04_ Lucifer.

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Estava com vergonha de mim mesma por ter corado por besteira. Mas o que eu poderia fazer? Estava tímida, envergonhada, cansada. Todos os sentimentos me invadiram e a única coisa que eu fiz foi corar fortemente.

ㅡ Por que está corando? ㅡ David perguntou com um sorriso de ladinho. Era nítido a vermelhidão das minhas bochechas.

ㅡ Eu não sei. ㅡ Falo abaixando meu olhar tentando conter o contado visual com ele.

ㅡ Ei! ㅡ David colocou a sua mão no meu queixo me fazendo olha-lo, e vejo um sorriso no seus lábios. ㅡ Você fica linda assim.

Ah não... isso só serviu para mim corar de novo!

ㅡ Você tá corando de novo? ㅡ David riu vindo até a mim. Ele segurou o meu rosto com as duas mãos ainda rindo. ㅡ Não precisa corar, Quinn. Você tá com vergonha? Nervosa?

ㅡ ... sim. ㅡ Assenti abaixando a minha cabeça novamente. Estava passando vergonha de novo! Só eu mesmo! Estava me sentindo Sanen da vida após o Henry ver ela toda suja de neve.

ㅡ Não precisa, ok? ㅡ Ele alisou a minha bochecha. ㅡ Mesmo ficando linda corada, não quero que fique vergonha comigo. ㅡ Piscou o olho e voltou para a sua posição.

ㅡ Como se fosse possível. ㅡ Resmungo cruzados os braços.

ㅡ O que?

ㅡ Nada. ㅡ Sorrio falsamente para o mesmo. ㅡ Vou continuar meu trabalho. ㅡ Aceno para o mesmo saindo de trás do balcão e indo até o cliente que tinha chegado. Faltava pouco para o expediente acabar, então não tinha muita coisa para fazer.

[...]

ㅡ Bem, eu vou indo tá? ㅡ David falou enquanto eu o acompanhava até a porta.

ㅡ Tudo bem. ㅡ Assenti sorrindo. ㅡ Valeu pela ajuda com aquela cliente que tinha pedido cinco bolos gigantes e doces extras.

Ele tinha me ajudado muito com essa parte da mulher. Ela tinha pedido CINCO bolos GIGANTES e ainda DOCES EXTRAS. Por sorte, o David estava aqui e me ajudou.

ㅡ Não precisa agradecer. Amigos são para essas coisas não são? ㅡ David colocou as mãos no bolso.

ㅡ Amigos? ㅡ Pergunto sem perceber. Eu fiquei chocada com aquilo, eu não esperava que ele quisesse ser meu amigo assim logo de cara.

ㅡ É. ㅡ Ele assentiu. ㅡ Bom, já tô indo tá? Volto amanhã!

ㅡ Tá, te... ㅡ Me auto enterrompo após ouvir o " volto amanhã " dele. Mas antes mesmo de eu perguntar ele já tinha ido embora. Fecho a porta atrás de mim com um sorriso, coloco a minha mão no meu cordão e suspiro. Hoje tinha passado vergonha, fiz bolos e doces para pessoas e... Tinha feito outro amigo.

Ta sorrindo boba assim porque? ㅡ Mic apareceu na minha frente.

ㅡ AH! ㅡ Coloco a minha mão no peito assustada. ㅡ MICHAEL!!! ㅡ Grito indo até ele para bater no mesmo, porém o mesmo já tinha corrido até a escada onde ia para minha casa. Quando estávamos juntos se tornamos crianças, por isso amo muito ele.

ㅡ Não me bate. ㅡ Mic tentou segurar meus braços após eu conseguir alcança-lo e começar a bater nele.

ㅡ Eu tomei um susto tá? ㅡ Dou um tapa no seu braço, isso fez o mesmo ri. ㅡ Quase me matou de susto. ㅡ Jogo meu celular no sofá e olho para ele sério.

ㅡ Mas pelo menos ter fez ri. ㅡ Mic deu de ombros. Não pude evitar um sorriso, ok, mesmo estando um pouco irritada por ele ter me dando um susto ele sempre tem um jeito de me fazer sorri e ri.

ㅡ Ta, ok, tá perdoado. ㅡ Vou até o mesmo e abraço a sua cintura. ㅡ O que veiu fazer aqui??

ㅡ Vim maratonar Lucifer com você. ㅡ Ele sorriu animada, isso me fez sorri também. Ele passou seus braços pela minha cintura me puxando pata a cozinha.

•••

A garota da ConfeitariaOnde histórias criam vida. Descubra agora