de paz.

Tentar ignorar o que aconteceu naquela delegacia era difícil, porém era mais difícil ainda, tentar controlar o meu ódio com tudo isso que estava acontecendo.

- Pelo visto você gostou mesmo desse lugar - ouço a voz de Jack e viro o meu rosto para olha-lo enquanto o mesmo me encarava sorrindo

- Odeio quando você está certo - digo retribuindo o sorriso, ele se senta do meu lado e eu volto a fixar o meu olhar no pôr do sol.

- Aconteceu alguma coisa? Você não foi para escola hoje - fala voltando o seu olhar para mim novamente.

Talvez se eu contasse para ele o que estava acontecendo, ele poderia me ajudar, ele era filho do prefeito, com o seu dinheiro eu iria conseguir ter a minha vingança.

Mas algo me impedia de falar o que está acontecendo para alguém, as palavras simplesmente não saíam.

- Só estava cansada - minto

- O que aconteceu com seu cabelo? Está mais curto

- Mudança as vezes é bom - digo e ele sorrir olhando para o horizonte deixando um breve silêncio ocupar a nossa conversa

- Você se lembra da primeira vez que eu trouxe você aqui?

- Como me lembro - falo rindo- Pensava que você iria me levar para uma outra casa de prostituição - digo e começo a escutar a sua risada

- Aquilo não é uma casa de prostituição

- Então é o que? - falo direcionando meu olhar para ele- Uma casa onde crianças usam drogas e tranzam na sua frente? - pronunciamos em uníssono, sorrindo e lembrando daquele dia.

Estar do lado de Jack, com a sua companhia era como se todos os problemas sumissem e o meu sentimento de tristeza se tornassem algo insignificante, eu necessitava, por algum motivo, dele do meu lado. A mistura de amor e tesão que eu sentia por ele era algo diferente, que eu nunca havia sentido por ninguém, era como um feitiço lançado, um feitiço que você quer continuar porque é bom.

Ele poderia ter a suas falhas aqui e ali, mas os momentos que eu passava com ele fazia com que elas magicamente se escondesse. Com ele eu, estranhamente, sentia coisas que eu nunca havia sentido e que eu me julgava sentir. Essa tal "coisa" que me dava toda a cor que eu não sabia que faltava na minha vida.

Levanto-me da areia e Jack me seguia com os olhos tentando adivinhar o que eu iria fazer naquele momento, tiro a minha blusa e minha calça, deixando meu corpo a mostra vestido apenas com o sutiã e a calcinha, olho para ele e estendo a minha mão na intenção que ele pegasse mas o mesmo me olhava confuso.

- O que você tá fazendo?

- Você não achou que eu viria para a praia só pra ficar sentado na areia, achou? - digo e ele sorrir, lembrando dessa mesma fala que ele havia me dito na primeira vez que me trouxe pra cá.

[...]

Com a mão de Jack entrelaçada na minha, lá estávamos nós, andando na ponta do pé na tentativa de não fazer barulho, porém os nossos risos completamente chapados tornava essa tentativa falha. Subo as escadas, sendo guiada por Jack e em segundos já estava no seu quarto, me sento na cama e ele fecha a porta, ainda rindo enquanto eu tentava abafar o meu riso com a mão na minha boca.

Sigo Jack com o olhar e vejo o mesmo indo até o seu criado mudo, ele abre a caveta e me olha animado, me mostrando a pequena caixinha retangular de sedas entre seus dedos, olho para ele e dou um gritinho baixo de felicidade e ele vem até mim, senta do meu lado e começa a bolar um enquanto eu analisava cada detalhe do seu corpo.

Ele estava só de cueca e eu ainda continuava de calcinha e sutiã devido ao banho que nós dois resolvemos tomar na praia, o lugar que ficará marcado na minha mente pra sempre, assim como as suas tatuagens pelo seu peitoral, a minha visão estava meio embaçada, mas a claridade da luz da lua que vinha da janela me ajuda a enxergar os desenhos.

A águia.

Discreta, astuta e imponente.

Eu ainda me lembrava do seu significado.

Retraio os meus pensamentos assim que vejo Jack queimando a pontinha do beck que já estava entre seus lábios, a sua mão movimenta-se até a minha nuca fazendo com que meu rosto ficasse bem próximo do seu, ele liberta a fumaça da sua boca passando-a pra minha sabendo que dali em diante eu já sabia o que fazer.

Senti a sensação de leveza, como se o mundo inteiro estivesse em silêncio e a minha vida inteira se resumisse a mim e Jack que me encarava profundamente sorrindo. Me aproximo mais dele e o empurro fazendo com que o mesmo caísse na cama macia que nós estávamos sentados anteriormente, em frações de segundos me vi deslizando sobre o seu colo, sentindo entre minhas pernas o seu órgão genital duro que roçava a minha buceta enquanto a minha imaginação maliciosa se libertava.

Ele passa a mão pela minha cintura fazendo um movimento rápido que me põe na posição que ele estava anteriomamente. Sinto os lábios de Jack passeando pela minha barriga, traçando um caminho até a minha parte de baixo num gesto de provocação, ele tira a minha calcinha e começa a descer mais abaixo, fecho os meus olhos e aproveito aquele momento onde a ilucidez e o prazer se misturavam tornando aquela sensação única.

Sinto a sua língua quente e macia entrar em contato com o meu clitóris, fazendo com que todos os pêlos do meu corpo se arrepiassem e o meu quadril se erguesse. O meu gemido de prazer quebrava o silêncio do seu quarto, ele para com os seus movimentos com a língua e, com um gesto firme, faz meu corpo mudar de posição, me deixando de barriga para baixo mas que rapidamente me fez erguer o quadril

Ele tira a sua cueca fazendo minha vontade de querer sentir aquele órgão dentro de cada vez maior, os seus dedos caminham até o meu ânus descendo até a minha buceta, tocando lentamente naquela região me deixando mais excitada.

Rapidamente sinto o seu pênis penetrando dentro de mim, preciono os meus olhos enquanto os nossos gemidos se misturavam e os movimentos circulares dos seus dedos sobre o meu clitóris me deixavam cada vez ensandecida, fazendo com que meus gemidos aumentassem de tom e a minha boca libertassem eles a cada vez que eu sentia o seu corpo batendo contra ao meu, fazendo minha vagina pulsar querendo se saciar cada vez mais dessa conexão e encaixe perfeito que os nossos corpos juntos tinham.

My Angel | ⁰¹Onde histórias criam vida. Descubra agora