Eu suspirei enquanto continuo ouvindo meus pais elogiando a escola para onde estamos indo. Tudo que ouço é 'essa escola isso, essa escola aquilo', isso é chato como o inferno. É como se eles estivessem indo para a escola, e não eu. Fecho meus olhos, não foi minha escolha morar em Silent Mound. Agora, não é minha escolha ir para a escola também. Eu não tenho direito de reclamar, já que é meu pai que esta pagando por ela e não eu. Também a culpa é minha de não podermos sair daqui. A policia ainda está procurando o responsável por queimar as casas, que foi minha culpa. Não era meu plano queimar outras casas e por inocentes em perigo.
Além do mais, se eles descobrirem que eu matei Randy, as coisas vão ficar mais complicadas do que nunca. A partir de agora, é melhor esperar pelo momento. Quando o carro parou, sabia que nós haviamos chegado. ''Robert, ajude-a!'' Minha mãe assobia quando não abro a porta. ''Sim, Louisa. Estou indo.'' Responde meu pai, saindo do carro para abrir minha porta. ''Obrigado pai.'' Murmurei quando meus pés tocaram o chão, o vento sopra em meu rosto.
''Não há problemas Lucy.'' Murmura. ''Olha, eu sei que você não quer terminar seu colégio aqui, mas não temos escolha. Quando as autoridades nos pedem alguma coisa, temos que obedecer.'' Balancei minha cabeça. ''Eu entendo pai, eu sei. Não podemos ir embora, porque eles ainda não encontraram o criminoso.'' Falei. Não podemos ir embora porque não me colocaram atrás das grades.
A idéia de estar na prisão me assusta cada vez que eu penso nisso. Quer dizer, quem não tem medo de ir para a cadeia e ser um determinado como um criminoso? ''Lucy, eu faria qualquer coisa para voltarmos para a casa. Onde nós pentercemos, mas não podemos. Então, tudo o que temos que fazer agora, é esperar até que peguem o culpado, você está bem com isso?'' Pergunta.
Não. Absolutamente não. ''Sim, sim pai.'' Respondi, apesar de ter sido difícil. Faria qualquer coisa, para não deixar meu pai triste. ''Robert, vamos entrar?'' Minha mãe sugeriu e meu pai concorda. Estava prestes a entrar, quando minha mãe pega minha mão como se eu fosse uma criança que iria se perder em um supermercado. ''Mãe, eu tenho 17 anos, não 10.'' Resmunguei suavemente sob minha respiração esperando que ela me ouvisse.
''Eu sei disso, mas você pode bater em um poste.'' Ela responde sussurrando, o que significa que ela me ouviu. Posso ouvir folhas farfalhando, e algumas pessoas falando. Ou seja, quando a luz desapareceu, achei que entramos no edifíco. A atmosfera tornou-se baixa e quante. ''Olá, como posso ajudá-los?'' Uma voz feminina pegunta em um tom profissional.
''Uh, sim. Eu quero matricular minha filha aqui, ela tem 17 anos e-'' Minha mãe foi cortada pela voz feminina. ''Sim, ela vai estar no ensino médio. Olá Lucinda.'' Minha mãe deve ter ficado chocada e sem palavras, assim como eu. Como ela, uma estranha, poderia saber onde vou estudar e meu nome?
''C-Como você conhece nossa filha?'' Meu pai pergunta em choque e confusão. Posso sentir a mulher sorrindo. ''Oh, ouvi muito sobre ela. Ela ficou sumida por três dias, ela é famosa.'' Ela esta falando sério? ''Ah, então você ouviu sobre isso?'' Minha mãe pergunta. ''Ok, então podemos matricula-la aqui?'' A mulher riu, antes de limpar a garganda. ''Me sigam.''
Seguimos a misteriosa mulher até que ela nos pediu para parar, antes que eu ouvi alguém bater. ''Entre!'' Uma voz grita antes de uma porta ser aberta. ''Ele vai vê-los agora.'' A mulher falou, antes de entramosr na sala. ''Olá senhor, gostariamos de matricular nossa filha aqui.'' Meu pai preferiu ser direto. Silêncio total, deixando o clima um pouco desconfortável. Por que ele está demorando tanto para responder?
''Bem, bem, bem.'' O mesmo homem falou com a voz profunda. ''Se não é a famosa menina que despareceu a duas semanas. Olá, senhorita Mackenzie.'' Minha boca ficou seca, lambi meus lábios antes de responder. ''Olá.'' Murmurei. Minha mãe aperta minha mão um pouco, sinalizando que é sua vez de falar. Rolo mentalmente os olhos.
''Senhor, queremos matricular nossa filha.'' Minha mãe diz. ''Oh, é isso? Por que não disse logo? Você trouxe os documentos necessários para a matricula?'' O homem pergunta, e dessa vez deixo a conversa com minha mãe e com meu pai. Meu pai pede para me sentar em uma cadeira que ele ofereceu. ''Sugiro que ouço alguma música enquanto espera. Isso vai levar um tempo.'' Papai disse, me entregando um fone de ouvido e seu celular.
''Aqui, eu escolho para você.'' Ele coloca o fone de ouvido em mim e poe uma música. Era 'Sugar'. Espera, desde quando meu pai escuta esse tipo de música? Um pouco estranho.
Eu não quero estar precisando do seu amor. Eu quero estar no fundo do seu amor, e isso está me matando, quando você está ausente.
Estava escutando a metade da música, quando ouvi um argumento, toco o telefone para encontrar o volume. Encontro-os e abaixo o som. ''O que quer dizer que ela não pode ver corretamente? O que aconteceu com ela?'' Perguntou o mesmo homem. ''Ela tem glaucoma, não sabemos se ela vai melhorar. ''Minha mãe responde calmamente. ''Ela não pode sequer ler-''
''Ela não pode ler? Então por que estão a matriculando? Ela deveria estar em casa, descansando, até que sua visão melhore.'' Mesmo não gostando do homem, eu concordo com ele. ''Mas, senhor, nós pensamos que vocês tinha ensino especial para crianças cegas.''
O homem suspirou. ''Nós temos, mas ela não está cega. Eu não sei como é ter glaucoma, mas se vocês estão desesperados para que ela termine a escola, matricule-a.'' Não, eu não quero. Não me importo em atrazar um ano, só não quero estudar aqui. ''Claro senhor, vamos dar o ensino especial.'' Mamãe falou. Não.
''Ok. Vamos entrevistar nossa aluna.'' O homem concordou. ''Apenas diga a ela.'' Não demora muito para alguém tocar meu ombro e remover o fone. ''Você vai ser entrevistada.'' Minha mãe pronuncia.
''Por que estão tão desesperados para me colocar em uma escola?'' Questionei, minha mãe suspira. ''Vamos falar sobre isso mais tarde, ok?'' Cadela. Não respondi. A entrevista foi composta apenas em responder qual era meu nome e quantos anos tinha. Por que eles ainda me perguntam, se sabem sobre mim quando eu desapareci?
Quando a entrevista foi terminada, eu quase suspiro de alívio puro. Quase, quando uma mulher começa a falar. ''Então Lucinda, como está sua estadio aqui em Silent Mound?'' Oh, está tudo bem. Costumo sofrer ameaças de um demônio chamado Harry Styles, e ele me beijou, dizendo que eu pareço sua falecida ex-namorada. Eu matei meu único namorado, que era um insano. Oh! Descobri que minha mãe está desesperada para me matricular nesta escola, e eu me prgunto porque. Provavelmente porque ela quer que eu saia da sua vida estúpida. Sim, isso mesmo.
''Ok.'' Respondi, 'ok' não estava perto da minha resposta real. ''Isso é bom ouvir, Lucinda, espero que gosto do seu primeiro dia aqui, na próxima semana.'' Sério? ''Obrigada.'' Sorri antes de meu pai chamar meu nome. ''Lucy! Nós estamos indo.''
''Adeus, humm...''
''Senhorita Roberts.'' A mulher fala, agora sei o nome dela. ''Adeus, senhorita Roberts.'' Dei-lhe um aceno antes de meu pai pegar minha mão e me levar para fora da sala.
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Créditos: waysidestyles
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Hex |h.s| tradução
TerrorPara quebrar a maldição é preciso matar quem a lançou sobre você. Esta fic não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para @waysidestyles