O pequeno sino acima tilinta quando Randy abre a porta para o restaurante. O cheiro de batata frita atinge meu nariz, fazendo meu estômago roncar. Randy nos leva até uma mesa, e nos sentamos. A figura de uma mulher caminha em nossa direção, acho que é a garçonete daqui.
''Olá!'' Ela comprimenta, e entrega a mim e Randy pequenos livros, antes de desaparecer. Me inclino para ler as letras em negrito.
Menu.
''Então, o que você quer comer?'' Ele pergunta. Dou de ombros. ''Não posso ler o menu, minha visão ainda está embaçada.''
''Não se preocupe, eu peço para você bebê.'' Ele oferece, e eu assinto.
A gaçonete volta depois de um minuto ou assim. ''Posso anotar os pedido?'' Ela indaga. ''Uh, sim. Gostaria de uma salada, batata fritas e um hambúrguer.'' Randy ordena.
''Mais alguma coisa, senhor?'' A gaçonete pergunta docemente, muito docemente para meu gosto. Fiz uma careta, esta mulher não está vendo que ele está com sua namorada? Sério, essa mulher é mesmo cega? ''Sim, ela vai querer um bife com batata fritas e um refrigerante, por favor.'' Randy fala monótono, como se a atitude sedutora não o afetasse.
''Ok.'' Ela bufa, irrata por ser ignorada, antes de sua figura desaparecer. Silenciosamente suspiro de alívio. Sinto a mão de Randy na minha, entrelaçando nossos dedos. Sorrio suavemente com o gesto. ''Você está bem bebê?''
''Sim, estou. Você?''
''Estou bem, apenas com fome.'' Rio, antes de apertar sua mão de leve. ''Randy, preciso ir no banheiro.'' Sussurei. ''Huh? Claro, vá em frente. Vou ajudá-la.'' Nos levantamos, e ele me orienta para o banheiro da lanchonete.
Enquanto uso o banheiro, Randy começa a assoviar esperando por mim terminar. Após lavar as minhas mãos, abro a porta para ser recebida pelo Randy. ''Acabou?'' Balanço minha cabeça, e voltamos para nossa mesa.
Depois de alguns minutos, nossa comida chega. Escuto as histórias de Randy sobre seu jogo de futebol, enquanto mastigo meu bife. Randy sempre quis entrar em um campeonato, mas ele nunca teve a chance.
''Lucy, você já se perguntou sobre seu futuro?'' Ele pergunta de repente, com a voz baixa. Levantei uma sombrancelha. ''O quer dizr com 'futuro' Randy?'' Questiono, bebendo meu refrigerante. Ele fica em silêncio por alguns segundos até falar novamente.
''Você sabe, ter um emprego. Casar. Ter filhos um dias, sabe?''
Isso me faz engasgar. Casar? Crianças? Família? Estou pronta para isso? Ou até mesmo casar? Nunca achei casamento algo duaradouro. Sempre odiei, não sei porque. Por causa da traição da minha mãe e tudo.
''C-Casar?'' Gaguejo. ''F-Filhos?'' O pensamento me assusta. ''Não é muito cedo para isso? Quer dizer, ainda a um monte de coisa para fazer na vida, né?'' Sorrio para aliviar o clima. ''Casamento, e as crianças podem esperar. Há sempre um momento certo para tudo.''
''Ok, ok. Calma Lucy, se acalma por um segundo.'' Randy fala com uma voz suave.
Corei loucamente. ''Desculpa.'' Murmurei. ''Eu só apenas, não estou pronta, ainda.'' Adiciono. ''Ok. Eu entendo. Você sabe, o jeito que você falou sobre casamento, é como se fosse algo contra sua vontade. Casar não é tão ruim assim.'' Olhei para baixo com constrangimento.
''Ok.'' Murmurei, e nenhum de nós falou depois. Nós apenas continuamos noss almoço, até terminarmos e estarmos prontos para ir. Randy paga e nós voltamos para o SUV.
''Quer ir para casa?'' Questiona, e eu assinto. Depois de nossa conversa sobre casamento, eu não queria mais olhá-lo. Eu não esperava que ele falasse sobre isso, já que tudo que ele falava era futebol. Nem mais, nem menos. Então, por que o súbito interesse em casamento?
A viagem de volta para casa foi em completo silêncio, nem memsmo uma palavra. Quando chegamos em casa minha mãe e meu pai sabiam que tinha algo de errado, mas eu ignoro seus olhares irritantes. Eu lentamente subo as escadas para meu quarto para tirar um cochilo.
Ouvi Randy explicar aos meus pais que precisava de um tempo 'sozinho'. Avisto a porta embaçada do meu quarto, e entro. Tranco a porta atrás de mim, e suspiro profundamente. Algo do outro lado do meu quarto, uma força forte, me faz colidir com o colchão macio da minha cama.
''O-O que-?''
''Hey querida.'' Ele fala em um tom baixo.
O apelido só me faz congelar em susto, e excitação? Eu realmente não sei. Olhava o suficiente para ver o rosto do Harry. ''H-Harry?'' Mas, assim que seu nome sai dos meus lábios, ele desaparece no ar.
Me sento e olho ao redor, mas Harry estava longe de ser encontrado. Talvez vai ser um longo tempo até vê-lo novamente. Mas eu espero que não...
Meus olhos se arregalam com meus pensamentos. O que realmente está acontecendo? Estou apaixonada pelo diabo?
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Créditos: waysidestyles
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Hex |h.s| tradução
TerrorPara quebrar a maldição é preciso matar quem a lançou sobre você. Esta fic não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para @waysidestyles