Tráfico - Jenlisa G!P

Kim Jong-in

Lalisa:

A porta do meu coração batia cada vez mais forte, eu não sentia isso desde a morte da Chiara. Era como se ele quisesse voltar a sentir, voltar a me deixar nervosa.

Jennie despertava vários sentimentos em mim, eu não sabia distinguir se eram bons ou ruins, só sei que as vezes queria está com ela.

Sei que ela não quer ficar comigo, que ela está resistindo ao que sente, e eu a entendo perfeitamente, ela tem motivos de sobra para não querer nada comigo.

—Mamãe— Luca fala ao meu lado, estávamos deitados em minha cama. — será que podemos convidar a Jennie pra jantar?

—Ela deve está ocupada com coisas da faculdade.

—Então vamos na casa dela, eu nunca viu pra rua.— reclama chatiado. — por favor, mamãe, vamos na casa da Jennie, aí ela troca seus curativos, tem que trocar né...

Se Luca soubesse o real motivo de eu não querer ir, acho que ele não insistiria tanto pra irmos, fora que estou esperando o Bambam e o Jungkook, quero saber se eles descobriram algo sobre esse tal de Kim Jong-in.

Acho melhor ficar longe da Jennie por um tempo, devo tá confundindo as coisas, ficar longe dela vai me ajudar a esquecer mais rápido.

—Filho, hoje a mamãe não pode sair, tenho um trabalho pra fazer com os meninos, mas outro dia a gente vai, tudo bem?

—Ta bom.—ele responde suspirando. — eu vou jantar, você vem?

—Eu tô sem fome, mas ficarei feliz se você compartilhar a sobremesa comigo.

Ele sorri concordando e sai logo em seguida.

Tudo vai ficar Mais difícil agora, com esse cara novo no pedaço, tudo se complica. Terei  que convocar uma reunião de urgência com o pessoal, modificar todo esquema de segurança da minha casa, fazer uma revisão na lista do pessoal que trabalha pra mim e  ver quem entrou agora observar se tem algum infiltrado.

É por esse e outros motivos que não quero trazer a Jennie pra minha vida, ela seria um alvo fácil pra esses caras. Eles a veriam como algo que me deixaria vulnerável, e eu já tenho que me preocupar com o Luca.

Meus amigos sabem se cuidar, e cada um tem seu próprio esquema de segurança, porém eles também são prioridade pra mim, até porquê são minha família.

Admito que gostaria de ter o Jennie aqui  comigo,  sei que meus sentimentos por ela são confusos, mas também sei que uma parte de mim a quer,  mas não seria justo com ela, ela acabou de voltar pra faculdade, tem sua vida outra vez, não posso privar de ela de ser  feliz, não quero ninguém em cima dela a ameaçando.

São da cama decidido a ocupar minha cabeça com outra coisa, mas meu celular toca atraindo minha atenção, era número privado.

—Alô.

—hora, hora, se não é a famosa Lalisa Manoban— uma voz masculina fala do outro lado da chamada. — não foi tão difícil conseguir seu número.

—Quem é?

—Kim Jong-in, seu novo amigo.

—Não lembro de ter contratado um otario pra pegar no meu pé. O que quer?

—Quero meu segurança de volta.

— Isso não vai ser possível, eu já fiz foi enterrar o seu capangazinha de merda.

Ele fica calado, acho que o cara era importante... que pena, não é mais.

— Você está brincando com fogo Lalisa, pra uma mulher não deveria se achar tanto.

—E você não deveria cantar de machão pra cima de mim, eu que mando nessa porra, você num é nada.

O escuto rir.

—Sabe, essa garota de cabelos castanhos escuro, baixinha, ela é muito bonita.

Jennie....

—meus homens a viram saindo da sua casa algumas vezes, eles a seguiram e descobriram onde ela mora, ela é alguma coisa sua?

—Não, ela é uma enfermeira— minto, ele não pode tocar nela.

— Sério? Uma enfermeira que mora no seu apartamento? É feio mentir Manoban, pensei que fosse mais honesta. Já sei tudo sobre a Jennie, ela ainda não é enfermeira.

—Se você acha que vai me atingir a usando, você está muito enganado, ela não é ninguém.

Sento na cama e puxo o notebook que estava no criado mudo. Mando um comando pro Bambam, peço pra ele ir buscar a Jennie agora mesmo.

—Não importa quem ela é, o que importa é acabar com você e assumir o seu império rainha, você já passou tempo de mais. — ela fala com ambição.

—se eu passei tempo demais no poder, é porquê eu sou boa no que faço, você vai ter que ralar muito pra tirar meu império. Acho melhor você ficar esperto, se não vai amanhecer com um tiro no meio da sua testa.

Encerro a ligação, disco o número do Bambam me sentindo nervosa.

—estamos indo buscá-la agora mesmo.— bambam fala assim que atende. — liguei pra ela, ela está um pouco nervosa, parece que a seguiram quando ela saiu da faculdade hoje.

—Trás ela pra cá, pede pra fazerem uma escolta. — peço. — Bambam, cuida dela como se estivesse cuidando de mim.

—Não vai acontecer nada com a sua mulher. — ele fala num tom descontraindo.

—Não é hora pra brincadeira.

—Eu sei, fica calma, ela vai chegar em casa sã e salva.

Assim espero.