Ela é perigosa,fria e calculista. Tudo o que ela mais deseja se vingar do homem que tornou a sua vida infeliz.
Chefe do tráfico, Lalisa não poupa esforços para ter o que deseja.
Mas e Jennie?
Ela só estava no lugar errado, na hora errada. Porém, ela...
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Jennie:
Eu acho que Lalisa tinha cheirando pó demais, e olhe que eu nem sei se ela usa drogas.
É sério mesmo que ela quer que eu vá pra cama com ela?
Acho que ela esqueceu que é tão podre quanto todos aqueles caras que estão lá embaixo.
— Não vou me entregar a você, em mim você não toca- falo com raiva.- não sou um objeto.
Ao contrário só que eu estava pensando, Lalisa parecia não está chateada com o que acabei de falar. Ela estava indiferente.
—Então boa sorte com os caras lá embaixo.- ela fala.
—Você vai mesmo me obrigar a isso?- questiono ela.
—Olha bem nos meus olhos, parece que estou de brincadeira?
Faço que não.
—Que essa seja a última vez que você apronta, agora vai trabalhar.
—E se eu não quiser?- desafio.
Ela sorri de lado, em seguida passa a língua pelo o lábio inferior.
—Então você vai voltar pro quartinho, vai morrer de fome, de sede e sua tia vai sofrer.
Os olhos dela nem piscavam, sua pupila estava bem dilatada. E o olhar dela era assustador.
Lalisa vem até mim, ela segura meu rosto entre as mãos e seu olhar frio penetra no meu.
—Eu não quero perder mais a paciência com você- ela fala com suavidade, mas aquilo era doentio- porquê se isso acontecer, eu não vou conseguir parar e você não quer que nada aconteça com sua tia, não é?
—Não quero.
Ela abre o sorriso gélido, satisfeita com minha obediência.
—Eu vou ser boazinha- fala com calma- te dou até o fim de semana pra transar comigo, prometo ser gentil, se até lá eu não obtiver uma resposta, você vai ter que se prostituir, sim ou sim.
Ela solta meu rosto se afastando de mim. Fico sozinha no quarto, abraço meu próprio corpo com medo.
Estou completamente ferrada.
....
Perdi a noção de quanto tempo fiquei chorando no chão do quarto. O turno já tinha acabado e todas se preparavam pra dormir.
Tomei um banho e vestir uma das roupas que trouxe na minha mala.
Saio do quarto, na intenção de encontrar um lugar para dormir. Não vou dormir no chão, muito menos aonde transaram.
Passo pela parte onde fica o bar, a pista de dança, as mesas e cadeiras. Aquele lugar é tão mais bonito sem toda aquela aglomeração.
Subo as escadas que leva ao camarote, sei que lá em cima tem um sofá super confortável.
