Fecho os olhos de Randy com minha mão. Não posso acreditar que ele se foi. E eu sou a razão, mas eu estava apenas me protengendo dele. Isso não seria assassinato, certo? Olho para cima e enfrento o teto enquanto lágrimas rolam pelo meu rosto.
Tudo que fiz foi me proteger dele, do meu próprio namorado que instantaneamente virou de doce e carinhoso, para rude e indiferente. Eu nem sei porque.
O diabo pode ser qualque pessoa querida.
Será que Randy era um demônio também? Isso não estaria certo, Randy não era um demônio. Não é? Suspirei e olho para o estado calmo de Randy.
''Randy.'' Coloco minhas mãos em seu rosto. ''Eu sinto muito.'' Soluçava. ''Por favor, me perdoe.'' Me inclinei, pressionando meus lábios contra os dele por uma ultima vez. Me levanto e ando ás cegas até a escada para encontrar algo para combrir seu corpo.
Fui para meu quarto, com uma idéia se formando em minha mente. Pego meu endredom e volto a descer as escadas. Vou até seu cádaver tento levanta-lo, mas sem nenhum sucesso.
Carregar o corpo de Randy não é tão facil o quanto parece, pesa como duas caixas de madeira cheias de pedra. É mais fácil dizer do que fazer.
Depois de embalar o pano em volta de seu corpo, da cabeça aos pés, decido leva-lo para fora de casa, longe daqui. Assistir seu cadáver manchado de sangue foi o suficiente para me fazer chorar novamente.
Ele era o namorado mais doce, ele sempre estava lá para mim. Até hoje. Eu sendo estupida pensei que ele era o Harry, pior, mencionei seu nome.
Eu quebrei o coração do Randy, fazendo pensar que eu não o amava, e que eu iria trai-lo um dia, porque ele era a pessoa mais chata do mundo. Randy merecia mais, alguém que iria amá-lo com todo o coração. Não alguém como eu.
E agora, ele não seria capaz de encontrar essa pessoa, porque eu o matei. Eu o matei. Outra lágrima rola pelo meu rosto.
Fui encontrar o esfregão na cozinha, antes de o esfregar na pequena poça de sangue. Mesmo com a visão embaçada, o sangue parece neon, atraente.
Após limpar o chão, o cheiro de sangue desapareceu. Usei meu nariz para farejar snague, mas não senti nada. Exceto o sangue que ainda manchava minhas mãos.
Pego a faca no chão, antes de colocá-la no pano. Acho que a faca tem que ser enterrada com Randy. Fui para a cozinha e tento arrumar tudo que tombou. Bem, não é mau com alguem com a visão ruim.
Tudo estava pronto, quando meus pais chegarem em casa, eles não vão suspeitar de nada. Tudo que tenho que fazer é colocar uma escada até a janela do meu quarto. Vou até o corpo de Randy e tento levantar ele de novo, mas não funcionou como na primeira tentativa.
Eu suspirei, é impossivel. Então, arrasto seu corpo para a varanda e caminho pela trilha do quintal. Meus pais fizeram um excelente trabalho de me fazer memorizar cada parte da casa, de modo que eu não me perca.
Lembro-me como minha mãe divagou sobre jardinagem no quintal, como ela comprou ferramentas de jardinagem e um carrinho de mão. Eu acho que ela não se importa de eu pegá-lo por um momento.
Por sorte o quintal era iluminado, mas infelizmente, eu ainda não consigo ver as coisas bem claras. Deixo minhas mãos fazerem o trabalho de encontrar o carrinho ou talvez a escada que meu pai tinha.
A escada foi facil de encontar, já que é a única coisa visivel sob a luz, por ser de alumínio. Eu cuidadosamente levanto a escada e olho para cima para encontrar meu quarto.
Meu quarto é o único que esta iluminado no andar de cima. Logo descubro a janela e ponho a escada lá. Depois, volto para encontrar o carrinho da minha mãe que irei usar.
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Hex |h.s| tradução
HorrorPara quebrar a maldição é preciso matar quem a lançou sobre você. Esta fic não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para @waysidestyles