"Harry." Ele olhou para cima com um olhar duro, seus olhos se suavizam com minha visão. Desde que aquelas pessoas desconhecidas chegaram a casa e acusaram Harry de algo errado, ele ficou distante ultimamente. Ele não fica perto de mim e, geralmente, ele não está em casa. Eu pensei que ninguém poderia dizer o que ele faz. Por que ele está dando atenção às palavras daquela mulher? Da forma como eu vejo as coisas agora, eu sabia que meus pensamentos estavam corretos. Não importa o quão alto ele se colocasse, ele ainda obedece a alguém. Mas hoje é diferente, pelo o que eu ouvi de Grace.
Hoje é o aniversário de sua mãe. E ele está em casa.
"Você está bem?" Pergunto com preocupação, me sentando ao lado dele na cama. Ele acena ligeiramente, sem dizer uma palavra. Para ser honesta, isso me incomodou. Harry fica, geralmente, ocupado. Se ele não está ocupado trabalhando. Ele está ocupado gritando com pessoas aleatórias ou as instruindo. Ao vê-lo ficar em silêncio é apenas estranho.
"Você pode me dizer o que está te incomodando." Eu chego mais perto dele, colocando uma mão em seu ombro. Quando ele não responde, eu faço beicinho. "Vamos, eu vou agradar você se você não me responder." Harry suspirou e afastou minha mão dele uma vez que eu faço um movimento para acariciar seu estômago. "Vá incomodar outra pessoa Lucinda, eu não estou no clima."
"Sério? Eu não acredito em você." Eu acuso brincando e lhe empurro no peito. Ele geme em frustração. "Apenas vá, Lucinda." Eu balanço minha cabeça, rindo da situação enquanto eu continuo olhando para ele. "Eu não vou sair até você me dizer." Ele olha para mim com seus olhos arregalados e curiosos. Mexo minha mão e a coloco em cima da dele, eu sorrio suavemente para ele.
"Sabe, você parece estar longe às vezes."
"O quê?"
"Você fica olhando para o nada por um tempo. Você parece estar tão perto do escuro e parece gostar disso. Espero olhar um soldado, não um homem como você."
De repente, as paredes que foram cuidadosamente colocadas entre nós se tornam ruínas. Vemos falhas uns dos outros através da barreira invisível desmoronando. Os olhos de Harry expressam surpresa e curiosidade, o que seria de esperar de uma criança não de um homem adulto. Um demônio, para ser exata. Isso faísca em seus olhos como um curto lívido, mas se voltam para algo escuro, o que sua alma realmente é. Isso me assusta.
Ele move a mão e agarra a minha com força, eu sabia que iria ter hematomas com sua mão apertando a minha por muito tempo. "Você age como se conhecesse muito bem, Lucinda. Você age como se fossemos namorados e que deveríamos compartilhar nossos segredos. Me diz Lucinda, você gosta de mim?"
O sorriso em seu rosto voltou, mas desta vez um diabólico. "Você quer que eu marque uma sessão de amassos para você? Essa semana eu estou reservado, talvez na próxima? Segunda-feira?" Aperto os olhos para ele com nojo, tentando puxar minha mão para longe dele. "M-Me solta Harry, por favor, me solta!"
Quando ele fez, eu lhe dou uma tapa. Forte. A barreira entre nós está presente mais uma vez, desta vez ela está construída e não vai desmoronar novamente. Eu não planejo que ela se desintegre.
"Lucinda!" Ele reagiu, me empurrando severamente. Deixo escapar um grito quando eu aterrisso no chão, fecho os olhos devido ao impacto da minha queda. Lentamente, eu olho para cima em estado de choque e vejo os olhos de Harry arregalados, chocados também. "Lucinda..." Eu recuo, me certificando que eu esteja a alguns passos dele. Longe do monstro que decidiu aparecer hoje.
"Não faça isso." Eu resmungo quando ele faz um movimento para se aproximar, a mão estendida para mim. "Não se aproxime. Por favor." Seus olhos vão em direção ao chão, olhando para ele fixamente por alguns segundos antes fechar os olhos com força.
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Hex |h.s| tradução
HorrorPara quebrar a maldição é preciso matar quem a lançou sobre você. Esta fic não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para @waysidestyles