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Lalisa:

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Lalisa:

Tínhamos conseguido sair da vista do Helicóptero da polícia. Rosé estava certa, a estrada de barro era contornando por árvores, a polícia não ia conseguir nos ver.

Rosé tinha passado pelo rádio que ela é o caminhão já estavam se aproximando, tínhamos estacionado pra esperar que eles chegassem.

Aproveito que ainda temos alguns minutos e pego meu celular no bolso, disco o número da Jennie, quero saber se o Luca está bem.

Ela demora um pouco mais logo atende.

alô—a voz dela soa rouca, como se tivesse acabado de acordar. —Quem é?

—É a Lisa, queria saber do Luca, ele está melhor?

—Lisa?—Pergunta numa lentidão. — Lalisa?

—Sim Jennie, Lalisa, fumou alguma coisa?

—Grossa.

—Você bem que gosta, até sentou com vontade. — falo.

—O Luca está bem, a febre baixou e agora ele tá dormindo. —fala mudando de assunto.

Você vai ficar ai em casa? — pergunto curiosa.

Vai saber lá porque eu quero que ela fique...na verdade eu sei, mas adoro complicar as coisas.

—Sim, está tarde e acabei dormindo agarrada com o Luca...quando ele melhorar eu vou pra casa.

—então tá, tchau.

—Cuidado Lisa...

Encerro a ligação com o coração batendo forte.  Sorrio disfarçadamente enquanto guardo o celular.

Estou fudida, sei que sinto alguma coisa por ela, que gosto de como ela se preocupa com meu filho, sei que gosto dela, mas não sei se é o certo trazê-la pra minha vida, seria uma pessoa a mais para se preocupar.

—Se preparem— Bambam fala chamado minha atenção.—eles chegaram.

Vejo os faróis dos carros, seguidos pelos faróis fortes do caminhão. Rosé estaciona o carro descendo.

O caminhão para levantando um pouco de poeira.

Ali dentro continha 100 sacos com 50k de pó, cada um. Aquilo ali era l suficiente pra me fazer apodrecer na cadeia caso fosse pega.

O motorista do caminhão abre a porta pra descer, mas sou supreendida quando ela aponta uma arma pra mim e atira.

O som ensurdecedor do tiro ecoa pela estrada vazia. Meu corpo vai ao chão com o impacto da bala.

Puta que pariu.

Sentia meu ombro pesado, uma dor forte se alastrava por todo o meu corpo. Conheço bem essa dor, levar um tiro é ruim pra cacete.

—AHHHH.— grito quando o sangue começa a esfriar. —CARALHO.

Os sons de tiros começam. Aquilo vai chamar atenção dos federias que estão na fronteira.

—Lalisa, vamos tirar você daqui, é uma emboscada. —escuto Rosé falar.

—O carregamento — falo com a voz arrastada.

—Não se preocupa, Bambam tomou posse do caminhão.

A voz deles estava ficando cada vez mais distante.

—Lalisa...

—Lisa..

...

Eu conseguia sentir uma mão bem leve e macia acariciando meu rosto, acho que era um anjo tentando me acordar.

Será que morri e estou no céu?

Para de ser doida, traficante não vão pro céu...

É, traficante ao pro inferno, então só pode ser o capeta me alisando. Tenho que falar que não gosto de macho.

—Abro os olhos devagar, mas fecho por conta da claridade. As chama do inferno são fortes demais.

—Lisa...

Porque o capeta tem a voz da Jennie?

—Ela tá delirando. —a escuto falar— deve ser a febre, está alta demais.

Febre?

Abro meus olhos outra vez. A primeira coisa que vejo é Jennie. Ela sorri parecendo aliviada.

Luca aparece ao lado dela e sorri mostrando os dentes.

—que bom que acordou mamãe.

—O que aconteceu?— pergunto sentindo minha boca seca.  Sentia meu corpo quente e minha cabeça doía.

—Luca, vai avisar aos outros que sua mãe acordou. —Ele faz que sim e sai correndo. 

—Como se sente?— Jennie pergunta.

—Meu ombro está doendo e minha garganta está seca.—falo— Você que tirou a bala?

—Foi, fiz o melhor que pude, mas já aviso que vai ficar uma cicatriz bem feia.

Ela faz uma careta bem engraçada.

—Tudo bem, é apenas mais uma pra coleção.  —Falo.  — obrigada por cuidar de mim. 

—De nada, Lisa. —ela morde o lábio inferior envergonhada.

Inclino meu corpo com cuidado, levo minha mão livre até o rosto dela, Jennie me olha sem entender.

—Lisa? Não me lembro de te da essa intimidade. —Jennie começa a rir achando graça.

—Você não manda em mim Lalisa, não mais.

—mas você quer que eu mande, principalmente se for pra sentar em mim. —Provoco-a puxando mais pra perto, ficar deitada é uma merda.

—Você é muito convencida!— ela afirma me olhando nos olhos.

—E você gosta!

—Quem te disse isso?

—Seus olhos. — falo e logo em seguida a beijo.

Eu já sei " eu tenho um coração"

Vão a merda.

.....

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Tráfico  - Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora